sábado, 12 de outubro de 2013

Recuperação da popularidade de Dilma perde força

O índice de aprovação da presidente Dilma Rousseff oscilou dois pontos para cima no intervalo de dois meses e agora atinge 38%, mostra pesquisa Datafolha realizada nesta sexta-feira (11).


Em relação ao levantamento de junho, feito logo após o auge da onda de protestos pelo país, a atual taxa de aprovação da presidente está oito pontos percentuais maior. Naquela ocasião, Dilma obteve 30% de aprovação, seu pior índice desde a posse, em janeiro de 2011.

A aprovação é a soma das avaliações "ótimo" e "bom" na pergunta sobre o desempenho do governo. Os dados mostram que a tendência de recuperação da imagem de Dilma continua, mas perdeu força no período mais recente.

O Datafolha ouviu 2.517 pessoas em 154 municípios. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos, não é possível dizer que a aprovação ao governo Dilma subiu em relação ao levantamento anterior.

O mesmo vale para a reprovação (soma de "ruim" e "péssimo"), que atingiu o pico em junho com 25%, foi a 22% em agosto e agora está em 19%.

O Datafolha também pede para os entrevistados atribuírem uma nota para a presidente numa escala que vai de zero a 10. Dilma conseguiu 6,2 ontem, 0,1 ponto acima da nota anterior. Sua melhor nota desde a posse foi 7,5, em abril de 2012.

As pequenas variações dos indicadores de avaliação do governo Dilma são coerentes com as oscilações das expectativas econômicas dos entrevistados.

Em relação à pesquisa de agosto, pouca coisa mudou. A expectativa de aumento da inflação oscilou de 53% para 54%. A ideia de futuro aumento do desemprego foi de 39% para 38%. Para 30%, o poder de compra dos salários irá aumentar, só dois pontos a mais que o observado em agosto.

Em relação à situação econômica do país, as variações são igualmente residuais. Ontem, 31% responderam que o país irá melhorar ante 30% dois meses atrás. O maior grupo, 39%, entende que tudo irá ficar como já está.

Há um pouco mais de otimismo em relação à situação econômica do próprio entrevistado. Ao Datafolha, 47% disseram que esperam uma melhoria nesse aspecto. O índice anterior era semelhante, 48%.
Editoria de arte/Folhapress

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