domingo, 8 de setembro de 2013

Ministro brinca que Dilma foi ao desfile de moto


 Quando a pirâmide humana, formada por mais de 20 militares, cruzou a Esplanada montada em uma Harley-Davidson, um ministro gaiato cutucou outro e disse: "A presidente deixou o Rolls-Royce e veio de moto com aqueles soldados?".

Nesse momento, todos aguardavam a chegada da chefe. Semblantes preocupados, receio de protestos.

Um outro auxiliar aproveitou a deixa. "Não, ela vem na garupa do Carlos Gabas (o número 2 da Previdência e piloto da escapadinha presidencial no mês passado)".

Diante do palanque, a banda dos Dragões da Independência animava a plateia com canções populares.

Em uma recepção nada solene, a fanfarra soltava o sertanejo "Balada Boa", com seu indefectível refrão "tchê-tcherere-tchê-tchê", quando o vice-presidente Michel Temer chegava ao local.

Foi seguido por Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal. O relator do julgamento do mensalão saltou do automóvel oficial ao som de um pagode cantado por Alcione, "Meu Ébano".

A presidente chegou ao desfile do Sete de Setembro em carro aberto. Aparentava cansaço após uma viagem de mais de 12 horas vinda da Rússia. A todo instante, um assessor se aproximava e a atualizava sobre as manifestações. "Tudo calmo", disse um deles.

De onde ela estava, não se viam os poucos focos de agitações registrados na Esplanada pela manhã. Por volta das 10h20, Dilma entrou no carro e voltou para casa. Motivo: além de exausta, ainda iria ajudar a organizar uma festa infantil. O neto Gabriel, ausência notada no desfile, celebra amanhã no Alvorada seus 3 anos de vida.

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