terça-feira, 21 de março de 2017

Em um país sério, políticos e empresas que lesam a população seriam punidos e extirpados do mercado e da vida pública


JBS, gestora das marcas Friboi e Seara, e a BRF, gestora das marcas Sadia, Batavo e Perdigão, que praticamente dominam as prateleiras dos supermercados de todo o país, foram descobertas em um esquema de fraude alimentícia extremamente grave. A essa altura você já deve ter visto os incontáveis memes sobre frango de papelão e carnes cancerígenas, o que apesar de engraçado é também um pouco trágico.
Estas empresas são mais exemplos daquilo que conhecemos por capitalismo de compadrio, quando um pequeno grupo de grandes empresários se aproxima do partido que governa (na época, o PT), para com isso conquistar vantagens e esmagar concorrentes no mercado. Graças a Lula e Dilma, a JBS conseguiu dinheiro do BNDES, conseguiu se garantir no mercado e cresceu absurdamente em poucos anos, tudo com base na trapaça típica desse sistema.
O socialismo moderno é basicamente isso. O partido se aproxima de empresários ricos, oferece vantagens e com isso obtém vantagens também. Não foi pouco o dinheiro doado por estes empresários para campanhas petistas, e certamente não foram poucos os benefícios concedidos a eles pelo governo da época.
Fato é que de qualquer jeito, em um país realmente sério, os políticos e empresários envolvidos nisso seriam massacrados judicialmente. Além de pagar inúmeras indenizações, eles provavelmente seriam presos pelas fraudes que cometeram. As empresas, se não fossem fechadas, no mínimo teriam que mudar de direção, de nome e talvez até de endereço. A sociedade civil moveria tantos processos que seria praticamente impossível para os diretores darem conta de pagar tantas multas. Aqui, no entanto, isso provavelmente não vai acontecer.
Assim como a Odebrecht, que participou do esquema que lesou milhões de brasileiros, estas empresas e os políticos envolvidos no rolo continuarão por aí, impunes. Talvez um ou outro dirigente permaneça preso, mas a maioria não ficará lá. As empresas continuarão existindo no mercado, porque o Estado criado para proteger esse tipo de gente vai permitir que elas continuem. Todas as punições, no fim, serão paliativas.
O Brasil é um país de pessoas lesadas…

fonte:https://jornalivre.com/2017/03/18/em-um-pais-serio-politicos-e-empresas-que-lesam-a-populacao-seriam-punidos-e-extirpados-do-mercado-e-da-vida-publica/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.