Aliado do senador Aécio Neves (PSDB) em Minas Gerais, o PDT terá de apoiar integralmente a presidente Dilma Rousseff (PT) em sua campanha à reeleição, na qual o embate será diretamente com o tucano. A indicação partiu do presidente nacional da legenda, ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi, que, em reunião com os filiados pedetistas ontem, em Belo Horizonte, garantiu que vai cobrar fidelidade partidária. Segundo o dirigente, apesar de o PDT caminhar para apoiar a candidatura de Pimenta da Veiga (PSDB) ao governo de Minas, nacionalmente o apoio será da petista.
“Não é uma questão de não tolerar (infidelidade), está no estatuto. Uma coisa é o palanque regional e a outra é o palanque nacional. Já tivemos esse indicativo, e a partir do momento em que a convenção do dia 10 confirmar, todos os filiados, do presidente nacional ao mais simples militante, são obrigados a acatar a decisão da maioria”, afirmou Lupi. O presidente admitiu que o fato de ser Aécio Neves o pré-candidato à Presidência é um complicador, mas não aliviou. “Ele é meu amigo, esta semana almocei com ele. Agora, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”, afirmou.
Se depender das lideranças mineiras, será difícil conseguir o alinhamento. O presidente do PDT, Mário Heringer, adiantou que a direção regional deve pedir a liberação dos filiados no apoio a Aécio. “Este ano temos uma condição peculiar que é a de ter um candidato mineiro, que já foi governador de Minas Gerais. Vamos tentar junto à Executiva nacional liberar esse apoio”, adiantou.
Pelo discurso do presidente Carlos Lupi, no entanto, não será fácil conseguir o aval para ser infiel. Segundo ele, os pedetistas podem até apoiar o candidato de Aécio ao governo do estado, mas no plano nacional terão de se curvar a Dilma. “Não tem como (liberar) porque senão o partido deixa de ser uma instituição. O partido não é um bem particular, é uma instituição, não tem como fazer isso”, afirmou. Pouco antes, em conversa com os filiados, Lupi havia dito que o PDT é o partido das traições. Ele citou casos recente em Uberlândia e Uberaba, no Triângulo Mineiro.
Se depender das lideranças mineiras, será difícil conseguir o alinhamento. O presidente do PDT, Mário Heringer, adiantou que a direção regional deve pedir a liberação dos filiados no apoio a Aécio. “Este ano temos uma condição peculiar que é a de ter um candidato mineiro, que já foi governador de Minas Gerais. Vamos tentar junto à Executiva nacional liberar esse apoio”, adiantou.
Pelo discurso do presidente Carlos Lupi, no entanto, não será fácil conseguir o aval para ser infiel. Segundo ele, os pedetistas podem até apoiar o candidato de Aécio ao governo do estado, mas no plano nacional terão de se curvar a Dilma. “Não tem como (liberar) porque senão o partido deixa de ser uma instituição. O partido não é um bem particular, é uma instituição, não tem como fazer isso”, afirmou. Pouco antes, em conversa com os filiados, Lupi havia dito que o PDT é o partido das traições. Ele citou casos recente em Uberlândia e Uberaba, no Triângulo Mineiro.
FONTE: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2014/04/27/interna_politica,522991/carlos-lupi-quer-pdt-em-palanques-divergentes.shtml
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