quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Qual o segredo do encantamento por Doyle? Ou: Roriz e Cristovam foram reféns e, agora, Rollemberg também?


O chefe da Casa Civil do GDF, Hélio Doyle
Por Fred Lima
Poucos nomes da política do DF conseguiram transitar com tanta facilidade por governos antagonistas como o do jornalista Hélio Doyle, chefe da Casa Civil do governo Rodrigo Rollemberg, que já foi secretário de Governo na gestão de Cristovam Buarque e secretário de Articulação Institucional no segundo governo de Joaquim Roriz. Talvez apenas o nome do ex-governador Tadeu Filippelli figure ao lado de Doyle, já que o peemedebista esteve com Roriz, Arruda e Agnelo.
De onde vem tanto encantamento por Hélio Doyle? É um subalterno eficiente? Ora, a principal fama que o secretário de Rollemberg carrega é a de ser centralizador, que não delibera facilmente e retém o poder para si. Em uma engrenagem complexa como o GDF, a centralização seria uma virtude? Não. Então que diabos Doyle está fazendo na Casa Civil, terceiro cargo mais importante do governo? Vai saber.
Chamo a atenção para um fato curioso: o delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa, também passou por mais de um governo (Roriz e Arruda) pelo motivo de saber demais sobre os bastidores do poder. Doyle pode ser uma espécie de Durval, que tem a chave da caixa preta do GDF? Repito: vai saber.
Vale ressaltar que o jornalista tem experiência administrativa para exercer o cargo de chefe da Casa Civil, mas em uma máquina política como o GDF, cheia de indicações e interesses partidários, se manter no auge por meio de cargos importantes, transitando por 3 governos distintos, é uma façanha e tanto, ou melhor, é reservado para aqueles que possivelmente sabem demais…

FONTE: http://www.blogdofredlima.com.br/?p=1490#more-1490

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