sábado, 30 de setembro de 2017

A SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL


Na última década, a questão da segurança pública passou a ser considerada problema fundamental e principal desafio ao estado de direito no Brasil. A segurança ganhou enorme visibilidade pública e jamais, em nossa história recente, esteve tão presente nos debates tanto de especialistas como do público em geral.


Os problemas relacionados com o aumento das taxas de criminalidade, o aumento da sensação de insegurança, sobretudo nos grandes centros urbanos, a degradação do espaço público, as dificuldades relacionadas à reforma das instituições da administração da justiça criminal, a violência policial, a ineficiência preventiva de nossas instituições, a superpopulação nos presídios, rebeliões, fugas, degradação das condições de internação de jovens em conflito com a lei, corrupção, aumento dos custos operacionais do sistema, problema relacionados à eficiência da investigação criminal e das perícias policiais e morosidade judicial, entre tantos outros, representam desafios para o sucesso do processo de consolidação política da democracia no Brasil.


A amplitude dos temas e problemas afetos à segurança pública alerta para a necessidade de qualificação do debate sobre segurança e para a incorporação de novos atores, cenários e paradigmas às políticas públicas.
O problema da segurança, portanto, não pode mais estar apenas adstrito ao repertório tradicional do direito e das instituições da justiça, particularmente, da justiça criminal, presídios e polícia. Evidentemente, as soluções devem passar pelo fortalecimento da capacidade do Estado em gerir a violência, pela retomada da capacidade gerencial no âmbito das políticas públicas de segurança, mas também devem passar pelo alongamento dos pontos de contato das instituições públicas com a sociedade civil e com a produção acadêmica mais relevante à área.
Em síntese, os novos gestores da segurança pública (não apenas policiais, promotores, juízes e burocratas da administração pública) devem enfrentar estes desafios além de fazer com que o amplo debate nacional sobre o tema transforme-se em real controle sobre as políticas de segurança pública e, mais ainda, estimule a parceria entre órgãos do poder público e sociedade civil na luta por segurança e qualidade de vida dos cidadãos brasileiros.
Trata-se na verdade de ampliar a sensibilidade de todo o complexo sistema da segurança aos influxos de novas idéias e energias provenientes da sociedade e de criar um novo referencial que veja na segurança espaço importante para a consolidação democrática e para o exercício de um controle social da segurança.

FONTE: http://www.observatoriodeseguranca.org/seguranca

O que é preciso para que as cidades se tornem cada vez mais receptivas ao empreendedorismo?







Pesquisa realizada pela Endeavor aponta quais são os fatores que tornam cidades como São Paulo e Florianópolis ecossistemas propícios para um negócio se desenvolver.

A infraestrutura e os recursos da metálica cidade de São Paulo. O espírito inovador e a formação dos profissionais de Florianópolis. Adicione as ofertas de ensino profissional de Vitória com a criatividade e pouca burocracia de Recife, e finalize com a qualidade de vida oferecida pela interiorana Campinas. Reunindo as cinco cidades campeãs do Índice de Cidades Empreendedoras 2015, estudo realizado pela Endeavor, pode-se criar um ecossistema ideal para abrigar quem está disposto a empreender.

A pesquisa, que está na segunda edição, nasceu da necessidade da organização em identificar o que torna uma cidade o ambiente ideal para os empreendimentos. A primeira, feita em 2014, mapeou 14 capitais. O estudo de 2015 expandiu o território para 32 cidades, incluindo as do interior. “Entender como a cidade está organizada e como ela incentiva o empreendedorismo é essencial para as empresas e para quem deseja abrir seu negócio”, explica Pedro Lipkin, gerente de pesquisa e mobilização da Endeavor. Para mapear o ranking de cidades empreendedoras, foram determinadas as diretrizes, essenciais para o florescimento de um negócio próspero. Confira:




São Paulo, eleita a cidade campeã, ganhou de Florianópolis por uma diferença pequena entre as notas. “São Paulo é o centro logístico do país e recebe grande parte dos investimentos. Também tem um mercado diverso e uma infraestrutura excelente, o que a coloca no topo do índice”. A capital paulista peca em dois aspectos: o alto nível de burocracia, que culmina na lentidão na hora de regularizar uma iniciativa, e também a mão de obra, que, embora abundante, não está tão qualificada para os desafios de empreender.

E é justamente aí que a capital de Santa Catarina se destaca. Florianópolis é detentora de um capital humano altamente capacitado, com 60% dos alunos universitários inscritos em cursos de excelência, além de 36% da população com diploma universitário. Além de bem formados, estão alocados em setores de pesquisa e de inovação, trabalhando ativamente no setor de economia criativa.

Embora o investimento e a infraestrutura estejam na região Sul, é próximo à linha do Equador que a cultura do empreendedorismo floresce. Os estados do Norte e do Nordeste experimentaram um boom econômico na última década, o que contribuiu para o desenvolvimento do empreendedorismo. “O Nordeste tem gargalos estruturais, mas, em compensação, vemos um potencial na imagem do empreendedor, do quão desejado que é ser dono de seu próprio negócio na cidade”, explica Pedro Lipkin.

Curioso é perceber que, embora as capitais concentrem o maior número de ações empreendedoras, as cidades do interior também obtiveram bons resultados no índice. Campinas, localizada a 90 km de São Paulo, ficou em quinto lugar no ranking, tendo como diferencial ser um grande centro de profissionais qualificados.

Embora a pesquisa mapeie as cidades brasileiras, ela também traz bons exemplos internacionais, que podem servir de inspiração. Com relação às questões de ambiente regulatório, problemáticas em várias localidades analisadas, é trazido o exemplo do Chile, que, desde 2010, permite aos empreendedores registrarem suas empresas eletronicamente – reduzindo o tempo de abertura para apenas cinco dias.

O gerente da Endevor faz uma ressalva final: mesmo as cidades bem colocadas não são o ideal de um ecossistema empreendedor. “O fato de São Paulo ter uma nota alta não quer dizer que está próxima a perfeição. Foi feita uma comparação nacional e, se colocarmos a cidade contra capitais do mundo, a colocação seria menor. Há um caminho muito grande para avançarmos”. Segundo a pesquisa Índice Global de Empreendedorismo – utilizada com referência na pesquisa – o Brasil está na 92ª posição entre 132 países. Se as características positivas das cidades se intercruzarem e ganharam força, esse número tende a diminuir.

FONTE: http://fundacaotelefonica.org.br/noticias/o-que-e-preciso-para-que-as-cidades-se-tornem-cada-vez-mais-receptivas-ao-empreendedorismo/


quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Paranoá na mira do Antigomobilismo


A cidade do Paranoá promoverá o seu 2º Encontro de Carros Antigos no mês de aniversário da cidade. O Evento será realizado no dia 29 de Outubro de 2017 a partir das 09 da manhã e contará com vários clubes de todo o Distrito Federal, da região do entorno e até de Unaí-MG. O Evento é gratuito tanto para quem expõe os carros quanto quem aprecia essas verdadeiras jóias raras. 

A expectativa é grande segundo os organizadores do evento, apesar das dificuldades de promover uma exposição de carros.  –‘’A primeira dificuldade são os recursos precários, pois os custos são altos e sem a ajuda de amigos, comerciantes e empresários é praticamente impossível fazer um evento desse porte.’’  Conta Dalto, um dos organizadores do evento.



Dalto é Conhecido na cidade como MC Gaguinho, é comerciante e também promovia várias festividades culturais na região. Em 2013 Mc Gaguinho foi contemplado pelo quadro Lata Velha no programa Caldeirão do Huck, no qual teve  seu carro completamente reformado pelo o programa global, além de realizar outro sonho que foi cantar com seus artistas prediletos uma música que o Gaguinho ganhou de seu amigo MC Marcinho. Mc Gaguinho conta que foi um sonho viver tudo aquilo e quem sem luta e determinação, não conseguiria tal façanha. –“Eu tinha um carro velho na garagem de casa que há mais de 2 anos não andava”. Indaga.  

Após reaver seu carro novinho em folha, Gaguinho participou de vários encontros de carros antigos e percebeu a carência  deste tipo de evento na cidade e junto com outros dois amigos antigomobistas também, resolveram promover o 1º Encontro de Carros Antigos do Paranoá. Convidaram alguns amigos de fora, divulgaram em eventos antecedentes ao seu e fizeram uma parceria com administração da cidade para ceder o espaço necessário. O que os  organizadores não imaginavam era o sucesso que seria esse 1º encontro, Gerônimo Colaci, conta que se viesse uns 50 carros já estaria ótimo para o encontro, mas se assustou ao  ver o estacionamento com mais de 150 relíquias de todos os anos e modelos antecedentes à década de 90 e com público estimado de mais ou menos  mil pessoas entre elas crianças, adultos e melhor idade. 

O 2º Encontro de Carros antigos do Paranoá deste ano conta a presença de moto clubes, food trucks e uma média de 200 carros devem participar do evento, e não para por aí! A criançada terão piscina de Bolinhas e pula-pula gratuitos.  O convite está feito. 

TRAGA SUA FAMÍLIA !!!!

CRIADA A FRENTE 'PRÓ-DESENVOLVIMENTO REGIÃO NORTE'



Neste mês de outubro de 2017 iniciam os trabalhos da Frente Pró-desenvolvimento da Região Norte. Esta é uma iniciativa do Fórum dos Conselhos de Representantes Comunitários - FOCO DA REGIÃO em conjunto com o comércio local de cada cidade. 

A  iniciativa visa levantar as principais demandas da Região Norte ( Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Lago Sul e Norte, Varjão, Sobradinho e Planaltina). 

Inicialmente será realizada uma pesquisa entre os comerciantes, os feirantes e os comerciários, depois se estenderá à população. A pesquisa é denominada de IRBEM – Indicadores de Referência de Bem-Estar. 


Miro Rajão, Presidente do Foco da Região, explica a iniciativa: "O IRBEM vai funcionar como um termômetro que indicará como anda sua qualidade de vida e seu bem-estar no Distrito Federal e nas Cidades do Entorno do DF. Com isso, o Fórum dos Conselhos de Representantes Comunitários das Regiões espera que o IRBEM possa orientar as ações da sociedade, governos, empresas e instituições visando o bem-estar de todos os moradores da comunidade local".

"Buscaremos o desenvolvimento da nossa Região Norte, entretanto, necessitaremos que esse desenvolvimento não venha afetar a qualidade de vida que merecemos. O desenvolvimento passa pela criação de novas regiões administrativas, construção de equipamentos públicos (escolas, creches, hospitais, upas, reformulação do sistema viário e do transporte público, etc) e o desenvolvimento de políticas publicas em sintonia com as demandas da comunidade local. Mas acreditamos que aqueles que geram empregos - comerciantes locais, precisam ser ouvidos, bem como, possam ter incentivos para gerarem mais emprego e renda", explica Miro Rajão. 

" Queremos ir além: vamos buscar o incentivo ao empresário local, para atrair mais industrias ou um Pró-DF para cada cidade, vamos buscar ajuda à quem já está estabelecido na cidade, além de buscar a criação de um parque de startups, visando valorizar ao máximo a Região Norte - precisamos gerar emprego e renda !!! Também vamos buscar apoio de organizações e de cidadãos comprometidos com os anseios comunitários e interessados em participar do processo de construção de uma cidade sustentável", finaliza Rajão. 


terça-feira, 26 de setembro de 2017

PRÓS 90 COMPLETA 4 ANOS


Partido Republicano da Ordem Social (PROS) completou no dia 24/09, quatro anos de concessão, pela Justiça Eleitoral, de seu registro como partido político. 
Idealizado pelo presidente nacional, Euripedes Junior, o partido nasceu em 2013 no interior de Goiás, na cidade de Planaltina. “Somente um partido reúne condições de mudar a vida das pessoas a nível nacional. Muitos me chamavam de doido e falavam que eu não iria conseguir montar uma agremiação, mas eu fui insistente”, afirma Euripedes.
Após cinco anos recolhendo assinaturas em 19 estados em todo o Brasil, o número 90 do PROS ganhou força e notoriedade nacional. Hoje contabiliza cerca de 112 mil filiados em todo o Brasil. Na Câmara Federal possui congressistas comprometidos com a sociedade e que lutam para atender as necessidades da população com projetos de lei e emendas parlamentares.

Para Edmilson Boa Morte - Secretário Nacional de Multiculturalismo e Igualdade Racial, o PRÓS é um partido em expansão, pois fundamenta-se ideologicamente com o posicionamento de centro, progressista e com viés social democrata. "No PROS Multiculturalismo temos formulado projetos sobre o convívio multicultural e soluções para evitar conflitos culturais, além de fomentar pesquisas dessa miscigenação de raças, propor estudos para introduzir no âmbito educacional a questão da diversidade cultural, racial e social, objetivando o convívio multicultural que implica respeito e diálogo com os valores do outro" argumenta Boa Morte.
O PROS está consolidado em quase todas as cidades brasileiras, está presente em mais de 3.500 municípios. Um jeito novo de pensar e fazer política atraiu esperança e fé nos cidadãos. Já participou de uma eleição geral (2014) e uma municipal (2016). Possui presidentes estaduais envolvidos com as bandeiras e dispostos a fazer o colegiado crescer em cada região.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

CAMPANHA: PELO FIM DO POLÍTICO PROFISSIONAL E PELO FIM DA REELEIÇÃO PARA TODOS OS CARGOS POLÍTICOS ELETIVOS



"Você acredita que existem parlamentares que possuem mais de 10 mandatos consecutivos no Congresso Nacional?"

"Será que o político reeleito é sinônimo de qualidade política ou de ser um bom político?"

"Você sabia que há relação entre a reeleição e a corrupção?"

"Você sabia que a corrupção custa mais de 80 bilhões de reais aos cofres públicos anualmente?"

"Você sabe o quanto se paga para um titular de cargo público eletivo se manter no respectivo cargo ou o quanto ele se compromete para se manter no poder?"

"E por qual razão o Congresso Nacional é reprovado por mais de 90 % da população e o índice de reeleição é superior a 50 % ???"

"Essas incongruências é culpa do eleitor ou do sistema eleitoral e político? Ou de ambos??"

Essas e outras perguntadas estão no imaginário do eleitor... Mas a única constatação que chegamos é que o sistema político é falho, pouco representativo e extremamente corrupto.

Observa-se que só existe o político profissional em função das estruturas de poder que agem em favor do ocupante do cargo público, em que é beneficiado pelo instituto da reeleição.

Essas relações em conjunto com o instituto da reeleição faz com que o político faça conchavos e acertos escusos para se manter no poder.

Por esta razão lançamos a campanha "Não Reeleja Deputado". A ideia é acabar legalmente com o instituto da reeleição. Entretanto, até que isso possa se tornar uma realidade legal, buscamos orientar o eleitor a não reeleger nenhum detentor de cargo público, ou pelo menos, fazer a seguinte análise:

  1. Se o candidato é detentor de algum cargo eletivo?
  2. Caso afirmativo, qual foi o desempenho do seu trabalho neste cargo? 
  3. Foi satisfatório? 
  4. Proporcionou benefícios à população? 
  5. O seu trabalho politico justificou o emprego de significativos recursos públicos em salários e outros benefícios?
  6. Este detentor de cargo público merece ser reeleito?
  7. Caso ele venha com novas propostas, questioná-lo por qual razão ele não propôs dentro do prazo de 4 anos do mandato em curso.
  8. E questioná-lo por qual razão ele mereceria um novo mandato. 
Evidentemente se o candidato detentor de um cargo público fosse considerado 'um ponto fora da curva' (isto é, um mandatário digno de uma nova recondução), poderá ser reconduzido ao cargo em que atualmente ocupa.

Defendemos que o Parlamento e o Executivo possam ser exercidos sempre de maneira  transitória, pois essa é a tônica do Princípio Democrático Republicano: a transitoriedade, a renovação e a alternância no poder.

Não podemos permitir que o político incompetente, ineficiente, despreparado e contaminado com os vícios do sistema possam se perpetuar em qualquer cargo público eletivo.

Acabando com a reeleição reduziremos significativamente com o patrimonialismo, o fisiologismo, o clientelismo e a corrupção.


O FIM DA REELEIÇÃO COMEÇA COM O NOSSO VOTO. POR ISSO NÃO REELEJA DEPUTADO ( COMO TAMBÉM, VEREADOR, PREFEITO, SENADOR, GOVERNADOR E PRESIDENTE).



FAÇA VALER O SEU VOTO!!!



MIRO RAJÃO 
PRESIDENTE NACIONAL DA UDN


SE VOCÊ É CONTRA O POLÍTICO PROFISSIONAL, ASSINE AGORA A PETIÇÃO PÚBLICA A FAVOR DO FIM DA REELEIÇÃO: http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR102092













terça-feira, 12 de setembro de 2017

10 MEDIDAS PARA MELHORAR A POLÍTICA



Nada é tão irresistível quanto a força de uma ideia cujo tempo chegou. (Victor Hugo)

O recente processo de impeachment presidencial pelo qual passamos mostrou, sem sombra de dúvida, o esgotamento de um sistema político o qual, apesar de há muito ultrapassado, simplesmente não se mostra capaz de realizar as mudanças necessárias por conta própria, ou seja, de dentro pra fora.
Faz-se necessária, então, a proposição imediata de medidas que visem a alterar radicalmente o sistema político brasileiro, atuando de modo a tentar resolver ou, ao menos, amenizar alguns dos problemas que o assolam e, como já ficou mais que evidenciado à sociedade, são as causas raízes de desmandos e corrupção.
Interessante iniciativa nesse sentido é o site www.mudeapolitica.com.br. Nele, são propostas 10 medidas estruturais, acompanhadas das respectivas justificativas, com vistas a fomentar o debate e a permitir o seu amadurecimento no seio da sociedade.
Após suficiente período de discussão, pretende-se encaminhar ao Congresso Nacional as propostas finais, que serão construídas coletivamente, via Projeto de Lei de Iniciativa Popular. Para fins didáticos, as 10 medidas foram divididas em três eixos principais. Todas são, contudo, igualmente importantes. Segue um breve resumo desses eixos e das propostas correspondentes.

EIXO 1 – APERFEIÇOAR O SISTEMA POLÍTICO

As medidas do Eixo 1 visam ao aperfeiçoamento do sistema político brasileiro, de modo geral. Tratam-se de medidas estruturantes, com imediatas consequências no sentido de se fomentar uma política mais centrada nos interesses da população e não nos interesses dos partidos políticos e de seus caciques, como ocorre no sistema atual.
O voto distrital, além de reduzir drasticamente o custo das campanhas, aproxima os eleitores dos candidatos, permitindo uma melhor avaliação das propostas antes da eleição e uma maior cobrança de resultados depois. O fim do financiamento público e das coligações reverte a excessiva fragmentação partidária (35 partidos já registrados no TSE, com outros 60 em formação), diminuindo a corrupção ao aumentar a responsabilização dos políticos e reduzir a malfadada prática do “toma lá, dá cá” (concessões realizadas para se manter a governabilidade, incluindo a distribuição de cargos entre os partidos). Por fim, a vinculação dos candidatos ao Executivo a seus programas e propostas de campanha padroniza a comparação entre eles e permite um melhor acompanhamento dos mandatos, aumentando a eficiência dos governos.
Tomadas em conjunto, as quatro medidas do Eixo 1 deslocam o foco das campanhas das pessoas dos candidatos para suas respectivas ideias e propostas, bem como ajudam a promover a renovação na política, a aumentar o compromisso ideológico dos partidos e a combater o crescente desinteresse dos cidadãos pelo assunto.

EIXO 2 – DESEMPODERAR A CLASSE POLÍTICA

O foco das medidas do Eixo 2 é retirar dos políticos poderes e regalias que não contribuem propriamente para melhorar a qualidade dos mandatos. A bem da verdade, essas prerrogativas e benesses, além de desnecessárias ao desempenho da função pública em si, ainda trazem consigo a nefasta consequência de afastar os políticos da realidade vivenciada diariamente pelos cidadãos “comuns”, deixando os mandatários alheios e insensíveis às demandas sociais.
A reeleição é uma delas. Reconhecida pelo próprio meio político como sendo mais prejudicial do que benéfica, seu fim para os mandatos no Executivo já está em discussão no Senado Federal. O instituto deve, igualmente, ser extinto para os cargos no Legislativo, incluindo os cargos internos da Câmara e do Senado. Com a diminuição do “carreirismo político” e dos chamados “políticos profissionais”, promove-se maior renovação dos candidatos e oxigenação das propostas a cada pleito, o que é bastante desejável. Ademais, incentiva-se o mandatário a doar-se ao máximo no cargo atual, sob risco de inviabilizar sua candidatura a um cargo de maior envergadura na eleição seguinte.
Acabar com as suplências livremente escolhidas de Senador também seria positivo. Assim, em casos de afastamento, ocuparia a vaga o próximo mais votado e não um suplente (em geral, parente do titular ou financiador da campanha), o qual, a bem da verdade, não recebeu nenhum voto na eleição, em afronta direta ao princípio da representação popular. De quebra, reduzem-se os convites de Senadores para exercerem cargos no Executivo, o que geralmente acontece por mera conveniência política, não por competência.
Por fim, faz-se necessária, também, imediata redução das regalias dos políticos. Apesar de o exercício dos mandatos demandar suporte adequado, é certo que, atualmente, no Brasil, a quantidade e o vulto dessas benesses extrapola o razoável (somente os Deputados Federais chegam a custar mais de um bilhão de reais por ano), sobretudo quando se verifica que o nível de controle sobre esses gastos é mínimo. Esse exagero, ao invés de atrair para a vida pública cidadãos vocacionados e bem intencionados, atrai indivíduos que visam apenas ao enriquecimento ou à obtenção de vantagens pessoais.

EIXO 3 – EMPODERAR OS CIDADÃOS

Paralelamente ao desempoderamento da classe política, deve-se devolver o poder a seu detentor original, ou seja, ao povo (Constituição Federal, art. 1º, parágrafo único).
Esse empoderamento do cidadão “comum” passa necessariamente pela promoção da democratização da participação nas decisões partidárias, a partir do uso de ferramentas tecnológicas inclusivas e da instituição de mecanismos que assegurem a igualdade de direitos, obrigações, impedimentos e vedações entre todos os filiados em situação regular, permitindo a participação de qualquer interessado, por exemplo, nos processos relativos à eleição dos dirigentes partidários e à indicação dos candidatos para concorrer pela legenda. Com isso, esvazia-se o poder praticamente vitalício dos velhos dirigentes e o caráter feudal assumido pelos partidos políticos, que viraram verdadeiras “capitanias hereditárias”, passando continuamente de pai para filho, esposa ou outros parentes. De quebra, renovam-se os quadros políticos, eleva-se o nível dos candidatos e aumenta-se o compromisso ideológico dos partidos e a politização dos cidadãos, que passariam a votar mais em ideias e propostas do que em pessoas e sobrenomes.
No que tange aos chamados Projetos de Lei de Iniciativa Popular – PLIPs (Constituição Federal, art. 61, § 2º), os requisitos tanto quantitativos quanto formais para a sua propositura devem ser amenizados, permitindo, assim, que os próprios cidadãos definam suas prioridades e proponham mais facilmente leis em prol dos seus interesses, as quais, por vezes, contrariam os interesses imediatos dos parlamentares e, portanto, dificilmente seriam propostas por eles. Adicionalmente, seria preciso instituir um mecanismo por meio do qual se submeteria automaticamente a consulta popular todo PLIP não votado por inércia do Congresso, rejeitado ou aprovado com significativas alterações de mérito durante o trâmite legislativo.

Todas as medidas descritas no referido site já são realidade em países mais desenvolvidos. Ao destituírem os políticos de poderes, prerrogativas e regalias desnecessárias ao desenvolvimento da sua função constitucional e, ao mesmo tempo, empoderarem a população, elas atuam com vistas a acabar com o descolamento entre o interesse público que deveria nortear a condução dos mandatos políticos e os interesses particulares segundo os quais, na prática, eles vêm sendo conduzidos no Brasil.
Elas contribuem, também, para aproximar os políticos da população em geral e, consequentemente, aumentar a cobrança dessa última sobre os primeiros. De quebra, entre outros benefícios, reduz-se o custo das campanhas, reforça-se o compromisso ideológico dos partidos, vincula-se os candidatos eleitos aos programas de governo que propuseram para se eleger e aumenta-se a transparência e a responsabilidade (accountability) dos mandatos.
Além das 10 medidas ali propostas, certamente há uma infinidade de outras que ainda poderiam ser pensadas com o cunho de aperfeiçoar significativamente o processo eleitoral e os mecanismos de governança sobre os propósitos que devem nortear a futura condução política dos mandatos. Aquelas medidas, contudo, uma vez implementadas, abrirão caminho para o surgimento de outras, sobretudo via Projetos de Lei de Iniciativa Popular, quando estes tiverem sua propositura democratizada.

Então, conheça as medidas mais a fundo e participe ativamente das discussões (www.facebook.com/mudeapolitica). Ajude na sua divulgação, também, permitindo que mais pessoas também contribuam com esse importante debate. No fim das contas, com o aperfeiçoamento do Estado e do seu funcionamento, quem sai ganhando é o Brasil e a população brasileira como um todo.

E aí? Vamos construir um país melhor? Então, junte-se a nós e MUDE A POLÍTICA.



domingo, 10 de setembro de 2017

Fachin determina prisão de Joesley Batista e Ricardo Saud



Detenções podem ocorrer a qualquer momento. Ministro do STF só não aprovou a prisão do ex-procurador Marcello Miller

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin mandou prender os empresários Joesley Batista e Ricardo Saud, do grupo J&F, em atendimento ao pedido enviado pelo Procurador-Geral da República Rodrigo Janot nesta sexta-feira. Fachin negou, no entanto, pedido para deter o ex-procurador da República Marcelo Miller. Os mandados podem ser cumpridos ainda neste domingo.
Joesley e Saud estão em São Paulo e pretendem se entregar à Polícia Federal, segundo fontes que acompanham as investigações. O jornal O Estado de S.Paulo informa que ainda está em discussão onde os executivos poderiam se entregar às autoridades: se em São Paulo mesmo ou Brasília.
Fachin determinou que os dois terão de cumprir inicialmente prisão temporária, com prazo inicial de cinco dias e que poderá posteriormente ser estendido por igual período, ou convertida em prisão preventiva, quando não há prazo para acabar.
O pedido para prender os dois delatores da J&F e Miller havia sido apresentado ao STF sob sigilo pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na noite da sexta-feira, no momento em que o ex-procurador estava depondo no procedimento aberto pelo chefe do Ministério Público Federal (MPF) para revisar o acordo de delação premiada de Joesley, Saud e do advogado Francisco de Assis e Silva, também diretor do grupo.

Fonte: http://veja.abril.com.br/politica/fachin-determina-prisao-de-joesley-batista-e-ricardo-saud/

terça-feira, 5 de setembro de 2017

ADMINISTRADOR ROOSEVELT VILELA ESTÁ DE OLHO NA SEDE DA ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA



A Associação Comunitária de Proprietários de Lotes do Park Way - ACPW foi surpreendida no início deste mês de setembro com a Notificação Administrativa n. 01/2017 assinada de próprio punho pelo Administrador Regional Roosevelt Vilela, em que questiona a ocupação da área onde está localizada a sede da renomada Associação Comunitária.

Administrador Roosevelt Vilela


A notificação assinada por Roosevelt possui o seguinte teor:


ENTENDA O CASO:

1. SURGIMENTO: A Associação Comunitária de Proprietários de Lotes do Park Way - ACPW é uma entidade civil, associativa e sem fins econômicos. Foi criada há mais de 26 anos e possui relevantes serviços prestados àquela comunidade. Veja abaixo algumas imagens das atividades realizadas pela ACPW:







2. ENTIDADE ATUANTE: A Associação Comunitária de Proprietários de Lotes do Park Way é considerada uma das associações comunitárias mais atuantes do Distrito Federal.

A Presidente da ACPW Gilma Rodrigues e o Vice Francisco em uma de muitas ações da entidade.


Todas as reuniões da Associação Comunitária é repleta de moradores, o que demonstra que a entidade é atuante na comunidade do Park Way e goza de alta credibilidade.



Esta última ação contou com a participação do próprio Administrador Roosevelt Vilela


3. SEDE: A atual sede da Associação Comunitária data do início dos anos 90, quando a então Vice-governadora do DF Márcia Kubitschek foi inaugurar o Posto Policial construído com os recursos dos próprios moradores do Park Way.

Então Vice-governadora do DF Márcia Kubitschek

Posto Policial construído pela Associação Comunitária



Fachada lateral da sede da Associação Comunitária

Documento do GDF de 1994 endereçado à Associação Comunitária 

Documento de 2007 da Administração Regional do Park Way, 
em que reconhece a ocupação da entidade no endereço de sua sede

Como se observa, a Associação Comunitária de Proprietários de Lotes do Park Way - ACPW ocupa a área onde está localizada há mais de vinte anos, com o próprio reconhecimento do poder público, inclusive, da própria Administração Regional do Park Way.

4. POSSÍVEL RAZÃO PARA O INTERESSE DE RETIRAR A ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DE SUA ATUA SEDE:

É inexplicável a razão pela qual uma Administração Regional teria o interesse mesquinho de desalojar de sua sede uma entidade civil, que não possui nenhum fim econômico, com relevantes serviços prestados à comunidade a que serve. Vale ressaltar que o edifício sede foi construído com nenhum recurso do Distrito Federal.

A única razão que fica subtendido, é em relação a um projeto de Viveiro Comunitário em que a Administração desenvolveu próximo à sede da Associação Comunitária. 

SERÁ QUE O ADMINISTRADOR ROOSEVELT VILELA TEM O INTERESSE EM DESALOJAR A ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA COM O INTERESSE DE SE APOSSAR DA SEDE PARA UTILIZAR EM SEU PROJETO DE VIVEIRO COMUNITÁRIO???

TERÁ ESTA AÇÃO DO ADMINISTRADOR ROOSEVELT VILELA ALGUMA CONOTAÇÃO POLÍTICO-PARTIDÁRIA????

A redação irá buscar em breve informações junto ao Administrador Roosevelt para obter as informações necessárias a esse respeito.

Não se esqueça Administrador Roosevelt Vilela que Vossa Senhoria por inúmeras vezes utilizou a sede da Associação Comunitária de Proprietários de Lotes do Park Way - ACPW para se aproximar da comunidade local.



A REDAÇÃO DO GALO DE BRIGA ESTÁ DE OLHOS ABERTOS QUANTO A ESTE CASO !!!!