Contrato investigado. Auditores da Secretaria de Transparência mostra que erros de cálculo provocaram rombo de pelo menos R$ 3,4 milhões
Um relatório da Secretaria de Transparência e Controle finalizado em 2012 detalha como os recursos públicos escoavam do contrato 16/2007 firmado entre o GDF e o consórcio Metroman (capitaneado pela Siemens). ...
Assinado em 2007, durante o governo de José Roberto Arruda, o contrato no valor de R$ 9,5 milhões mensais é investigado pelo Cade (Conselho Administrativo de Direito Econômico) depois que um ex-executivo da multinacional revelou que as concorrentes fizeram um conluio ainda durante a fase da licitação.
Em inspeções realizadas entre maio e junho de 2011, os auditores da Secretaria de Transparência e Controle identificaram várias situações que estavam provocando prejuízos aos cofres públicos.
Além do sumiço de peças, da demora do consórcio em resolver problemas de manutenção e do descontrole dos estoques -problemas verificados durante a auditoria --, também houve erros de cálculo nos valores acertados que provocaram prejuízos aos cofres públicos.
Um deles é relativo ao pagamento pela manutenção preventiva dos trens. Apesar de o contrato ter estipulado que os trens seriam revisados a cada 10 mil quilômetros rodados, a verificação estava sendo feita a cada 12,5 mil quilômetros.
À época que o relatório foi produzido, os técnicos do Metrô argumentaram que a diferença não representava riscos à segurança dos usuários, mas o valor pago pelos serviços continuou o mesmo, causando um prejuízo estimado em R$ 153,8 mil mensais.
Outro erro de cálculo, este durante a assinatura do sexto aditivo, fez com que o Metrô perdesse R$ 3,4 milhões apenas no período de outubro de 2010 a abril de 2011. Neste caso, houve duplicidade de pagamentos, já que o aditivo determinou acréscimo nos valores pela chegada de novos trens e pela ampliação do horário de funcionamento, mas não retirou os valores pagos por veículos que passaram a funcionar menos. Em nota, o Metrô afirmou que passa por uma Tomada de Contas Especial a partir dos pontos apresentados no relatório.
Assinado em 2007, durante o governo de José Roberto Arruda, o contrato no valor de R$ 9,5 milhões mensais é investigado pelo Cade (Conselho Administrativo de Direito Econômico) depois que um ex-executivo da multinacional revelou que as concorrentes fizeram um conluio ainda durante a fase da licitação.
Em inspeções realizadas entre maio e junho de 2011, os auditores da Secretaria de Transparência e Controle identificaram várias situações que estavam provocando prejuízos aos cofres públicos.
Além do sumiço de peças, da demora do consórcio em resolver problemas de manutenção e do descontrole dos estoques -problemas verificados durante a auditoria --, também houve erros de cálculo nos valores acertados que provocaram prejuízos aos cofres públicos.
Um deles é relativo ao pagamento pela manutenção preventiva dos trens. Apesar de o contrato ter estipulado que os trens seriam revisados a cada 10 mil quilômetros rodados, a verificação estava sendo feita a cada 12,5 mil quilômetros.
À época que o relatório foi produzido, os técnicos do Metrô argumentaram que a diferença não representava riscos à segurança dos usuários, mas o valor pago pelos serviços continuou o mesmo, causando um prejuízo estimado em R$ 153,8 mil mensais.
Outro erro de cálculo, este durante a assinatura do sexto aditivo, fez com que o Metrô perdesse R$ 3,4 milhões apenas no período de outubro de 2010 a abril de 2011. Neste caso, houve duplicidade de pagamentos, já que o aditivo determinou acréscimo nos valores pela chegada de novos trens e pela ampliação do horário de funcionamento, mas não retirou os valores pagos por veículos que passaram a funcionar menos. Em nota, o Metrô afirmou que passa por uma Tomada de Contas Especial a partir dos pontos apresentados no relatório.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.