sábado, 6 de fevereiro de 2016

E AGORA, BARROSO TERÁ CORAGEM DE RECONHECER SEUS ERROS?

Barroso terá de justificar seu voto equivocado

É enorme a expectativa quanto ao parecer do novo relator Luís Roberto Barroso, na ação sobre o rito do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Como toda certeza, jamais o bem-sucedido advogado carioca esteve diante de uma causa tão difícil. Até porque estará defendendo a si próprio, já que se vê diante da espinhosa tarefa de justificar seu ensandecido voto proferido na sessão de 17 de dezembro, que foi baseado em situações inexistentes e manipuladas.
Como poderá justificar ter desconsiderado a expressão “e nas demais eleições”, ao ler o dispositivo do Regimento da Câmara? Como manter a acusação de que o presidente da Câmara teria alterado a seu bel prazer o rito do impeachment “no meio do jogo”, se nada disso existiu?
UMA FRAUDE INEXISTENTE
No entanto, ele jamais exibiu a tal gravação, porque nunca existiu esta fraude. O único vídeo do voto dele que existe na internet e já teve um número extraordinário de acessos é o original da TV Justiça, sem edição, e tudo isso comprova a má fé do ministro Barroso ao contestar o parecer do relator original, Edson Fachin, que estava corretíssimo, na forma da lei.
Diante desta situação anômala, o certo é que Barroso está diante da missão impossível de defender seus erros. Com toda certeza, seria mais honesto que ele admitisse ter se equivocado, apresentasse uma justificativa qualquer e se desculpasse perante o plenário do Supremo e a opinião pública nacional. Mas é muito difícil que isso aconteça.
POR Carlos Newton

FONTE:http://tribunadainternet.com.br/e-agora-barroso-tera-coragem-de-reconhecer-seus-erros/

Esquerdas resolvem demonizar a Polícia Militar de SP por causa de foto de criança com uniforme. E vestida de bandido, pode?

A perda da luta de classes como referência intelectual da esquerda gerou movimentos de impressionante delinquência intelectual, ética e moral. Os esquerdistas veem na Polícia Militar um inimigo porque alimentam a ilusão de que o bandido é só um revolucionário que ainda não encontrou o seu real inimigo. A PM, como é sabido, apanha na imprensa muito mais do que o crime organizado

  
A foto que gerou o berreiro. O que há de errado nisso?
A foto que gerou o berreiro. O que há de errado nela? Ruim seria se fantasiar de membro do crime organizado
Tenho certa nostalgia intelectual do tempo em que as esquerdas se ocupavam da luta de classes e tentavam fazer revolução… Hoje em dia, estão no poder, parte delas vive pendurada nas tetas do Estado — sem trabalhar —, e sua ocupação política é justificar crimes e criminosos e demonizar pessoas decentes. Vamos ver.
Na terça-feira, o Facebook e o Twitter da Polícia Militar de São Paulo publicaram uma foto de uma bebê de quatro anos usando uma réplica do uniforme da PM. Ela segurava um cassetete e uma algema. As páginas de esquerda na Internet fizeram um enorme estardalhaço. Uma criança estaria sendo usada para fazer a apologia da violência.
Evidentemente a foto foi enviada à PM. Uma vez publicada, a mãe da criança chegou a expressar sua gratidão. Pressionada depois pela imprensa, que resolveu endossar as boçalidades esquerdistas, afirmou que não havia autorizado a divulgação. Por isso, o comando da corporação resolveu tirar a imagem do ar. Um representante da OAB, para não variar nos dias que correm, resolveu falar bobagem pelos cotovelos. Já chego lá.
Uma profissão
Ser um policial militar só não é uma profissão como qualquer outra porque é muito mais arriscada. Mas profissão é. Crianças se vestem de médicos, de engenheiros, de super-heróis, de fadinhas… Por que não poderiam se fantasiar de policiais? É escusado dizer que, tivesse o bebê se caracterizado como bandido, ninguém daria um pio.
A perda da luta de classes como referência intelectual da esquerda gerou movimentos de impressionante delinquência intelectual, ética e moral. Os esquerdistas veem na Polícia Militar um inimigo porque alimentam a ilusão de que o bandido é só um revolucionário que ainda não encontrou o seu real inimigo. A PM, como é sabido, apanha na imprensa muito mais do que o crime organizado.
Pior: a esta força cabe enfrentar os fascistoides e milicianos de supostos movimentos sociais como MTST, MST e Passe Livre. Como é sabido, os trogloditas provocam a política, avançam contra os limites estabelecidos pela tropa em atos de rua, buscando a reação dos policiais para que possam, depois, sair por exibindo as suas “chagas”.
É evidente que não há nada de errado em uma criança usar uma réplica do uniforme da Polícia Militar. Certamente há maus policiais numa corporação que reúne quase 100 mil indivíduos. Mas é a exceção, não a regra. Mas ousaria dizer que a porcentagem de maus profissionais nessa profissão é inferior à de muitas outras, se não for da totalidade. Eu garanto que num universo de 100 mil professores, a proporção de picaretas é muito maior. O mesmo se diga num de 100 mil advogados. Ou de 100 mil jornalistas.
OAB
Um tal Ariel de Castro Alves, coordenador estadual do Movimento Nacional de Direitos Humanos e membro da Comissão da Criança e do Adolescente do Conselho Federal da OAB, resolveu exercer direito criativo e afirmou, o que é um espanto!, que a foto viola o Artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que pune com pena de seis meses a dois anos quem “submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento”.
Mas onde está o vexame ou o constrangimento? O doutor tenta explicar:
“A criança é colocada em uma situação constrangedora, vexatória. Foi exposta com uma arma, ainda que não seja uma arma de fogo, mas armas usadas para reprimir, como o cassetete e a algema para prender”.
Achando que não havia falado bobagem o bastante, avançou:
“Por ela [a criança] ter sido colocada com símbolos de repressão e violência de uma polícia vista como repressiva, ela pode passar por situações de constrangimento na escola”.
Polícia vista como “repressiva” por quem? Notem que o fala do doutor Ariel associa necessariamente a PM ao mal. Ele deveria assinar um documento em cartório recusando, doravante, na sua vida privada,  qualquer serviço que possa ser exercido por Policiais Militares. Se um dia notar que sua casa está sendo invadida, doutor Ariel deve ligar para Marcola, não para a PM “repressiva”, que recorre à “violência”.
Crianças de parada
Vejam na próxima parada gay a quantidade de crianças nas ruas. E, convenham, não se trata exatamente de um ambiente dos mais adequados aos infantes. Eu vi, de pertinho, uma Marcha de Feministas na Paulista, muitas delas vestindo apenas calcinha. E lá estavam crianças, bebês, adolescentes…
As manifestações do PT, da CUT, do MST e do MTST também vivem coalhadas de menores. Duvido que o digníssimo Ariel tenha se ocupado da questão.
Na hora em que quiser, basta olhar de lado, Ariel verá adultos usando crianças como pedintes. O que a OAB já fez a respeito. E elas não estão escondidas. Encontram-se em qualquer esquina da Paulista. E Ariel se ocupa de uma família que pôs uma farda na criança porque certamente se orgulha da profissão do pai, mãe ou algum parente próximo?
É o fim da picada!
Mas a reação para a Polícia Militar não poderia ter sido melhor. Tão logo as esquerdas e a imprensa começaram a demonizar a corporação, d Brasil inteiro chegaram muitas dezenas de fotos de crianças com o uniforme da PM local.
Não se enganem: povo gosta de Polícia e de ordem. Quem detesta a PM e nutre simpatia por bandidos e baderneiros são subintelectuais do miolo mole e esquerdistas chinfrins.
A nota
Encerro com uma nota que Ricardo Gambaroni, comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, transmitiu a todos os seus subordinados. Endosso cada palavra.
Prezados policiais militares,
Houve surpreendente repercussão nas redes sociais depois da publicação da imagem de uma criança com vestimenta representativa do uniforme da Polícia Militar na fanpage (do facebook) “Polícia Militar do Estado de São Paulo”, em razão de críticas recebidas de parte da imprensa.
O Comando Geral decidiu retirar a referida imagem, não em razão do “uso do uniforme” por parte da criança, o que muito nos orgulha, mas em virtude de necessária análise quanto à efetiva autorização para uso da imagem, não obstante a própria mãe ter elogiado e agradecido a publicação.
Não há impedimento legal quanto à publicação de imagens de crianças nas condições indicadas, desde que devidamente autorizada pelo responsável. Da mesma forma, a presença de crianças com vestimentas representativas dos uniformes da Polícia Militar em eventos diversos (muitas delas filhos de policiais militares) somente abrilhanta o momento de valorização dos nossos profissionais com uma visão de futuro e perpetuação dos valores institucionais.
O uniforme cinza-bandeirante da Polícia Militar simboliza valores fundamentais para a comunidade, tais como o patriotismo, a proteção, o civismo, a honestidade, a honra, a coragem e a dignidade humana.
O Comando Geral acompanha os desdobramentos do episódio e manterá o efetivo sempre informado pelo canal oficial de comunicação.
#podeconfiarpmesp
Ricardo Gambaroni
Coronel PM Comandante Geral
Por: Reinaldo Azevedo




FONTE:http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/esquerdas-resolvem-demonizar-a-policia-militar-de-sp-por-causa-de-foto-de-crianca-com-uniforme-e-vestida-de-bandido-pode/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+ReinaldoAzevedo+%28Reinaldo+Azevedo%29

NOTA DE REPÚDIO DA PM DF

A PMDF vem publicamente manifestar seu repúdio à forma desrespeitosa com que o repórter Antônio de Castro, da Rede Globo de Televisão, noticiou durante a apresentação do Programa DFTV 2ª edição, desta sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016, o seguinte comentário:

“Novas imagens do Globocop mostram a quantidade impressionante de viaturas na BR-070. São quatro helicópteros. A nossa equipe contou 20 viaturas da PM, mais as viaturas da Polícia Civil, dos Bombeiros também são várias viaturas, além do Instituto Médico Legal, porque um PM morreu neste acidente”.

Nós policiais militares nos importamos, vivemos e nos compromissamos em garantir a ordem pública, mesmo com o sacrifício da própria vida. Reunião de viaturas acontece todos os dias: para defender a comunidade; para garantir o direito constitucional das manifestações; para permitir que outros órgãos possam executar suas atividades; para possibilitar que todas as manifestações sociais e culturais possam ser desenvolvidas com ordem e segurança, tais como: partidas de futebol, shows, artes marciais, projetos infantis, corridas de rua, passeios ciclísticos, festas populares, festivais de músicas e muitos outros eventos.

Neste próximo final de semana, milhões de foliões se reunirão para cantar, dançar, enfim se divertir, e lá estarão milhares de abnegados policiais militares para garantir o direito de cada cidadão.

Talvez os que veiculem as notícias não tenham consciência de sua responsabilidade social e, consequentemente, do prejuízo que causam quando narram um fato para a sociedade adicionando interpretações tendenciosas, sarcásticas e desumanas.

A morte de um ser humano diz respeito a todos. E quando se trata de um profissional de segurança pública que diariamente se arrisca para preservar a vida e o patrimônio alheio?

No momento de dor de toda a família policial militar, nos entristeceu a forma desrespeitosa como o repórter Sr. Antônio de Castro se manifestou. Não esperamos que Vossa Senhoria se entristeça com a morte de um policial, mas exigimos respeito com a nossa Instituição, com todos os policiais, com a família do nosso valoroso Renato Fernandes da Silva, que faleceu no cumprimento de seu dever.

A PMDF se solidariza com a família dos policiais militares acidentados, honrando seus profissionais e valorizando a importância de cada um de seus integrantes.
Brasília – DF, em 5 de fevereiro de 2016.

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

Por inépcia da denúncia, STJ tranca parte do caso mensalão do DEM


O Ministério Público do Distrito Federal errou ao considerar que o pagamento de vantagem indevida a ocupante de cargo público é ao mesmo tempo corrupção e lavagem de dinheiro, no chamado mensalão do DEM. Por isso, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça trancou todas as denúncias de lavagem de dinheiro oferecidas no processo da operação apelidada de caixa de pandora.
Por unanimidade, o colegiado entendeu que a inicial do Ministério Público Federal foi inepta, seguindo o relator, ministro Reynaldo Fonseca. A decisão é desta quinta-feira (4/2) e abrange todas as acusações de lavagem de dinheiro aos envolvidos na operação.
A operação apurava o repasse de dinheiro pelo ex-governador do DF José Roberto Arruda a deputados distritais para ampliar a base aliada. Esse dinheiro, segundo o MP, vinha de empresas que tinham contratos de prestação de serviços com o governo do Distrito Federal, principalmente na área de tecnologia da informação. 
O trancamento da denúncia foi decidido em Recurso em Habeas Corpus impetrado por José Geraldo Maciel, ex-secretário da Casa Civil do Distrito Federal. Ele é defendido pelos advogados Eduardo Toledo e José Carlos Cal Garcia, que também representam o ex-deputado distrital Leonardo Prudente (DEM), então presidente da Câmara Legislativa do DF, e Onézio Ribeiro Pontes, ex-assessor de imprensa de José Roberto Arruda, nesse caso. Também assinam a peça os advogados José Francisco FischingerMarcus Vinícius Figueiredo e Luis Henrique César Prata.
A operação foi deflagrada em novembro de 2009, com base em delação premiada de Durval Barbosa, então secretário de Relações Institucionais do DF. Na época, vídeos gravados por Barbosa a pedido da Polícia Federal mostravam Arruda repassando bolos de dinheiro a assessores.
De acordo com as alegações dos advogados, o Ministério Público do DF imputou ao mesmo fato — o recebimento de dinheiro ilegal — dois crimes diferentes: corrupção e lavagem de dinheiro. Para a defesa, isso torna a denúncia inepta. Para configurar lavagem é preciso que haja um crime anterior e um fato consequente a esse crime, com a ocultação da origem ou a dissimulação da natureza.
No caso da caixa de pandora, o MP afirmou que o uso de meios escusos para o recebimento de dinheiro em troca de apoio parlamentar é lavagem, já que se trata de uma ocultação de dinheiro. Mas, segundo o RHC, o pagamento de maneira oculta faz parte da natureza e da estrutura do crime de corrupção, e não de lavagem. A lavagem seria se os deputados, depois de recebido o dinheiro, tentassem ocultá-lo, ou esconder sua origem, de alguma forma.
A 5ª Turma do STJ concordou. Para os cinco ministros, ao usar a natureza do crime de corrupção para classificar um ato como lavagem de dinheiro o MP ofereceu uma denúncia inepta. E por isso trancou a parte da ação penal que trata do crime de lavagem. As acusações de corrupção e quadrilha continuam.
RHC 57.703


FONTE: http://www.conjur.com.br/2016-fev-05/inepcia-denuncia-stj-tranca-parte-mensalao-dem