sábado, 31 de maio de 2014
Multa durante o dia e vaias à noite ao Governador Agnelo na formatura de soldados do CBMDF
O vice-governador Tadeu Filipelli e o governador Agnelo Queiroz (Foto: TV Globo/Reprodução) |
O Tribunal Regional Eleitoral condenou hoje o Governador Agnelo e seu Vice, Tadeu Filipelli a pagarem multa no valor de 5 mil cada por propaganda eleitoral antecipada.
No último dia 5 de maio, na inauguração do novo balão do aeroporto, havia mais de 15 faixas que faziam menção ao governador e ao vice pelo feitio da obra, o que no entendimento da juíza, mesmo não havendo pedidos de votos, houve a intenção de promoção dos dois, caracterizando propaganda eleitoral extemporânea. As faixas tinham o intuito de “enaltecer o desempenho individual de cada um no exercício do mandato eletivo, fato que configura mensagem subliminar com propósito eleitoral”.
Formatura dos Soldados do CBMDF |
À noite, em um evento no Pátio do CETOP, localizado no Setor Policial Sul, onde foi realizada a solenidade de formatura dos novos soldados do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, ao ter seu nome anunciado pelo Comandante do Corpo de Bombeiros recebeu uma sonora vaia dos milhares de convidados presentes.
Informações colhidas entre os convidados indica que a manifestação negativa se deu em virtude da troca do paraninfo escolhido pela turma de formandos, que antes previa a figura do deputado distrital Aylton Gomes e que de ultima hora foi “substituído” pelo governador Agnelo Queiroz.
Fonte: do G1\ Blog da Cris
Justiça manda soltar líder de greve da PM baiana
Por causa desse problema de saúde, os advogados do vereador pediram ao Supremo que ele passasse a cumprir prisão domiciliar
A Justiça Federal na Bahia mandou soltar o vereador Marco Prisco, que liderou o movimento grevista da Polícia Militar (PM) na Bahia. Ele está preso na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal. Na decisão, a Justiça impôs medidas cautelares, entre elas o afastamento de Prisco da presidência da Associação de Policiais e Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra).
De acordo com a decisão, Prisco não poderá frequentar quarteis militares e manter contato com diretores de associações de militares. O juiz também proibiu o vereador de sair de Salvador sem avisar a Justiça e determinou que ele seja monitorado eletronicamente.
Marco Prisco foi preso em Salvador, no dia 18 de abril, mas foi transferido a Papuda porque a ordem judicial determinava que ele deveria ficar recolhido em instituição prisional federal.
Ele liderou movimento grevista dos policiais militares da Bahia, encerrado no dia 17 de abril. A prisão do vereador, no entanto, foi motivada por outra greve, também liderada por ele, em 2012. No ano passado, o Ministério Público Federal na Bahia denunciou Prisco e mais seis pessoas por crimes contra a segurança nacional durante essa paralisação.
Marco Prisco chegou a pedir habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), mas a defesa desistiu do pedido para libertá-lo. No dia 3 deste mês, o vereador sofreu um infarto no presídio e ficou internado em um hospital público de Brasília.
Por causa desse problema de saúde, os advogados do vereador pediram ao Supremo que ele passasse a cumprir prisão domiciliar. Após o pedido, uma junta médica formada por dois profissionais do setor de saúde do STF fez um relatório e concluiu que Prisco "não apresenta, no momento, evidência de cardiopatia que exija tratamento hospitalar ou domiciliar".
Com base na conclusão, no dia 16 de junho, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, havia pedido que o vereador fosse transferido para o presídio federal em Porto Velho, Rondônia.
De acordo com a decisão, Prisco não poderá frequentar quarteis militares e manter contato com diretores de associações de militares. O juiz também proibiu o vereador de sair de Salvador sem avisar a Justiça e determinou que ele seja monitorado eletronicamente.
Marco Prisco foi preso em Salvador, no dia 18 de abril, mas foi transferido a Papuda porque a ordem judicial determinava que ele deveria ficar recolhido em instituição prisional federal.
Ele liderou movimento grevista dos policiais militares da Bahia, encerrado no dia 17 de abril. A prisão do vereador, no entanto, foi motivada por outra greve, também liderada por ele, em 2012. No ano passado, o Ministério Público Federal na Bahia denunciou Prisco e mais seis pessoas por crimes contra a segurança nacional durante essa paralisação.
Marco Prisco chegou a pedir habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), mas a defesa desistiu do pedido para libertá-lo. No dia 3 deste mês, o vereador sofreu um infarto no presídio e ficou internado em um hospital público de Brasília.
Por causa desse problema de saúde, os advogados do vereador pediram ao Supremo que ele passasse a cumprir prisão domiciliar. Após o pedido, uma junta médica formada por dois profissionais do setor de saúde do STF fez um relatório e concluiu que Prisco "não apresenta, no momento, evidência de cardiopatia que exija tratamento hospitalar ou domiciliar".
Com base na conclusão, no dia 16 de junho, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, havia pedido que o vereador fosse transferido para o presídio federal em Porto Velho, Rondônia.
FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2014/05/30/interna_brasil,430274/justica-manda-soltar-lider-de-greve-da-pm-baiana.shtml
CAMPOS: BARBOSA SINALIZA QUE NÃO PARTICIPARÁ DE ELEIÇÃO
PARA EDUARDO CAMPOS, APOSENTADORIA DE JOAQUIM É SINAL DE DESISTÊNCIA
Goiânia - O ex-governador de Pernambuco e pré-candidato do PSB à presidência, Eduardo Campos, afirmou há pouco que o fato de o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, ter decidido se aposentar depois do prazo de descompatibilização para os magistrados que querem disputar a eleição de 2014 é uma sinalização de que ele não quer participar do pleito deste ano.
“Se fez assim, ele já mandou um recado aos navegantes de que não deseja participar – ao menos desta eleição – ativamente do processo político eleitoral”, disse Campos em coletiva de imprensa após um seminário da aliança PSB-Rede-PPS, em Goiânia.
O pessebista argumentou ainda que, ao anunciar seu desligamento da corte já sem condições de se candidatar nestas eleições, Barbosa busca um período de “quarentena”. ” Entendo que ele está procurando ter uma quarentena na transição entre ser membro da Suprema Corte e a militância política. Ele preferiu ficar inelegível para esta eleição, para poder exatamente ter essa quarentena”.
Nesta semana, Joaquim Barbosa anunciou que pretende deixar o Supremo em junho, mesmo podendo permanecer na Corte por mais de 10 anos antes de atingir a idade de aposentadoria compulsória. Com um desempenho favorável em pesquisas de intenção de voto, o gesto de Barbosa despertou o interesse de partidos políticos da oposição, que se articulam para tentar ao menos uma declaração de apoio do magistrado.
Sobre um possível apoio de Barbosa a algum dos candidatos na eleição deste ano, Campos afirmou que, ao deixar efetivamente o STF em junho, Barbosa vai dizer da sua disposição ou não de se manifestar. De acordo com Campos e com a candidata a vice em sua chapa, a ex-senadora Marina Silva, não cabe à legenda abordar o magistrado enquanto ele não se desligar da Corte ou mesmo se posicionar sobre a sua disposição de tomar partido no pleito. “Não é o caso de enquanto ele está no Supremo e enquanto ele não falou da sua disposição que a gente possa constrangê-lo com convites”, disse. “Uma pessoa com a responsabilidade do ministro Joaquim Barbosa, não para se fazer esse tipo de convite. Ele é um homem consciente do passo que dará”, complementou Marina. (Ricardo Della Coletta/Agência Estado)
FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticias/campos-barbosa-sinaliza-que-nao-participara-de-eleicao/
MARINA DIZ QUE PT E PSDB NÃO FIZERAM O NECESSÁRIO
PARA A EX-SENADORA, PT E PSDB TIVERAM SUAS CHANCES E NENHUM ACERTOU
Goiânia - Na estratégia de apresentar a candidatura do PSB como uma terceira via, a ex-senadora Marina Silva afirmou há pouco que tanto o PSDB quanto o PT não fizeram o necessário em suas respectivas administrações no governo federal. “O PSDB já teve uma chance de dizer e fazer pelo Brasil. Não disse o que precisava e não fez”, declarou Marina, que deverá ser candidata à vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
“O PT já teve a sua chance. E não disse tudo o que precisava, porque nunca priorizou o desenvolvimento sustentável. É a vez de reconhecer as coisas boas que os dois governos fizeram, nos comprometermos com sua manutenção, mas também com a correção dos erros”, continuou.
Durante um seminário da aliança PBS, Rede e PPS realizado em Goiânia, Marina deu sequência ao plano da legenda de, por meio da candidatura Campos, tentar evitar uma eleição polarizada entre PSDB e PT. Por isso, ela citou que o Brasil tem convivido atualmente com “crescimento baixo, juros voltando a subir e com o risco da inflação”. Mas ela também alfinetou os tucanos: “Só tem uma saída. Não é mais dar dois passos atrás, é dar mais um passo à frente. E um passo à frente é Eduardo Campos presidente”, disse.
De acordo com a ex-ministra, a candidatura de Eduardo Campos é a única entre as apostas que pode preservar a estabilidade econômica – em referência ao governo Fernando Henrique Cardoso – e a inclusão social – do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Não vamos parar por aí, porque para a frente é que se anda. O povo não quer dar passo atrás”, concluiu. (Ricardo Della Coletta/Agência Estado)
FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticias/marina-diz-que-pt-e-psdb-nao-fizeram-o-necessario/
As denúncias de vínculos entre empreiteiras e o ex-diretor
Provas obtidas por ÉPOCA revelam que dezenas de empreiteiras com contratos na Petrobras pagaram milhões – no Brasil e na Suíça – a Paulo Roberto Costa e a seu parceiro, o doleiro Alberto Youssef.
"Nunca quis ser mais um”, disse o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em novembro de 2011, pouco antes de encerrar seus oito anos à frente do cargo e de se aposentar com 35 anos na estatal.
Foi apeado, em seguida, por decisão da presidente Dilma Rousseff – para desespero do consórcio entre PP, PMDB e PT, que o bancava politicamente, com o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Nunca desisti dos meus sonhos. Abracei todas as minhas chances”, disse. Ninguém duvida. A capacidade de Paulo Roberto em realizar seus sonhos – e de contribuir para os sonhos dos outros – tornou-se dolorosamente pública com a Operação Lava Jato, em que ele foi preso. Paulo Roberto é acusado de comandar, ao lado do doleiro Alberto Youssef, um esquema de corrupção na Petrobras. Não era, como revela a íntegra das provas da Lava Jato, obtida por ÉPOCA com exclusividade há duas semanas, apenas mais um esquema de corrupção na Petrobras. Era o esquema dos sonhos dele – um pesadelo para os brasileiros. Um esquema com mais clientes, mais dinheiro e mais ramificações, políticas e empresariais, do que se supunha até agora.
O imenso acervo das investigações da Lava Jato contém as provas inéditas que demonstram essa dimensão. A Polícia Federal encontrou as principais evidências quando fez apreensões num dos escritórios de Youssef e, especialmente, na casa de Arianna Bachmann, uma das filhas de Paulo Roberto. ...
No caso dela, as provas estavam num notebook escondido no porta-malas do carro. Arianna era a principal funcionária de Paulo Roberto. Registrava em detalhes os negócios da família. Num dos escritórios de Youssef em São Paulo, a PF encontrou um arquivo com milhares de papéis. Eles trazem indícios de dezenas de episódios de corrupção, em muitos Estados e órgãos públicos. Eles se espelham perfeitamente com os registros sobre a Petrobras encontrados no computador de Arianna. Esses arquivos secretos revelam, entre outras coisas, que:
• Paulo Roberto chegou a ter 81 contratos, todos com fornecedores da Petrobras, quando saiu da estatal e montou sua empresa de consultoria. Há provas de que ele recebeu milhões de 23 empreiteiras, na maior parte das vezes sem prestar, segundo sugerem os documentos, qualquer serviço;
• o principal cliente de Paulo Roberto, segundo as provas da PF, era a empreiteira Camargo Corrêa. Ela liderava o principal consórcio das obras de R$ 20 bilhões da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Paulo Roberto comandara essas obras e presidia o Conselho de Abreu e Lima. Grande parte dos clientes que repassaram dinheiro à empresa dele trabalhava nessas obras;
• Paulo Roberto recebeu, em dinheiro vivo segundo a PF, o equivalente a R$ 6,4 milhões de Youssef e R$ 2,4 milhões do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, em reais, dólares e euros. Baiano o ajudava a fechar negócios com as empreiteiras e a manter boas relações com parlamentares do consórcio que o mantinha na Petrobras; e
• Youssef, o sócio de Paulo Roberto, mantinha uma subconta na Suíça em nome da principal subcontratada pela Camargo Corrêa para serviços na Abreu e Lima, a Sanko. Outra subconta de Youssef na Suíça recebia milhões de subsidiárias internacionais de empreiteiras brasileiras, entre elas a OAS.
Todas essas provas foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal há dez dias, logo após o ministro Teori Zavascki suspender as investigações da Lava Jato e mandar soltar Paulo Roberto. Não se sabe quando os ministros do Supremo decidirão o que fazer com o caso. Quanto mais tempo demorar, menores as chances de que delegados e procuradores avancem nas investigações. Paulo Roberto, é bom lembrar, foi preso porque sua família foi flagrada tentando destruir provas. Antes que os processos, que corriam no Paraná, fossem suspensos, Youssef e ele já eram réus, acusados de lavar dinheiro desviado, segundo denúncia do MPF, do contrato do consórcio da Camargo Corrêa em Abreu e Lima. Nesta semana, o Congresso finalmente criou uma CPI mista para investigar a Petrobras. As provas da Lava Jato oferecem aos parlamentares um bom roteiro de trabalho.
Num dos arquivos do computador de Arianna, a PF encontrou notas fiscais da Costa Global, empresa de consultoria da família, emitidas entre outubro de 2012 e fevereiro deste ano. Somam R$ 7,5 milhões, divididos entre duas dezenas de empresas – quase todas empreiteiras. A maior parte do dinheiro foi paga pela Camargo Corrêa: R$ 3,1 milhões. A Camargo fazia pagamentos mensais de R$ 100 mil. Em dezembro de 2013, fez o último e maior depósito: R$ 2,2 milhões. A Camargo diz que contratava a Costa Global para “fazer estudos”.
Arianna mantinha planilhas atualizadas com os contratos da Costa Global. Continham nomes de contatos e valores a receber. Se a Costa Global chegou a ter 81 clientes, por que há notas fiscais de apenas 23? Como Paulo Roberto recebia pelos demais? Era o que a PF tentava descobrir. A investigação traz evidências de que Paulo Roberto, como qualquer lobista, recebia um percentual do negócio obtido para seus clientes, conhecido como “taxa de sucesso”, do inglês “success fee”, um eufemismo para aquilo que todos conhecemos como propina. O caso da Camargo, segundo os registros da filha de Paulo Roberto, resume bem a situação: “O success fee será negociado separadamente para cada negócio”.
DO OUTRO LADO
Depois de contratar empresas para prestar serviços à Petrobras, Paulo Roberto Costa passou a ser consultor delas. É o caso da Camargo Corrêa, que comanda a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco (acima) (Foto: Agência Petrobras)
O estranho, segundo os investigadores, é a existência de contratos que não previam taxa de sucesso. Sem essa cláusula, o trabalho de lobby não faz sentido. Cruzando os nomes das empreiteiras que fizeram contratos nesses moldes com as anotações de Paulo Roberto, a PF chegou à suspeita de que eles se referiam, na verdade, à propina dos tempos em que ele ainda era diretor da Petrobras. Há indícios de que se referiam a acertos de contas. É o caso de contratos com empreiteiras como Engevix, Iesa, Queiroz Galvão e, num dos casos, também da Camargo. No caso da Queiroz, uma anotação da agenda de Paulo Roberto menciona o pagamento de R$ 600 mil. Metade para ele; a outra metade para o “partido”. Em março de 2013, meses depois dessa anotação, a Queiroz Galvão fechou um contrato de seis meses com a Costa Global para pagar R$ 100 mil mensalmente – mesmo valor anotado à mão na agenda de Paulo Roberto.
Num dos escritórios de Youssef em São Paulo, a PF apreendeu extratos de uma conta controlada por ele no banco PKB, na Suíça. O PKB é um banco conhecido por aceitar qualquer tipo de cliente – de traficantes a políticos condenados por corrupção. Entre outras transações consideradas suspeitas pela PF, os extratos revelam que, em 2013, a OAS African Investments, empresa internacional do grupo OAS, sediada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas, transferiu US$ 4,8 milhões para a conta de Youssef no PKB. Foram três depósitos de US$ 1,6 milhão, entre maio e julho.
Os documentos revelam que Youssef abrira, por meio de laranjas, uma subconta no mesmo PKB em nome da Sanko, empresa que mais recebera da Camargo por serviços nas obras da Abreu e Lima. Essa subconta tinha limite de US$ 1,4 milhão. Entre janeiro e fevereiro de 2014, ela recebeu cerca de US$ 1,1 milhão. Não há informação sobre quem depositou o dinheiro. Em seguida, Youssef transferiu grande parte dos recursos para contas em Hong Kong, também controladas por laranjas. Foram tantos os documentos da Sanko apreendidos com Youssef que os investigadores suspeitam que ele seja o dono da empresa. Entre 2009 e 2013, a Sanko recebeu R$ 113 milhões do Consórcio CNCC, liderado pela Camargo, por “serviços” em Abreu e Lima. E repassou R$ 32 milhões a uma empresa de Youssef.
As contabilidades de Youssef e Paulo Roberto são siamesas. Se Youssef registrava um pagamento a Paulo Roberto, Paulo Roberto registrava um depósito de Youssef. Em 8 de agosto de 2012, as planilhas dos dois trazem um pagamento de R$ 450 mil a Paulo Roberto. Dez dias depois, Paulo Roberto depositou R$ 120 mil, em espécie, na conta do advogado Eduardo Gouvêa. Gouvêa, dizem os papéis, é parceiro de negócios de Paulo Roberto.
No mesmo período, em 13 de agosto de 2012, Youssef anotou ter recebido R$ 1 milhão associado ao nome “Refap”, correspondente à décima e à décima primeira prestação de um total de 20 parcelas de R$ 500 mil – ou R$ 10 milhões. Duas semanas antes, a Petrobras oficializara a compra da Refinaria Alberto Pasqualini, no Rio Grande do Sul, conhecida como Refap. Até então, a Refap era uma sociedade entre a Petrobras e a espanhola Repsol. Em dezembro de 2010, quando Paulo Roberto ainda era diretor da Área Internacional, a Petrobras comprara a parte da Repsol por US$ 850 milhões. “Para a Petrobras, isso é importante porque não tínhamos possibilidade de ter uma sinergia completa entre a Refap e o sistema Petrobras, porque, sendo um consórcio, tinha uma posição diferente dentro da estrutura gerencial da empresa. Voltando a ser 100% da Petrobras, isso se refletirá em benefícios grandes para nós, em termos de atendimento do mercado e de colocação de petróleo nacional”, disse Paulo Roberto na ocasião. As duas parcelas de R$ 500 mil da “Refap” foram registradas como “entradas” de Youssef na planilha de Paulo Roberto. A PF suspeita que se trate de propina.
O advogado Gouvêa afirmou que recebeu o depósito de R$ 120 mil em dinheiro porque vendeu um barco, “por acaso”, a Paulo Roberto Costa. “Ele me confirmou o depósito na conta, e emiti o documento de venda dessa embarcação. Nem imaginava que tinha sido feito em dinheiro”, diz Gouvêa. Reuniões com Gouvêa são mencionadas na agenda de Paulo Roberto. Ele afirma que é amigo de Humberto Mesquita, ou Beto, genro que cuida da contabilidade de Paulo Roberto. “Conheço eles desde 1997, fui ao casamento dele (Humberto) com a filha do Paulo Roberto”, diz Gouvêa. “A gente fazia muita reunião, e às vezes Paulo Roberto estava presente. Humberto me pedia auxílio na área da advocacia. Mas era um auxílio assim, vamos dizer, de amigo. Porque nunca efetivamente cobrei nada pelos serviços que prestei a ele. Nunca tive uma relação contratual.” Gouvêa afirma não ter “relação próxima” com o lobista Fernando Baiano: “Fernando Baiano... Conheço de nome”.
As negativas das empreiteiras são abundantes. Muitas admitem ter firmado contratos com Paulo Roberto. Dentre elas, todas afirmam que nada deu certo, e o respectivo contrato foi logo desfeito. A acreditar no que dizem, Paulo Roberto era um fracasso como lobista, embora recebesse milhões pelos contratos.
Em nota, a Camargo Corrêa afirma que a Costa Global foi contratada para “desenvolver estudos nas áreas de óleo e gás, dentro da mais absoluta legalidade”. Não quis informar valores nem datas de pagamentos. O consórcio CNCC, controlado pela Camargo e responsável pelas obras em Abreu e Lima, afirma que “não tem e jamais teve qualquer relação com essas pessoas ou empresas citadas”.
A Sanko-Sider diz, também em nota, que “não tem nem nunca teve conta no exterior”. Admite ter contratado a Costa Global “para a prestação de serviços de consultoria relacionados à venda de projetos”, embora não informe quanto pagou a Paulo Roberto. “O contrato foi rompido de forma amigável após curto período, tendo em vista a inexistência de resultados”, diz a Sanko. “Os contratos das empresas do grupo Sanko são estritamente legais e comerciais.”
A Iesa admite ter pagado R$ 300 mil à Costa Global. “Foram realizadas diversas reuniões com a Costa Global e com empresa de engenharia conceitual, e identificados potenciais parceiros fornecedores de tecnologia para o fornecimento de minirrefinarias modulares”, diz a Iesa, sem mencionar se os negócios deram certo. A GDK é a única empreiteira que confirma ter contratado Paulo Roberto para obter negócios e ter se disposto a pagar taxas de sucesso. Forneceu detalhes dos pagamentos à Costa Global. Diz que nenhum negócio prosperou e, diante disso, resolveu cancelar o contrato. “A GDK solicita que seja mencionada sua perplexidade com a associação do seu nome à referida Operação Lava Jato”, afirma. E nega qualquer irregularidade.
A Engevix afirma apenas que teve contrato com a Costa Global, sem dar maiores explicações. O lobista Fernando Baiano e as empreiteiras Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão – as duas cujos diretores, segundo os papéis da PF, mantinham relações próximas com Baiano – preferiram não se manifestar. O advogado de Youssef, Antonio Figueiredo, afirma que seu cliente não tem qualquer vínculo com empreiteiras, não recebeu dinheiro delas e não tem contas no exterior. O advogado de Paulo Roberto não respondeu ao pedido de entrevista de ÉPOCA até a publicação desta reportager.
Fonte: DIEGO ESCOSTEGUY e MARCELO ROCHA - revista Época
O legado do ministro Joaquim Barbosa
Ele mostrou que é possível fazer a coisa certa sem precisar transigir ou flertar com o que existe de errado.
Mérito – Joaquim Barbosa chegou ao topo de uma bem-sucedida carreira jurídica sem precisar percorrer os conhecidos atalhos, lançar mão dos tradicionais jeitinhos ou recorrer a padrinhos influentes (Sergio Dutti).
O mineiro Joaquim Barbosa sempre acreditou no esforço pessoal. Filho de um pedreiro e uma dona de casa, estudou em escola pública, formou-se numa universidade federal e assumiu importantes cargos depois de ser aprovado em concurso. À carreira no Ministério Público, acrescentou uma sólida história acadêmica, com passagens, como estudante e professor, por renomadas instituições de ensino do Brasil e do exterior. Barbosa construiu sua trajetória sem a ajuda de padrinhos influentes e sem pedir favores. Numa sociedade acostumada a atalhos duvidosos e ao jeitinho, preferiu o árduo caminho da meritocracia. Essa biografia chamou a atenção do presidente Lula. Em 2003, ele indicou Barbosa para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo de Lula era nomear pela primeira vez um negro para a mais alta corte do Judiciário e, assim, tirar do papel a agenda de políticas afirmativas do governo. O que Lula não sabia é que a escolha renderia frutos bem maiores. Ele escalara o homem certo, na hora certa, para desferir o mais duro golpe contra a corrupção na história recente do país. Sorte dos brasileiros de bem, azar do PT...
Em 2012 e 2013, durante mais de sessenta sessões plenárias, Barbosa comandou o julgamento do mensalão, como relator do processo e, depois, também como presidente do STF. O resultado criminal é conhecido: o Supremo concluiu que o PT subornou parlamentares para se perpetuar no poder, durante o primeiro mandato de Lula, e condenou a antiga cúpula do partido à prisão. O resultado simbólico também é conhecido: a Justiça finalmente se fez valer para todos, sem distinção, o que foi considerado um divisor de águas na luta contra a impunidade que há séculos privilegia os poderosos no Brasil. Anunciadas as penas e decretadas as prisões, Barbosa se tornou uma espécie de herói nacional, o cavaleiro vingador da capa preta, aplaudido nas ruas e assediado para disputar as eleições. Mas esse era apenas um dos lados da moeda. A outra face, menos evidente, levou o ministro a anunciar, na quinta-feira, que deixará o Supremo em junho, onze anos antes do prazo fixado para sua aposentadoria compulsória. “Minha missão está cumprida”, disse Barbosa.
Em fevereiro, VEJA revelou que o ministro cogitava antecipar a aposentadoria. Essa possibilidade ganhou força depois de o plenário derrubar a condenação por formação de quadrilha imposta aos mensaleiros. Barbosa, que se acostumara a formar a maioria, acabou derrotado na votação. Ele suspeitava que dali para a frente, devido à nova composição do tribunal, tenderia a ser sempre derrotado nos embates criminais mais polêmicos. “Essa é uma tarde triste para o Supremo. Com argumentos pífios, foi reformada, jogada por terra, extirpada do mundo jurídico, uma decisão plenária sólida e extremamente bem fundamentada”, lamentou o ministro. A reação estava diretamente relacionada às dificuldades presentes no caso. Lula e o PT jogaram pesado para adiar o início do julgamento, numa tentativa de facilitar a prescrição de certos crimes. Também procuraram ministros para convencê-los a reduzir as penas da companheirada e suavizar o enredo criminoso. Quando o julgamento finalmente começou, Barbosa teve de comprar uma série de brigas para tirar o tribunal de uma espécie de zona de conforto. Uma zona de conforto que, registre-se, sempre contribuiu para dificultar a condenação de políticos, empresários e banqueiros.
Fonte: DANIEL PEREIRA, com reportagem de ROBSON BONIN e HUGO MARQUES - revista Veja
Mudanças à vista
O deputado federal Reguffe (PDT) reuniu, ontem (29), um grupo de apoiadores para pedir um pouco mais de tempo para que eles escolham um candidato a deputado federal. Entre os presentes estavam alguns distritais e também pré-candidatos ao cargo. Reguffe reafirmou sua vontade em sair candidato a senador. Contudo, uma mudança determinada pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que adiou de 11 para 21 de junho a data da convenção regional do partido, onde será batido o martelo sobre o destino do deputado campeão de votos em 2010, fez Reguffe repensar as estratégias.
Por isso, caso o partido não dê o sinal verde para a candidatura ao Senado, Reguffe poderá vir candidato a deputado federal novamente. Daí o pedido para os pré-candidatos presentes aguardarem até meados de junho para definirem seus apoios à federal.
FONTE: http://blogradiocorredor.com.br/4842/Mudancas-a-vista/
Calculando o risco
Com a aposentadoria precoce do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, cresce na “bolsa de apostas” a possibilidade dos mensaleiros deixarem a Papuda rumo ao regime semiaberto – e de quebra também a autorização para José Dirceu deixar o regime fechado e ir para o semiaberto. No PT, o estouro da champanhe foi inevitável e o presidente do partido já deu o tom. Rui Falcão declarou a ansiedade de ver os companheiros fora da prisão. Mas há quem veja a saída dos mensaleiros em pleno período eleitoral como um estorvo na campanha da presidente Dilma. Resta saber se os companheiros presos estão dispostos a continuar no sacrifício.
FONTE: http://www.jornaldebrasilia.com.br/coluna/noticias/292/isso-e-mino-pedrosa/
Saindo pela tangente
Após sentir na pele o peso de sua declaração de apoio ao tucano Aécio Neves na corrida pelo Palácio do Planalto, Ronaldinho voltou atrás e disse que não tem partido, mas sim amigos. O fenômeno afirmou que vota no petista André Sanches, em São Paulo, já tomou muita cachaça com o ex-presidente Lula e é amigo de Aécio. Pelo visto, a saída pela tangente veio por medo de uma reação palaciana. Pois há quem acredite que a paciência da presidente Dilma com o Fenômeno já se esgotou há muito tempo, principalmente depois das declarações de Ronaldo criticando o legado da Copa das Copas.
FONTE: http://www.jornaldebrasilia.com.br/coluna/noticias/292/isso-e-mino-pedrosa/
Olho no lance
O cenário eleitoral no Rio de Janeiro ainda tem muito a evoluir. A presidente Dilma Rousseff tinha todos os palanques a seu favor, mas movimentos de última hora podem tirar da presidente a boa vontade dos candidatos ao Palácio da Guanabara. O PT vai de Lindbergh Farias, portanto Dilma já tem um palanque forte. O PMDB carioca flerta seriamente com o tucano Aécio Neves, enquanto o ex-governador Anthony Garotinho tenta de todas as formas engatar um namoro com o PSB de Eduardo Campos, embora precise do aval de Marina Silva que mantêm a preferência por Miro Teixeira.
O sonho de Garotinho é ter de vice o deputado federal Romário, mas o baixinho prefere mesmo é desfilar pelo tapete azul do Senado Federal. Sem falar de Marcelo Crivella, que segue líder nas pesquisas ao governo e atua como um coringa sonhando com o apoio do PMDB num eventual segundo turno.
FONTE: http://www.jornaldebrasilia.com.br/coluna/noticias/292/isso-e-mino-pedrosa/
Contrato polêmico
Na quinta feira 29, às dez horas da manhã, a assinatura do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, provocou indignação na mesa diretora do Senado Federal e na maioria dos senadores. O presidente do Senado vendeu a folha de pagamento da Casa para o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, um negócio que nos bastidores vale alguns milhões. O primeiro a questionar a atitude de Renan foi o senador e aliado de todas as horas, Romero Jucá. Vários bancos privados fizeram propostas, mas Renan escolheu a dedo o BB e a Caixa. Todos sabem que a Caixa é feudo político do PMDB, enquanto o BB é do Partido dos Trabalhadores. A venda repentina leva os senadores a pensar que o presidente anda meio fora do eixo, ou muito centrado. Os inimigos de Renan olham com lupa o programa “Minha casa, minha vida” em Alagoas e rastreiam as ligações entre a construtora e a família Calheiros. Vale a pena lembrar que o financiamento do programa assistencialista é feito pela Caixa Econômica Federal.
FONTE: http://www.jornaldebrasilia.com.br/coluna/noticias/292/isso-e-mino-pedrosa/
Aprovados em concurso da Polícia Civil fecham marginal da EPTG
Um grupo de aproximadamente 60 pessoas aprovadas no último concurso da Polícia Civil do Distrito Federal protestam em frente à residência do governador, em Águas Claras. A via marginal da EPTG foi fechada, no sentido Plano Piloto.
Os manifestantes contestam a demora da convocação para o curso de formação - última etapa a ser realizada antes da nomeação. Para não perderem a vaga, eles devem ser chamados antes do dia 30 de junho.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
Exército terá 300 homens para atuar em caso de atentado nuclear e biológico
Durante a Copa do Mundo, o principal foco de atenção dos militares será o Estádio do Maracanã, que sediará sete jogos do torneio, entre eles a final, no dia 13 de julho,
O principal foco de atenção dos militares será o Estádio do Maracanã, que sediará sete jogos do torneio |
Cerca de 300 homens do Exército ficarão de prontidão na cidade do Rio de Janeiro para atuar em resposta a eventuais atentados envolvendo agentes químicos, biológicos, radiológicos ou nucleares, durante a Copa do Mundo. O principal foco de atenção dos militares será o Estádio do Maracanã, que sediará sete jogos do torneio, entre eles a final, no dia 13 de julho, mas equipes estão de prontidão para atuar em outros possíveis alvos de ataque, como estações de metrô.
A informação foi divulgada neste sábado (31/5) pelo chefe da Divisão de Defesa Química, Biológica e Nuclear do Centro Tecnológico do Exército, tenente-coronel Paulo Cabral. “Antes do evento, é feita uma análise de risco em vários locais em que pode acontecer um evento desse tipo e eles são reconhecidos previamente”, disse o oficial.
Segundo ele, entre as funções do Exército estará a identificação do agente usado no atentado e o atendimento a vítimas desses ataques, para que elas possam ser descontaminadas. Para isso, os militares trabalham com tendas, que podem ser montadas nos locais do incidente.
"Elas [as pessoas com suspeita de contaminação] passam por uma descontaminação primária e é feita uma triagem nesse pessoal, para verificar se estão contaminadas ou não e o nível de contaminação. Aquelas que estiverem contaminadas devem passar pelo posto de descontaminação total. A gente usa algumas soluções [medicamentos líquidos] preparadas para que seja feita a descontaminação”, disse Cabral.
Na manhã de hoje, as Forças Armadas e os bombeiros fizeram uma simulação de um atentado com uma bomba radioativa dentro de um vagão de metrô. Funcionários do metrô levaram cerca de 20 minutos para atender a cerca de 15 pessoas que simulavam estar feridas. Depois, chegaram militares das Forças Armadas e bombeiros para dar prosseguimento ao socorro médico.
Primeiro, os “feridos” foram encaminhados a uma tenda de descontaminação primária do Grupamento de Operações com Produtos Perigosos do Corpo de Bombeiros e, depois, para a tenda de descontaminação total do Exército. A simulação foi feita na Estação Cidade Nova, no centro, que fica fechada nos finais de semana.
A informação foi divulgada neste sábado (31/5) pelo chefe da Divisão de Defesa Química, Biológica e Nuclear do Centro Tecnológico do Exército, tenente-coronel Paulo Cabral. “Antes do evento, é feita uma análise de risco em vários locais em que pode acontecer um evento desse tipo e eles são reconhecidos previamente”, disse o oficial.
Segundo ele, entre as funções do Exército estará a identificação do agente usado no atentado e o atendimento a vítimas desses ataques, para que elas possam ser descontaminadas. Para isso, os militares trabalham com tendas, que podem ser montadas nos locais do incidente.
"Elas [as pessoas com suspeita de contaminação] passam por uma descontaminação primária e é feita uma triagem nesse pessoal, para verificar se estão contaminadas ou não e o nível de contaminação. Aquelas que estiverem contaminadas devem passar pelo posto de descontaminação total. A gente usa algumas soluções [medicamentos líquidos] preparadas para que seja feita a descontaminação”, disse Cabral.
Na manhã de hoje, as Forças Armadas e os bombeiros fizeram uma simulação de um atentado com uma bomba radioativa dentro de um vagão de metrô. Funcionários do metrô levaram cerca de 20 minutos para atender a cerca de 15 pessoas que simulavam estar feridas. Depois, chegaram militares das Forças Armadas e bombeiros para dar prosseguimento ao socorro médico.
Primeiro, os “feridos” foram encaminhados a uma tenda de descontaminação primária do Grupamento de Operações com Produtos Perigosos do Corpo de Bombeiros e, depois, para a tenda de descontaminação total do Exército. A simulação foi feita na Estação Cidade Nova, no centro, que fica fechada nos finais de semana.
FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2014/05/31/interna_brasil,430302/exercito-tera-300-homens-para-atuar-em-caso-de-atentado-nuclear-e-biologico.shtml
TRE condena governador Agnelo Queiroz por propaganda eleitoral antecipada
O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE/DF) acatou o pedido do Partido da República (PR) e estabeleceu multas de R$ 5 mil ao governador Agnelo Queiroz (PT) e ao vice, Tadeu Filippelli (PMDB), por propaganda eleitoral ilegal.
A decisão se refere à inauguração do Balão do Aeroporto, em 5 de maio, onde havia, segundo o órgão, bandeiras dos partidos de ambos os políticos e 15 faixas de agradecimentos ao governo. “As faixas são fruto de manifestações populares, não foram construídas por partidos políticos ou pelo governo. Portanto, não são propaganda”, rebateu Luis Carlos Alcoforado, advogado de Agnelo. A defesa vai recorrer da decisão.
FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/05/30/interna_cidadesdf,430283/tre-condena-governador-agnelo-queiroz-por-propaganda-eleitoral-antecipada.shtml
Após brigas e assaltos, escola da quadra 316 Norte pede ajuda à PM
No Centro de Ensino Fundamental (CEF) da 316 Norte, as portas coloridas e os murais em clima de Copa do Mundo contrastam com as fardas dos policiais militares. Há duas semanas, a direção do colégio acionou a PM para acompanhar a entrada e a saída dos alunos. O reforço veio após uma série de ocorrências no perímetro escolar. Brigas, ameaças, assaltos à mão armada. Além dos estudantes, a insegurança atinge professores, funcionários e vizinhos do estabelecimento de ensino. Segundo a direção, 34 alunos optaram pela mudança de escola e outros não sabem se continuam após o recesso do meio do ano.
Além dos 310 estudantes do ensino regular, o centro atende, desde fevereiro, 90 alunos de turmas de Correção da Distorção Idade Série (CDIS), projeto da Secretaria de Educação que visa garantir o direito de aprendizagem a jovens que ficaram retidos em alguma série. A instituição da 316 Norte, criada inicialmente como Escola Classe em 1983, recebeu, no ano passado, 155 alunos do sexto ano e passou a funcionar como CEF. No entanto, pais e funcionários questionam a falta de estrutura para atender os novos estudantes.
Assustado, um grupo se uniu para buscar respostas e soluções para a escola. “Sempre foi um ensino de referência e destaque. Trouxe minha filha no começo do ano, mas não sei se vamos continuar”, comentou uma das mães. Os pais alegam que os registros começaram depois da chegada dos alunos mais velhos. Professores também se sentem inseguros. Na semana passada, um deles recebeu uma ameaça de morte de um estudante. Diante do ocorrido, o docente pediu a transferência da instituição.
FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/05/31/interna_cidadesdf,430280/apos-brigas-e-assaltos-escola-da-quadra-316-norte-pede-ajuda-a-pm.shtml
Posto policial é incendiado durante a madrugada na quadra 2 da Estrutural
Ninguém foi preso pelo ato de vandalismo
O posto policial estava vazio na hora do incêndio |
O posto policial 5 foi incendiado na quadra 2 da Estrutural, na madrugada deste sábado (31/5). Ninguém se feriu. Informações iniciais do Corpo de Bombeiros apontam que foi um ato de vandalismo.
A corporação foi chamada para apagar as chamas por volta de 1h40. O incêndio foi controlado às 2h30. Ainda não há suspeitos do crime.
Corpo de Bombeiros acredita em ato de vandalismo |
Segundo moradores da região, o posto estava abandonado e quebrado há 60 dias.
FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/05/31/interna_cidadesdf,430300/posto-policial-e-incendiado-durante-a-madrugada-na-quadra-2-da-estrutural.shtml
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Anvisa proíbe venda do antigripal Resfenol
Segundo a agência, registro do medicamento foi suspenso porque fabricante não apresentou estudo clínico que comprove eficácia do remédio
Anvisa: Antigripal tem venda suspensa (Divulgação)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta sexta-feira a distribuição e venda do medicamento Resfenol solução oral em gotas. De acordo com o órgão, o registro do produto foi cancelado porque a fabricante Kley Hertz não apresentou estudos clínicos que comprovem a eficácia do antigripal. A empresa fica responsável por retirar o medicamento do mercado.
Em nota em seu site, a empresa declarou que não realizou os estudos clínicos necessários para a renovação do registro por falta de interesse comercial.
Também nesta sexta-feira, a Anvisa suspendeu as vendas do lote 09411231 do medicamento genérico e antibiótico Cefalexina 500mg comprimido, fabricado pelo Laboratório Teuto Brasileiro e com validade até janeiro de 2016. Segundo a agência, o lote apresenta apenas oito comprimidos na embalagem, que deveria conter dez.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/anvisa-proibe-venda-do-antigripal-resfenol
ACDF e PMDF EM AÇÃO
A Associação Comercial do Distrito Federal, em parceria com a Policia Militar, percorreram todo o Setor Comercial Sul para entregar o folheto, "Dicas de Segurança para o Comércio", onde são dadas as informações para que os comerciantes e a sociedade se protejam da marginalidade que assustam este setor.
Por determinação do presidente da ACDF, Cleber Pires, os funcionários devidamente uniformizados, entregaram em todas as lojas um folheto e um ímã, que servirão de orientação em caso de emergência.
O trabalho está sendo feito com a participação do 3º Batalhão de Polícia Militar e com o apoio da Planvale na pessoa do diretor da empresa Paulo Lofreta, que mandou confeccionar cerca de 60.000 mil folhetos e mais de 15.000 mil ímãs, que estão sendo distribuído nas áreas de risco do SCS.
O grupo de funcionários da ACDF assim que entrava nas lojas era recebido com carinho pelos comerciantes, que estão aplaudindo a inciativa da Associação Comercial, da Policia Militar e da Planvale, que deram a grande arrancada para que essa ação aconteça em outras áreas do Distrito Federal. "Vamos para as ruas ao lado da Policia Militar e não vamos parar enquanto a população de Brasília e o empresariado não tiver sossego em relação a violência galopante que assusta todos nós", disse Cleber Pires.
E a campanha continua...
Por: LUIZ SOLANO
ADAMS E BENEDITO NO PÁREO PARA MINISTRO DO STF
O gaúcho Luís Adams, 49 anos, advogado-geral da União, e o carioca Benedito Gonçalves, 60, único ministro negro do Superior Tribunal de Justiça, estão entre os mais prováveis substitutos de Joaquim Barbosa no cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal. Adams e Benedito têm em comum forte relação de amizade com o ex-presidente Lula, mas ambos querem conquistar o coração de Dilma para ser o ungido.
Dilma pode fazer escolha política: desde que o sergipano Carlos Ayres Brito se aposentou, o Nordeste é a única região sem ministro no STF.
A saída de Joaquim Barbosa do Supremo Tribunal Federal não espanta os leitores desta coluna, que sabem dela desde novembro de 2013.
Joaquim segredou aos mais íntimos que fora do STF ficará à vontade para atuar “abertamente” e “pesado” na próxima campanha eleitoral.
Amigos dizem que Joaquim Barbosa sai de cena pensando e falando mal da maioria dos colegas. É plenamente correspondido.
FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticias/adams-e-benedito-no-pareo-para-ministro-do-stf-2/
Eleições 2014: a procura de um vice
O limite para a realização das convenções e definições de composições partidárias que concorrerão nas eleições deste ano é o dia 30 de junho, mas, a pouco mais de um mês do fim do prazo, pouco se definiu em relação a pré-candidatura de vice-governadores na maioria das chapas ao Buriti. Até o momento, apenas duas, de um total de seis colocadas à mesa, anunciaram seus nomes: a do atual governador Agnelo Queiroz (PT), que manterá Tadeu Filippelli (PMDB); e a do ex-governador José Roberto Arruda (PR), que terá Liliane Roriz (PRTB) como aliada.
A indefinição ainda preocupa pré-candidatos como o deputado federal Luiz Pitiman (PSDB), que sofre com a falta de apoio do principal aliado tucano no Distrito Federal, o Democratas (DEM); e o terceiro colocado nas eleições de 2010, Toninho do PSOL, que espera até o final um posicionamento do PSTU sobre a indicação de um nome da esquerda radical.
À espera
Pitiman acredita que até o dia 28 de junho, quando ocorre a convenção do PSDB, a aliança que está sendo formada no âmbito nacional com o DEM e o Solidariedade (SDD) poderá ser repetida em Brasília.
Toninho do PSOL afirma que manterá a linha que o levou ao terceiro lugar nas eleições de 2010, com 14% dos votos. “Estamos conversando com o PSTU e com o PCB. Com o primeiro, as conversas já estão mais adiantadas e o PSTU reivindica a vaga de vice-governador na nossa chapa, mas ainda não anunciou qual seria o nome. O PCB ainda depende de uma posição da Executiva nacional, que deve decidir até o final desta semana”, anuncia Toninho.
Única certeza
Sem a definição do PSTU, a única garantia sobre o perfil de seu provável vice é que ele será um quadro do movimento sindical. “Eles vão me oferecer um nome não tão conhecido, mas nem tão desconhecido também”, prevê Toninho.
Apesar de ainda negociar com os partidos, o pré-candidato diz que a vaga para concorrer ao Senado deverá ser do próprio PSOL e que estarão em debate apenas as vagas de suplente.
Em relação a composição das demais chapas, Toninho acredita que apenas com a proximidade das convenções é que haverá uma maior nitidez sobre quem vai estar com que para vice-governador e senador.
Um nome assediado
Também na fila em busca de um vice-governador em sua chapa, o PSB de Rodrigo Rollemberg ainda negocia com outros partidos para definir quem comporá a chapa. A sigla que mais se aproximou dos sonhos socialistas é o PSD, do ex-governador Rogério Rosso.
Presidente do PSD, Rosso acredita que a definição sobre com que coligará sua legenda sairá no final de semana. “Estamos passando por uma discussão interna para saber se vamos coligar ou lançar candidato próprio. As diretrizes para o DF já estão decididas e estamos abertos a conversar com as chapas que nos procurarem”, afirmou Rosso.
O presidente regional do PSD acredita que seja boa uma aliança com o PSB, mas lembra que sua legenda ainda tem muito assédio. “Existem muitos pontos convergentes entre os dois partidos. O PSD vê com bons olhos a aliança. Vejo como normal o assédio, pois somos um partido grande em relação ao tempo de televisão, que é muito importante para apresentarmos nossas ideias”, declara Rosso, que alerta a quem estiver interessado no seu partido: “O tempo do PSD é apenas para o PSD e não para outros partidos”.
O partido de Rosso é dono do terceiro maior tempo de televisão e rádio. A legenda tem direito a quase dois minutos na propaganda eleitoral. Por isso, o partido do ex-governado está sendo procurado.
Em conversa com PRB
A distrital Eliana Pedrosa foi uma das primeiras a se colocar como postulante ao Palácio do Buriti. Apesar de ainda não ter fechado quem fará parte de sua chapa, o PRB confirma que conversou com ela e que o nome do deputado federal Vitor Paulo chegou a ser sondado. Outro reforço à pré-campanha de Eliana pode ser o ingresso do pré-candidato a senador Alberto Fraga (DEM), que chegou a ser especulado para a vaga. Fraga chegou a se apalavrar com a aliança entre o PR e o PRTB, mas a indecisão sobre quem disputará o Senado, na chapa, não permitiu uma definição.
Saiba mais
O prazo para inscrição das chapas é até o dia 5 de julho, quando se encerra o prazo legal definido em lei.
As convenções que definirão os candidatos a todos os cargos e quais serão as coligações que cada partido fará, para estas eleições, devem ser realizadas entre os dias 10 e 30 de junho, como prevê a Justiça Eleitoral.
O PV ainda não oficializa, mas Eduardo Brandão, que foi candidato ao governo em 2010, poderá ser anunciado como postulante ao Buriti, como o próprio ex-secretário de Meio Ambiente da gestão de Agnelo Queiroz chegou a anunciar em entrevista ao Jornal de Brasília.
A decisão pela disputa ao governo está condicionada a vaga de candidato ao Senado na chapa PT-PMDB.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
Assinar:
Postagens (Atom)