Foto: ThinkstockQue chocolate é muito bom a grande maioria concorda, não é? E será que ele pode ser consumido sem prejudicar a dieta? Descobrimos que ele não é vilão e pode até se tornar aliado da saúde.
A nutricionista Ana Fornari esclarece algumas dúvidas sobre o consumo durante a dieta e desmitifica a afirmação de que chocolate vicia. Segundo Ana, o chocolate não causa nenhuma dependência química no corpo. O que acontece é que, ao consumi-lo, a teobromina (substância presente no chocolate) estimula a produção da serotonina, responsável pela sensação de prazer e bem-estar. É aí que as pessoas acabam consumindo o doce desenfreadamente.
Poderíamos passar uma vida sem consumir chocolate que não faria falta do ponto nutricional. Os flavonóides podem ser encontrados em diversos outros alimentos, como frutas, legumes, chás e vinho. Além disso, a gordura presente nele é a saturada, que não leva benefícios para a saúde do coração, ao contrário do que acontece com as gorduras monoinsaturadas presentes nas castanhas, nozes, azeite de oliva e outros alimentos.
A pessoa que está fazendo dieta pode consumir chocolate na maioria dos casos, mas este consumo deve ser feito com moderação (recomenda-se entre 20 e 30 g diárias do chocolate amargo ou meio-amargo), pois esse alimento é rico em açúcar e gordura. Em excesso, contribui por aumentar o acúmulo de gordura corporal. Em alguns casos, o consumo de chocolate deve ser excluído da dieta, como em pessoas com diabetes (que podem consumir uma pequena porção (20g), de vez em quando, do chocolate diet - que não possui açúcar - ou as versões com mais de 70% de cacau - os amargos).
A quantidade de chocolate que pode ser consumido varia para cada indivíduo, objetivo, necessidades e problemas de saúde relacionados. Alguns estudos sugerem que o consumo de 20 a 30 gramas por dia do chocolate amargo traz benefícios ao corpo.
Os chocolates mais indicados, seja em uma dieta restritiva ou para pessoas que simplesmente querem manter a saúde, são os que possuem uma maior quantidade de cacau em sua composição (meio amargo, amargo), isso porque eles são ricos em flavonóides, substâncias antioxidantes que protegem os tecidos e órgãos dos danos causados pela oxidação.
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