Caro Cidadão
Brasileiro,
O Brasil, hoje, é um
país de grandes contradições, é grande e ao mesmo tempo pequeno! É verdade! O
Brasil é grande em riquezas e em recursos naturais, e muito pequeno na
qualidade de vida da maior parte de sua população.
Ao falarmos em
qualidade de vida, devemos logo pensar na garantia da própria vida e no direito
de ir e vir, de forma livre e segura.
Entre os direitos que devem ser tutelados pelo Estado, a proteção à vida
é, por definição, o mais relevante. Por isso, a segurança pública deveria
ocupar um lugar central nos debates políticos. Mas não é o que acontece hoje no
Brasil.
Ao contrário que diz
os atuais governos, o Brasil possui números estatísticos superiores a Países
que estão submetidos à guerra civil. A taxa de homicídios brasileira em 2012 ficou em 25,8 assassinatos por
100.000 habitantes a cada ano. O índice é três vezes maior do que o do
Haiti e superior a países em situação calamitosa, devastados por conflitos
internos, como Ruanda e Sudão.
Dois terços das vítimas são jovens de até 30 anos, o que torna o
custo da violência ainda mais devastador: são milhares de famílias desfiguradas
e milhares de pessoas que perdem a vida no auge da força produtiva.
E o que vemos no cenário político? Políticos entram em nossas corporações, fazem 13 ou
mais promessas – e não cumprem nenhuma - levam os nossos votos e de nossas
famílias a cada eleição, e nada muda, mandato após mandato, gestão após gestão!
Percebemos que os políticos pouco entendem de segurança! Digo que fazem
sempre a política de segurança “polícia e ladrão”. Isto mesmo! Aquela
brincadeira de criança, que brincávamos! Era só um dizer: “eu sou polícia e
você é ladrão.... corre, corre, corre... pois já, já, vou atrás de você”.
Para alguns políticos e governos, a segurança é tratada com a política
“polícia e ladrão”. Acham que é só nomear um grupo de pessoas de um lado, para
figurarem como policiais, pagam seus baixos salários e dão alguns equipamentos,
e deixa-os a cargo de perseguirem os infratores da lei, simplesmente assim!
A segurança é tratada como política de governo e não Política de Estado!
Entra o governo vermelho e diz que vai implantar a “polícia cidadã”. Vem o
governo azul e diz que vai implantar a “tolerância zero”. E por aí vai... Os
governos são especialistas em criar “slogans”, como se o problema da segurança,
se resolvesse apenas com marketing!
Não temos no Brasil órgãos nacionais, com autonomia regulatória e
executiva, ligado à Segurança Pública e à Proteção Civil. Estamos subordinados
a um ministério – o Ministério da Justiça! Pasmem os Senhores! Este, geralmente
chefiado por um político ou um burocrata, com formação jurídica, ligado aos direitos
humanos. Ora, a segurança pública em nosso país, em nível nacional, é chefiada
por uma pessoa que não faz parte da segurança pública?!!! Isto mesmo! Pasmem todos!!!
Seria o mesmo que colocar um jogador de futebol, a frente da pasta da saúde,
por exemplo.
E o Estado, os governos, os
políticos, a imprensa, a sociedade civil organizada e todos nós cidadãos,
assistimos o crescimento da violência e da criminalidade, de forma impotente,
passivos, sem nenhuma reação!
O cidadão é a maior vítima da
ineficiência das péssimas políticas públicas de Segurança em nosso País!
Não podemos e nem poderíamos ficar
omissos diante de tanta falta de habilidade nesta área!
Por esta razão, nós, da área da
Segurança, nos reunimos e propomos mudanças! Nós cansamos de levar políticos
para dentro de nossas corporações e de tentar sensibilizar os governos, para as
questões que afligem nossas instituições e nós, agentes da segurança, que executamos
as nossas atribuições constitucionais.
Vemos que a política levada para
dentro da segurança não resolve! Os números não mentem!
Estamos propostos a fazer o processo
inverso. Queremos que a segurança entre de frente no sistema político brasileiro.
Não podemos admitir mais que pessoas que nunca correram atrás de um bandido ou
nunca socorreram uma pessoa num determinado incêndio, venha ditar os “seus
achismos” em uma área tão sensível, que exige antes de tudo, vivência e
experiência profissional.
A história política brasileira nos
ensina o que uma ação de segurança, feita por pessoas sem a experiência técnica
na área, pode resultar sérios prejuízos. No governo militar, os presos
políticos eram colocados na mesma cela prisional, ao lado dos presos comuns. E
o que isso resultou? A convivência destes dois grupos distintos, um intelectual
e o outro operacional, fez com que surgisse, o crime organizado brasileiro, mas
especificamente, os Comandos Vermelhos, Falanges Vermelhas, Amigos dos Amigos e
PCCs da vida.
Portanto, vemos que a Segurança deve
ser feita por quem entende de segurança. E isto inclui, não apenas a execução
da segurança, como também, primordialmente, o planejamento das políticas
públicas necessárias para a sua operacionalização.
Estamos dizendo não aos teóricos, aos
burocratas e aos demais políticos de plantão! Estes, apenas tiram proveito, da
nossa triste realidade.
Estamos dizendo sim, para que o
agente de segurança possa se tornar um vereador, um deputado estadual ou
distrital, um deputado federal, um senador, um prefeito, um governador, e até
quem sabe, um presidente da república. Só assim, teremos um exército de pessoas
no mundo político, engajados com esta causa tão importante para a nossa
sociedade.
A União Para a Defesa Nacional, não
será mais um partido político. A UNIÃO se propõe a entrar no sistema político,
não apenas para defender os direitos e garantias corporativistas de nossas
instituições, mas sim, influir na qualidade das políticas públicas ligadas a
segurança do cidadão.
Por esta razão, a UNIÃO, não será
apenas o partido daqueles que fazem segurança, mas será, o de toda a população
brasileira.
Este dia 20 de novembro de 2013, é
sim um dia histórico para todos os brasileiros. É o dia em que a política
nacional começa a perceber a Segurança como uma área vital em nosso País.
TENENTE RAJÃO – Membro Fundador e integrante da
Executiva Nacional do Partido em Formação UNIÃO PARA A DEFESA NACIONAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.