Chama a atenção da polícia ataques a comércios em dias de pagamento, além de ações em agências bancárias
"(A loja) Parece uma fortaleza. Tenho grade de ferro, porta de ferro e de vidro e alarme. Se eu estou fora, aviso os comerciantes vizinhos e peço para alguém ficar de olho" Sandra Nascimento, 37 anos, dona de loja de roupas em Ceilândia |
Os ataques recentes a comércios, a bancos e a funcionários de empresas nas saídas de agências chamaram a atenção da polícia pelos altos valores levados pelos bandidos. Em menos de 24 horas, grupos distintos de criminosos renderam vítimas em diferentes cidades do Distrito Federal e fugiram, no total, com, pelo menos, R$ 145 mil em dinheiro. Ontem à tarde, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), dois homens, um deles armado, roubaram R$ 55 mil da Caenge S/A Construção, quando dois funcionários deixavam um banco. Na quinta-feira, assaltantes recolheram R$ 50 mil da unidade do Banco de Brasília (BRB) do Shopping Popular. No mesmo dia, um restaurante da 406 Sul teve prejuízo de R$ 40 mil.
O diretor-geral da Polícia Civil do DF, Jorge Xavier, afirmou que o roubo de grandes quantias não é frequente na capital federal. “Chamou a atenção pela grande quantidade de dinheiro em um curto espaço de tempo, mas, a princípio, não há conexão com os fatos ocorridos nos últimos dias”, ponderou.
Em um dos casos mais recentes, os funcionários da Caenge foram abordados ontem, por volta das 14h, ao pararem o carro diante de um semáforo. Eles foram rendidos por dois homens em uma moto branca. Estavam armados e levaram R$ 55 mil recém-sacados em uma agência do BRB, na Quadra 5C do SIA, a cerca de 300m do local da abordagem. Além disso, os criminosos levaram a chave do veículo. Apesar de não terem sofrido agressões físicas, os empregados precisaram ser liberados do serviço por causa do abalo psicológico.
O diretor administrativo e financeiro da construtora, Arnóbio Neto Durães, informou que o prejuízo calculado até agora é maior do que a quantia levada pelos bandidos. “Temos a questão psicológica dos funcionários e a necessidade de contratar mais seguranças particulares porque no SIA não tem. Mas um setor de indústria como esse deveria ter uma segurança mais forte. Sentimo-nos sem nenhum apoio”, queixou-se Arnóbio.
No Núcleo Bandeirante, uma outra ação ficou marcada pela violência. Os assaltantes armados renderam a funcionária que abria uma lotérica, pouco antes das 6h. A vítima teve os cabelos puxados e foi obrigada a ficar de joelhos, enquanto os criminosos procuravam malotes. Além de dinheiro, levaram o que tinha nas gavetas dos guichês. Segundo testemunhas, fugiram em um carro branco. O sistema de câmeras do local não estava ligado no momento do ataque. O funcionário da banca localizada ao lado da lotérica Reginaldo da Silva, 44 anos, disse que tem medo. “A gente trabalha como receio de que alguma coisa aconteça, mas reza para que Deus nos proteja.”
O diretor-geral da Polícia Civil do DF, Jorge Xavier, afirmou que o roubo de grandes quantias não é frequente na capital federal. “Chamou a atenção pela grande quantidade de dinheiro em um curto espaço de tempo, mas, a princípio, não há conexão com os fatos ocorridos nos últimos dias”, ponderou.
Em um dos casos mais recentes, os funcionários da Caenge foram abordados ontem, por volta das 14h, ao pararem o carro diante de um semáforo. Eles foram rendidos por dois homens em uma moto branca. Estavam armados e levaram R$ 55 mil recém-sacados em uma agência do BRB, na Quadra 5C do SIA, a cerca de 300m do local da abordagem. Além disso, os criminosos levaram a chave do veículo. Apesar de não terem sofrido agressões físicas, os empregados precisaram ser liberados do serviço por causa do abalo psicológico.
O diretor administrativo e financeiro da construtora, Arnóbio Neto Durães, informou que o prejuízo calculado até agora é maior do que a quantia levada pelos bandidos. “Temos a questão psicológica dos funcionários e a necessidade de contratar mais seguranças particulares porque no SIA não tem. Mas um setor de indústria como esse deveria ter uma segurança mais forte. Sentimo-nos sem nenhum apoio”, queixou-se Arnóbio.
No Núcleo Bandeirante, uma outra ação ficou marcada pela violência. Os assaltantes armados renderam a funcionária que abria uma lotérica, pouco antes das 6h. A vítima teve os cabelos puxados e foi obrigada a ficar de joelhos, enquanto os criminosos procuravam malotes. Além de dinheiro, levaram o que tinha nas gavetas dos guichês. Segundo testemunhas, fugiram em um carro branco. O sistema de câmeras do local não estava ligado no momento do ataque. O funcionário da banca localizada ao lado da lotérica Reginaldo da Silva, 44 anos, disse que tem medo. “A gente trabalha como receio de que alguma coisa aconteça, mas reza para que Deus nos proteja.”
FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/04/26/interna_cidadesdf,424825/quadrilhas-miram-ataques-a-vitimas-com-malotes-e-altos-valores-de-pagamento.shtml
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