Quadrilha de doleiros usava empresa de segurança em Pernambuco para operar sistema paralelo de câmbio; operação apreendeu US$ 8 milhões
Alana Rizzo
Dinheiro apreendido na Operação Grande Truque da PF (Divulgação/Políicia Federal)
A Polícia Federal apreendeu nesta terça-feira mais de 8 milhões de dólares em espécie na sede de uma empresa de segurança privada em Pernambuco. Segundo investigadores, parte do dinheiro que passava pelo esquema seria usada para abastecer campanhas eleitorais.
A quadrilha de doleiros, de acordo com a PF, operava um sistema paralelo de câmbio por meio da Brinks Segurança e Transporte de Valores. O dinheiro, em vez de ser transportado, ficava parado na empresa à espera de saques, como um banco, só que sem registro no sistema financeiro. Procurada por VEJA, a empresa não quis se manifestar.
A estimativa da PF é que a organização criminosa, que possuía ramificações internacionais, tenha movimentado mais de 100 milhões de reais. As investigações começaram em 2010 a partir de relatórios de operações suspeitas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
O esquema ajudava empresários a pagar fornecedores no exterior. “O grupo trabalhava com empresários que queriam subfaturar determinada importação e operavam o dólar-cabo para isso. O pagamento da diferença do valor da mercadoria era feito por esses doleiros”, afirmou em entrevista coletiva o superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, Marcelo Diniz.
O delegado informou ainda que a cooperação internacional envolveu cinco países: Bélgica, Inglaterra, Portugal, Itália e China.
Na operação, a PF cumpriu trinta mandados de busca e apreensão, catorze mandados de condução coercitiva e três mandados de prisão preventiva. A operação foi deflagrada em Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Norte. A quadrilha é investigada por práticas de evasão de divisas, instituição financeira clandestina, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
A quadrilha de doleiros, de acordo com a PF, operava um sistema paralelo de câmbio por meio da Brinks Segurança e Transporte de Valores. O dinheiro, em vez de ser transportado, ficava parado na empresa à espera de saques, como um banco, só que sem registro no sistema financeiro. Procurada por VEJA, a empresa não quis se manifestar.
A estimativa da PF é que a organização criminosa, que possuía ramificações internacionais, tenha movimentado mais de 100 milhões de reais. As investigações começaram em 2010 a partir de relatórios de operações suspeitas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
O esquema ajudava empresários a pagar fornecedores no exterior. “O grupo trabalhava com empresários que queriam subfaturar determinada importação e operavam o dólar-cabo para isso. O pagamento da diferença do valor da mercadoria era feito por esses doleiros”, afirmou em entrevista coletiva o superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, Marcelo Diniz.
O delegado informou ainda que a cooperação internacional envolveu cinco países: Bélgica, Inglaterra, Portugal, Itália e China.
Na operação, a PF cumpriu trinta mandados de busca e apreensão, catorze mandados de condução coercitiva e três mandados de prisão preventiva. A operação foi deflagrada em Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Norte. A quadrilha é investigada por práticas de evasão de divisas, instituição financeira clandestina, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pf-desmonta-rede-de-doleiros-usada-para-abastecer-campanhas
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