Clubes privados atraem muitos visitantes ao local, mas não há placas alertando para o risco
Além das piscinas de água quente, Caldas Novas atrai muitos turistas por causa do Lago Corumbá, cercado por áreas verdes e clubes privados, onde há condomínios de luxo, passeios de lancha e prática de mergulho. No entanto, o Corpo de Bombeiros da cidade goiana, distante cerca de 230km de Brasília, decidiu lançar uma alerta contra o nado no reservatório, após um visitante de Goiânia perder metade de um dedo ao ser mordido por uma piranha no último fim de semana. A corporação registrou 20 ataques como esse apenas em 2013. Muitos provocaram mutilações.
Houve um aumento da população das piranhas nos últimos quatro anos no Lago Corumbá, em Caldas Novas, por isso os ataques se intensificaram, segundo os bombeiros. Os cardumes estariam sendo atraídos pelos restos de comida jogados na água pelos banhistas. “Em todos os locais onde ocorreram os acidentes, havia sobras de alimentos nas margens. Esses pontos ficam nas proximidades dos clubes, onde as pessoas costumam passar o dia bebendo e comendo, à margem do lago”, explicou o tenente-coronel Mauro Gonçalves.
Houve um aumento da população das piranhas nos últimos quatro anos no Lago Corumbá, em Caldas Novas, por isso os ataques se intensificaram, segundo os bombeiros. Os cardumes estariam sendo atraídos pelos restos de comida jogados na água pelos banhistas. “Em todos os locais onde ocorreram os acidentes, havia sobras de alimentos nas margens. Esses pontos ficam nas proximidades dos clubes, onde as pessoas costumam passar o dia bebendo e comendo, à margem do lago”, explicou o tenente-coronel Mauro Gonçalves.
O secretário de Comunicação de Caldas Novas, João Paulo Teixeira, alega que o reservatório não tem áreas públicas e todo o acesso é feito por meio de propriedades privadas, como condomínios residenciais, hotéis e clubes. Por isso, segundo ele, a administração municipal não tem obrigação de fixar alertas.
O secretário disse ainda que a superpopulação de piranhas no lago é “antiga” e que a prefeitura fez “inúmeras ações” para tentar controlar o nascimento de mais peixes da espécie, mas não obteve sucesso. Ele ainda joga toda a responsabilidade para Furnas. “É ela quem opera as usinas hidrelétricas. Em agosto, fizemos um pedido para Furnas enviar biólogos para a região e estudar uma forma de combater a proliferação das piranhas”, afirmou João Paulo.
FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/04/26/interna_cidadesdf,424827/bombeiros-registram-ocorrencias-de-pessoas-feridas-por-piranhas-em-caldas.shtml
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