No Centro de Ensino Fundamental (CEF) da 316 Norte, as portas coloridas e os murais em clima de Copa do Mundo contrastam com as fardas dos policiais militares. Há duas semanas, a direção do colégio acionou a PM para acompanhar a entrada e a saída dos alunos. O reforço veio após uma série de ocorrências no perímetro escolar. Brigas, ameaças, assaltos à mão armada. Além dos estudantes, a insegurança atinge professores, funcionários e vizinhos do estabelecimento de ensino. Segundo a direção, 34 alunos optaram pela mudança de escola e outros não sabem se continuam após o recesso do meio do ano.
Além dos 310 estudantes do ensino regular, o centro atende, desde fevereiro, 90 alunos de turmas de Correção da Distorção Idade Série (CDIS), projeto da Secretaria de Educação que visa garantir o direito de aprendizagem a jovens que ficaram retidos em alguma série. A instituição da 316 Norte, criada inicialmente como Escola Classe em 1983, recebeu, no ano passado, 155 alunos do sexto ano e passou a funcionar como CEF. No entanto, pais e funcionários questionam a falta de estrutura para atender os novos estudantes.
Assustado, um grupo se uniu para buscar respostas e soluções para a escola. “Sempre foi um ensino de referência e destaque. Trouxe minha filha no começo do ano, mas não sei se vamos continuar”, comentou uma das mães. Os pais alegam que os registros começaram depois da chegada dos alunos mais velhos. Professores também se sentem inseguros. Na semana passada, um deles recebeu uma ameaça de morte de um estudante. Diante do ocorrido, o docente pediu a transferência da instituição.
FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/05/31/interna_cidadesdf,430280/apos-brigas-e-assaltos-escola-da-quadra-316-norte-pede-ajuda-a-pm.shtml
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