Em 10 dias, vários auxiliares foram derrubados e na próxima semana pode cair mais gente
Em uma semana e meia do Governo Rollemberg, além da falta de dinheiro para pagar os funcionários, a dança das cadeiras tem surpreendido o próprio governador e até provocado constrangimento a ele no que diz respeito a escolha dos seus auxiliares.
O dilema de Rollemberg começou com a renúncia do secretário de Saúde, o cardiologista Ivan Castelli. No lugar dele, assumiu a pasta o médico e ex-vice-reitor da UnB João Batista de Sousa
Com 50 infrações acumuladas em um ano, o “veloz e furioso” Antonio Fúcio foi outro que desistiu do cargo de Diretor Geral do DFTrans para não causar “constrangimento” ao governador.
Embora movendo um processo contra o Distrito Federal, mesmo assim, Fúcio foi nomeado por Rollemberg ontem 08/01, como presidente da Companhia de Planejamento do DF (CODEPLAN) na vaga do também enrolado economista Júlio Miragaya.
Este caiu depois das denúncias feitas por funcionários da empresa e reveladas pelo Radar de que o servidor estava acumulando cargos públicos, o que é proibido pela Constituição. Os funcionários tocaram foguetes pela queda do indesejável Miragaya.
Os funcionários classificam Julio Miragaya de “péssimo gestor" durante a sua passagem pela empresa. Sentou nos processos de melhorias para os empregados. Conseguiu publicar um Regimento Interno cheio de impropriedades, no apagar das luzes do governo Agnelo.
Outro nome que está na corda bamba é o de Vasco Gonçalves, indicado para a Presidência do BRB. Vasco foi uma indicação feita por Ricardo Leal, amigo desde criancinha do governador Rollemberg que trava uma briga de foice no escuro contra o poderoso chefão da Casa Civil Helio Doyle para ver quem manda mais no governo.
Leal profetiza nas “rodas de conversas” com os amigos que Doyle não chegará a 2016 no governo. A briga entre os dois mais importantes auxiliares de Rollemberg se deu da seguinte forma:
Doyle teria vetado o nome de Vasco Gonçalves por causa do furo em milhões que deu no fundo de pensão dos funcionários do Banco de Brasília quando foi presidente da REGIUS.
O governador, sob pressão, deve substituir Gonçalves, mesmo por saber que ele irá ser bombardeado e corre o risco de ter o nome vetado pelos deputados na Câmara Legislativa após a sabatina.
Presidente da Terracap pode cair
São fortes os rumores que rolam dentro do palácio do Buriti de que o presidente da Terracap, Alexandre Navarro, não deve permanecer por muito tempo no cargo devido às denúncias que pesam contra ele e que já são do conhecimento do governador Rodrigo Rollemberg.
Navarro, segundo informações, responde a vários processos por má aplicação de recursos públicos que tramitam no Tribunal de Contas da União, TCU.
No primeiro governo Dilma Rousseff, o recém-empossado presidente da Terracap foi secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional e presidente do Conselho de Administração da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Auditorias feitas pelo TCU encontraram irregularidades cabeludas no envio de recursos para as obras de transposição do Rio São Francisco.
É o tal “fogo amigo” operando 24 horas por dia para derrubar mais um indicado de Ricardo leal, amigo de Rollemberg desde criancinha.
FONTE: RADAR CONDOMÍNIOS
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