Menino usava arma falsa nos assaltos; ele foi detido em hospital.
Imagens mostram subgerente perseguindo garoto após último crime.
Um menino de 11 anos foi apreendido nesta terça-feira (4) por policiais militares, suspeito de pelo menos quatro assaltos a postos de combustíveis de Santa Maria, no Distrito Federal, em três dias. A criança usou uma arma de brinquedo nas ações, flagradas pelas câmeras de segurança dos dois estabelecimentos.
De acordo com a Polícia Civil, o menino foi liberado e o caso encaminhado para o Conselho Tutelar de Santa Maria.
Os roubos foram praticados no domingo, na segunda e na terça em postos das QR 102 e 106. O último deles foi pouco antes das 11h30 de terça, quando o garoto levou R$ 124 de três funcionários do pátio. Na fuga, ele foi perseguido pelo subgerente até o estacionamento do hospital regional, onde acabou apreendido.
O menino foi apreendido por PMs do 26º Batalhão, que tem um posto na unidade de saúde de Santa Maria. Na companhia do subgerente Pedro Damaceno Alves da Rocha e do Conselho Tutelar, ele foi conduzido à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).
O menino foi apreendido por PMs do 26º Batalhão, que tem um posto na unidade de saúde de Santa Maria. Na companhia do subgerente Pedro Damaceno Alves da Rocha e do Conselho Tutelar, ele foi conduzido à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).
"Na hora a gente nem pensa. Não é questão de coragem, mas de inconsequência. Fiquei muito nervoso por ele voltar e roubar a gente de novo. É uma criança, olha o tamanho dele", disse o subgerente.
De acordo com os funcionários, a criança chegava gritando e agia em menos de um minuto. Em metade das ações, pelo menos, estava acompanhado por outra criança. "No roubo de domingo ele chamou o subgerente de 'tio'. Falou: 'tio, isso é um assalto! Tio, me dá o dinheiro'", afirma uma frentista que preferiu não se identificar.
De acordo com os funcionários, a criança chegava gritando e agia em menos de um minuto. Em metade das ações, pelo menos, estava acompanhado por outra criança. "No roubo de domingo ele chamou o subgerente de 'tio'. Falou: 'tio, isso é um assalto! Tio, me dá o dinheiro'", afirma uma frentista que preferiu não se identificar.
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