terça-feira, 30 de setembro de 2014

Rollemberg tem 32%; Frejat, 24%; e Agnelo, 19%, aponta pesquisa Ibope

Instituto ouviu 1.806 pessoas no DF entre os dias 27 e 30 de setembro.

Margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Do G1 DF
Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (30) aponta o candidato Rodrigo Rollemberg (PSB) com 32% das intenções de voto para governador do Distrito Federal. Em segundo lugar está Jofran Frejat (PR), com 24%, seguido de Agnelo Queiroz (PT), que tem 19%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Em seguida aparecem empatados os candidatos Luiz Pitiman (PSDB) e Toninho do PSOL (PSOL), com 3%. Perci Marrara (PCO) teve 0%.
Confira abaixo os números do Ibope, segundo a pesquisa estimulada, em que os nomes de todos os candidatos são apresentados ao eleitor (os candidatos que aparecem com 0% são os que tiveram menos de 1% das menções cada um):
Rodrigo Rollemberg (PSB): 32%
Jofran Frejat (PR): 24%
Agnelo Queiroz (PT): 19%
Luiz Pitiman (PSDB): 3%
Toninho do PSOL (PSOL): 3%
Perci Marrara (PCO): 0%
- Branco/nulo: 9%
- Não sabe/não respondeu: 10%

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo. Foram ouvidos 1.806 eleitores em todo o Distrito Federal entre os dias 27 e 30 de setembro. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número DF-00061/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-0904/2014.

Segundo turno
O levantamento também abordou três cenários de um eventual segundo turno:
- Frejat: 48%
- Agnelo: 28%
- Branco/Nulo: 15%
- Não sabe: 9%
- Rollemberg: 49%
- Frejat: 30%
- Branco/Nulo: 12%
- Não sabe: 9%

- Rollemberg: 57%
- Agnelo: 23%
- Branco/Nulo: 13%
- Não sabe: 8%
Rejeição
A pesquisa aferiu a taxa de rejeição de cada um dos candidatos, isto é, aquele em quem o eleitor diz que não votará de jeito nenhum. Agnelo Queiroz tem a maior rejeição, e Rollemberg, a menor:

- Agnelo Queiroz (PT): 49%
- Jofran Frejat (PR): 15%
- Toninho do PSOL (PSOL): 12%
- Luiz Pitiman (PSDB): 11%
- Perci Marrara (PCO): 10%
- Rodrigo Rollemberg (PSB): 6%
- Poderia votar em todos: 7%
- Não sabe/não respondeu: 15%

Avaliação do governo
A pesquisa Ibope também perguntou aos eleitores como eles avaliam a administração do governador Agnelo Queiroz. Para 3%, o governo é “ótimo”; 17% o consideram “bom”; 32%, regular; 15%, “ruim”; e 30%, “péssimo”. Não sabem ou não responderam somaram 4%.


FONTE: G1

Morre jovem filmada por traficantes durante sessão de tortura em favela da Zona Norte do Rio


Rayssa Christine estava com 18 anos Foto: Reprodução
 
Rayssa Christine Machado de Carvalho Sarpi, a jovem de 18 anos filmada enquanto era torturada por traficantes da favela Faz Quem Quer, em Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio, na madrugada do dia 20, morreu na última sexta-feira. Segundo o delegado Marcus Antônio Neves, titular da 40ª DP (Honório Gurgel), uma das hipóteses é a de que ela tenha sido agredida por ter se envolvido amorosamente com um PM.

A polícia identificou quatro criminosos envolvidos na tortura, um deles apontado como gerente do tráfico na comunidade. Ainda esta semana, eles devem ter mandados de prisão expedidos pelos crimes de tortura seguida de morte e de associação para o tráfico.

Rayssa foi encontrada muito ferida por um tio, às 8h do dia 20, na Rua Paula Viana, onde fica um dos acessos à Faz Quem Quer. Na noite anterior, uma sexta-feira, ela havia saído da casa onde morava com a mãe, o padrasto e os irmãos rumo a um baile funk na favela. Lá, acabaria brutalmente agredida. A filmagem que mostra a sessão de espancamento foi compartilhada inúmeras vezes em redes sociais.

— Achei a Rayssa com os olhos inchados, cheia de hematomas na cabeça e pelo corpo todo. Ela parecia desnorteada. Chegaram a cortar o couro cabeludo dela para escrever a sigla de uma facção — contou o tio, emocionado: — Agora a gente só quer justiça.

De imediato, com a ajuda de bombeiros, o parente conduziu Rayssa ao Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes. A assessoria da Secretaria estadual de Saúde informou que a jovem passou por tomografia computadorizada e radiografia na mão esquerda. Como os exames não apresentaram alteração ou fratura, ela recebeu suturas e curativos. Após ficar em observação por algumas horas, teve alta.

Ao longo da semana, Rayssa seguiu sentindo muitas dores, inclusive na cabeça. Na manhã de sexta, seis dias após as agressões, os sintomas pioraram. À noite, ela foi levada novamente ao Carlos Chagas, onde — ainda de acordo com a Secretaria de Saúde — já chegou em parada cardiorrespiratória. Ela foi enterrada na tarde do último domingo, no Cemitério do Caju.


Três minutos de terror
O vídeo de cerca de três minutos mostra a jovem sentada num chão de grama e terra batida, com o corpo todo ensanguentado, enquanto um homem raspa sua cabeça. Ao fundo, é possível ouvir um funk tocando.

Momentos de súplica
Em frente à vítima, outro homem a ameaça com um facão, enquanto Rayssa chora. “Não tô aguentando mais. Calma, para”, implora.

Possível negligência
Além da investigação sobre a tortura, o delegado Marcus Neves também vai apurar uma eventual falha do hospital. “Estamos só aguardando o resultado do laudo”, disse.


FONTE: http://extra.globo.com/casos-de-policia/morre-jovem-filmada-por-traficantes-durante-sessao-de-tortura-em-favela-da-zona-norte-do-rio-14087762.html#ixzz3EoDQHbO1

Debate dos candidatos ao GDF no JBr. é marcado por farpas trocadas entre propostas


A troca de farpas entre os candidatos ao Governo do Distrito Federal marcou o debate organizado pelo Jornal de Brasília, na noite de ontem. Os cinco postulantes ao comando do Palácio do Buriti compareceram e, entre uma proposta e outra, não pouparam os adversários, na reta final das eleições, que ocorre no domingo.
Logo no início do debate, Rodrigo Rollemberg (PSB) disse que evitaria as agressões, já que “a população não está interessada em baixarias”. Mas atacou o governador Agnelo Queiroz (PT) quando ele disse que o suplente do candidato do PSB - Hélio Gambiarra -, que é senador, é acusado de pedofilia. “É muita coragem sua fazer essa pergunta, Agnelo”, iniciou Rollemberg para dizer que a escolha do suplente foi, na verdade, do PT. “Eu fui pedir substituição dele, preventivamente. E você nada fez. As minhas atitudes falam por si. Tenho convicção de que você não pode dizer a mesma coisa”, atacou.
Assunto esticado até o fim
Em uma sequência de críticas e direitos de respostas, Agnelo e Rollemberg esticaram o assunto “Hélio Gambiarra” até o fim do debate. “Você recebeu a denúncia da vítima, falou para nós e expulsamos ele do PT”, respondeu o governador. 
“Agnelo, você está desesperado. Perdeu os argumentos. Se tiver denúncia comprovada, vou ao Conselho de Ética (do Senado) e peço a cassação. Agora você poderia ter tomado uma decisão política, mas foi fraco”, atacou o candidato do PSB.
Até o toninho...
Toninho do PSOL, ao perguntar ao governador se, reeleito, ele pretende manter as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), alfinetou: “Para mim, o programa de UPAs foi importado do Rio de Janeiro e tem interesses por trás”. 
Mais adiante, quando comentou o suposto superfaturamento do Estádio Nacional de Brasília, o candidato do PSOL voltou a atacar: “Pela prática de obras superfaturadas, dá para ver o que é o elefante branco chamado Mané. Proponho uma auditoria independente para ver quanto custou. O mesmo com o BRT. A empresa que fez a obra foi muito generosa com as candidaturas aqui”.
Adversários com discursos alinhados
Luiz Pitiman (PSDB), em claro alinhamento ao discurso da chapa de Jofran Frejat (PR), lembrou o escândalo de corrupção na Petrobras, em mais um ataque ao governo do PT. “Brasília está com fama de cidade onde as irregularidades acontecem e ninguém faz nada”, respondeu o substituto de José Roberto Arruda.
Em outro momento, Pitiman chamou a população para uma “retomada no desenvolvimento”, assim como discursava o ex-governador que desistiu da candidatura. “Ou mudamos a política e a forma de fazê-la ou vamos desanimar do Brasil”, disse o candidato tucano.
Na dobradinha, Frejat completou: “Precisamos mudar a política, trabalhar com propostas. Vamos continuar discutindo questões sem relevância ou vamos mudar as coisas?”, discursou.
Concorrente direto do tucano, que de acordo com as pesquisas os colocam empatados com não mais que 5% das intenções de voto, Toninho também teve de responder aos ataques de Pitiman, quando mencionou as obras do centro administração do GDF, como cópia fiel do projeto de Aécio Neves (PSDB), em Minas. “Dentro da sua ideologia é difícil entender o que é uma PPP (parceria público-privada)”, criticou.
O debate
1. No primeiro bloco do debate, os candidatos usaram o tempo disponível para considerações iniciais, discursando sobre seus currículos e propostas.  
2. Na segunda parte, os postulantes responderam a perguntas feitas por internautas e leitores do Jornal de Brasília.
3. O enfrentamento ficou para o terceiro bloco, quando eles foram sorteados para perguntarem aos concorrentes. 
4. No quarto bloco, os candidatos voltaram a fazer perguntas entre si.
5. Na quinta etapa, responderam a perguntas de entidades de classe do DF.
6. No último bloco, fizeram as considerações finais.
Saiba mais
Está previsto para esta terça, às 22h30, o último debate que será realizado antes das eleições do primeiro turno, promovido pela Rede Globo.
Fonte: Jornal de Brasília

PT pode ser vítima do próprio sucesso, diz jornal inglês


Reportagem especial do Financial Times comenta campanha presidencial no Brasil

Jornal britânico faz reportagem sobre disputa entre Dilma Rousseff e Marina Silva na reta final das eleições 2014Eduardo Enomoto/1º.09.2014/R7
O jornal britânico Financial Times publica reportagem especial nesta segunda-feira (29) sobre as eleições presidenciais no Brasil. O texto destaca a disputa acirrada entre duas candidatas "com histórias de vida admiráveis": Dilma Rousseff e Marina Silva. O FT diz que a recente insatisfação popular com o governo do PT mostra que o partido pode ser "vítima de seu próprio sucesso" e ressalta a "preocupação legítima" com a governabilidade de um eventual governo do PSB.
A reportagem sobre as eleições ocupa uma página inteira na edição impressa do jornal e é ilustrada com fotos das duas candidatas — Marina Silva na parte de cima da página e Dilma Rousseff abaixo. O texto diz que, apesar dos protestos populares e dos problemas econômicos, Dilma vai para o segundo turno, mas Marina aparece como "uma séria rival". A reportagem faz uma apresentação da disputa entre as duas ex-ministras do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e ressalta suas diferenças.
Sobre Dilma, o FT chama atenção para a perda de popularidade da presidente da República no período anterior à Copa do Mundo, quando protestos populares lotaram as ruas das cidades brasileiras. Além disso, o texto chama atenção para as denúncias de corrupção, como a que envolve a estatal Petrobras.
"O PT pode, sem dúvida, se tornar uma vítima do seu próprio sucesso. A nova classe média baixa do Brasil está desiludida com os serviços públicos. Hospitais de má qualidade e escolas em estado deplorável, assim como a corrupção endêmica e as preocupações sobre a economia podem sinalizar tempos mais difíceis à frente e estão levando muitos a buscar a mudança", diz o texto. Sobre Marina, a reportagem chama atenção para a promessa de um choque na gestão econômica e adoção de medidas mais favoráveis ao mercado, como controle de inflação e maior rigor com as contas públicas. Apesar de estar mais alinhada com os negócios, o FT destaca que Marina tem fragilidades no campo político.
"Uma preocupação legítima sobre um governo de Marina Silva, dizem os analistas, é a forma como ela iria governar dado que é provável que o PSB tenha apenas de 30 a 40 lugares da Câmara de 513 assentos", diz o jornal, ao citar que o governo Marina "até poderia" ter o apoio de 50 a 60 cadeiras do PSDB, "mas ainda faltariam mais de 200 deputados para o controle da Casa". A reportagem dá como certa a realização do segundo turno entre as duas candidatas e diz que o grande desafio de Marina Silva será atrair a classe média baixa e os pobres. "Seu desafio nas próximas semanas será convencer a classe média baixa e os pobres em trocar a segurança relativa do PT pelo desconhecido em busca de um futuro melhor". 
Assista à íntegra do debate da Record entre os candidatos à Presidência:



FONTE: R7

Marina volta a PE e sobe no palanque com família Campos


Em comício que contou com discurso de João, filho de Eduardo Campos, candidata do PSB rebateu as acusações do PT sobre a votação da CPMF

Talita Fernandes, do Recife
João Campos, filho de Eduardo Campos, e Marina Silva em comício no Recife
João Campos, filho de Eduardo Campos, e Marina Silva em comício no Recife (Ademar Filho/Futura Press)
A candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, abriu a semana que antecede o primeiro turno com dois comícios em Pernambuco, local onde fez sua primeira agenda pública após ser oficializada candidata e Estado natal de seu ex-companheiro de chapa Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em agosto. Marina subiu ao palanque em Caruaru, cidade do agreste pernambucano, e no Recife, capital do Estado. A família de Campos participou dos dois eventos, e no segundo, o filho homem mais velho do ex-governador, João Campos, de 20 anos, discursou.

A imagem de Campos marcou o comício na noite de segunda no Recife. João lembrou a morte do pai, dizendo que "o povo chorou pelo futuro, porque sabia que ali estaria o futuro estadista do país". O jovem foi o terceiro a falar, depois do candidato a vice governador pelo PSB, Raul Henry, e do candidato ao Senado pela chapa, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho. Durante sua fala, João lembrou a memória de Eduardo e de Miguel Arraes, ambos ex-governadores de Pernambuco. "Meu pai e meu avô, cada um em seu tempo, fizeram o possível por este Estado."

Depois da estreia de João em um palanque, em evento do candidato ao governo Paulo Câmara (PSB) na semana passada, essa foi a primeira vez que a viúva de Campos, Renata, presenciou a fala do filho em comício. O discurso de João foi aprovado pela mãe, que fez um sinal de positivo para o filho ao término de sua fala, e pelos irmãos, que se entreolharam com sorrisos em meio ao discurso.

A fala de João foi aprovada também por Marina Silva. "Eu pude perceber que há uma excelente semente para se transformar em uma árvore frondosa, com bons frutos”, disse ela. O jovem é apontado com o herdeiro político de Eduardo Campos e sua candidatura a deputado federal pelo PSB chegou a ser cogitada. "Tive a alegria de ver o jovem João fazer um discurso emocionante e comprometido", completou Marina, dizendo que João "está indo pelo caminho certo".

Durante sua fala, a ex-senadora disse se sentir acolhida em Pernambuco, onde está tecnicamente empatada com a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT). De acordo com última pesquisa Datafolha, Dilma tem 42% das intenções de voto no Estado, enquanto a pessebista tem 40%.

Marina voltou a falar dos ataques que vem sofrendo dos adversários e chegou a se comparar com o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, dizendo que ele foi alvo de mentiras. Ela disse ainda que Mandela, Mahatma Gandhi e Martin Luther King são personalidades nas quais busca força e inspiração quando se sente "de pernas curtas" na disputa eleitoral. "É nessas pessoas que eu me inspiro, que abasteço minha fé que, aliás, vem sendo combatida, sofrendo preconceito."

CPMF – Em entrevista coletiva, ao final do comício, Marina rebatou as críticas de sua adversária petista, de que mentiu sobre sua votação da CPMF quando era senadora. A ex-senadora foi questionada por Dilma sobre qual sua real posição referente ao antigo imposto do cheque. "Estão pegando fragmentos de um processo legislativo que começou em 1994 e terminou em 1999 para criar esse tipo de distorção. Fico tranquila em relação a todas essas coisas porque eu sei o que fiz", disse.

Marina se tornou alvo do PT na questão depois de afirmar que votou favoravelmente ao imposto, que tinha sua arrecadação destinada à saúde pública, à previdência social e ao combate à pobreza. Registros do histórico de votações do Senado, no entanto, mostram que a então senadora votou contra a criação da CPMF, em 1995, e contra a prorrogação do imposto, em 1999. O projeto de lei passou pelo Senado em 1996 em votação simbólica, portanto não houve registro nominal.

Em nota divulgada nesta segunda, a campanha de Marina acusa o PT de "pinçar" momentos de uma votação complexa para dar a impressão de que a candidata teria sido contra o imposto. O comunicado defende que a ex-senadora votou contra as propostas que "distorciam a finalidade social da CPMF". A nota lembra que, ao contrário dos deputados do partido, a bancada do PT no Senado votou a favor do imposto em 1996. Por fim, o PSB alega que a campanha de Dilma "distorce a história" para tirar proveito eleitoral.

No Recife, Marina aproveitou ainda para criticar Dilma pelo fato de ela nunca ter ocupado cargo eletivo antes de ser presidente. "Obviamente, uma pessoa como a Dilma, que nunca foi vereadora, deputada, qualquer mandato político, tem uma certa dificuldade de entender o trâmite legislativo de uma proposta. Obviamente que os assessores, o marqueteiro, constroem uma versão. Mas quem quiser se ater aos fatos vai entender do que eu estou falando. Eu não seria ingênua de inventar uma coisa dessas sabendo que isso fica nos anais do Congresso."

(Com Estadão Conteúdo)


FONTE: VEJA

DOLEIRO DA ‘LAVA JATO’ RECUSA DELAÇÃO PREMIADA


PRESO NA ‘LAVA JATO’, CARLOS HABIB CHATER SE NEGA DELATAR COMPARSAS
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Presos na Operação Lava Jato são conduzidos pela PF. Foto: Estadão Conteúdo
O doleiro Carlos Habib Chater, um dos personagens da Operação Lava Jato, preso há seis meses pela Polícia Federal, decidiu não fazer delação premiada. “Podem me condenar a 200 anos de cadeia, mas não faço isso”, segundo amigos próximos. O Ministério Público Federal (MPF) pediu sua condenação a 12 anos e 1 mês de prisão por evasão de divisas e por “lavar” dinheiro para o traficante Renê Pereira.
Chater confirmou à Justiça que “lavou” US$ 124 mil para o traficante René Pereira, cuja pena solicitada pelo MPF é de 28 anos e 9 meses.
O preso Carlos Habib Chater responde a outro processo penal na Lava Jato, por suas conexões com o megadoleiro Alberto Youssef.
Outro preso na Lava Jato, André Catão, ligado a Chater, responde por evasão e lavagem de dinheiro. O MPF pediu 9 anos e meio para ele.
Alberto Youssef, ao contrário, optou pela “delação total” de políticos e comparsas, como Chater, que estavam no Petrolão e outros esquemas


FONTE: DIÁRIO DO PODER

DILMA MERECE ‘NOBEL’ POR ARREBENTAR TUDO AO MESMO TEMPO, IRONIZA FHC

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Fernando Henrique Cardoso
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ironizou a presidente Dilma Rousseff ontem, em Fortaleza, ao falar para 1,2 mil empresários. “Ela merece o Prêmio Nobel da Economia, pois conseguiu arrebentar tudo ao mesmo tempo. Isso é muito difícil de fazer em economia”, disse para aplausos dos empresários cearenses. Outra crítica a Dilma foi a passagem dela na Organização das Nações Unidas (ONU) na semana passada. “É triste quando a presidente do Brasil diz que vamos negociar com quem quer degolar”, se referindo ao islamismo.
Acompanhado do candidato ao Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), FHC pediu votos para o presidenciável Aécio Neves, mas admitiu que é muito difícil ele ir para um 2º turno. “Se fosse pelas qualidades dele, iria, mas a máquina federal está muito organizada para reeleger a presidente e o apelo de Marina é forte”, destacou. FHC disse que “infelizmente, o que vale agora nas eleições é o que marquetismo que confunde tudo e acaba elegendo presidente”.
O sociólogo fez referências à corrupção como mal maior hoje no País. “Temos que abrir o jogo da corrupção, mas a crise política é muito maior que a dificuldade econômica “.
FHC esteve em Fortaleza para participar do Fórum Brasil em Debate, promovido pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE) e pela Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Copercon-CE). (Carmen Pompeu, do Estadão Conteúdo)

FONTE: DIÁRIO DO PODER

Dólar fecha em alta e ultrapassa marca de R$ 2,45

A moeda subiu 1,64%, a R$ 2,4557. É o maior valor desde 2008. 

Especulações sobre eleição e cenário externo influenciaram.

O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (29) em comparação com o real, após pesquisa Datafolha mostrar que a presidente Dilma Rousseff (PT) abriu vantagem sobre Marina Silva (PSB) nas intenções de voto para o primeiro turno e passou a ter vantagem numérica sobre a rival no segundo turno. O cenário internacional também influenciou a variação da moeda norte-americana.
O dólar subiu 1,64%, a R$ 2,4557. Veja cotação. É o maior valor desde o dia 9 de dezembro de 2008, quando a moeda fechou em R$ 2,471. No mês, há alta acumulada de 9,68% e no ano, de 4,17%.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirma que a volatilidade do dólar se deve aos problemas que permeiam o mercado internacional. “As taxas de juros nos Estados Unidos, a Ucrânia e Escócia têm influenciado o mercado cambial”, justificou o ministro após reunião na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Mantega não fez ligação entre a alta da moeda americana e as últimas pesquisas eleitorais.
Entre os investidores, no entanto, havia especulações sobre os efeitos da corrida presidencial no câmbio. "O mercado entrou com todas as fichas numa vitória da oposição e pagou para ver. O que a gente está vendo hoje é a reversão desse movimento", disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo, à Reuters.
"Se isso se confirmar [avanço de Dilma] nas próximas pesquisas, o céu é o limite para o dólar", afirmou o gerente de câmbio da corretora Fair, Mário Battistel, para quem a moeda norte-americana pode ir acima de R$ 2,50 no curto prazo.
O cenário externo também impulsionou o dólar nesta segunda-feira. Investidores evitavam comprar ativos de maior risco por cautela antes da divulgação do relatório de emprego dos Estados Unidos na sexta-feira, levando a divisa norte-americana a subir contra moedas emergentes, como as do Chile e do México.
Inflação
Em Brasília, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, minimizou o efeito da alta do dólar sobre a inflação.
"Não questionamos o fato de que o câmbio tem repercussão na inflação. O repasse do câmbio para a inflação hoje é bem menor do que era há 10, 15 anos atrás. Houve um aprendizado importante dos agentes econômicos a respeito de como o câmbio flutuante funciona", afirmou.
"Houve uma aprendizado de como o câmbio pode ir para um lado e para o outro. A intensidade do repasse [da alta do dólar para a inflação] depende do tamanho da variação do câmbio e de quão permanente essa variação é percebida pelos agentes. E também da posição cíclica da economia. Se está em expansão, moderação ou se está em recessão. Admitindo que é volátil, os agentes não estão vendo isso como permanente. É um aspecto relevante do ponto de vista da inflação".

A Bovespa também foi influenciada pelo cenário eleitoral e registrou a pior queda em três anos, puxada pela baixa nas ações da Petrobras. O Ibovespa recuou 4,52%, aos 54.625 pontos.


FONTE: G1

Cada minuto é um voto para os candidatos ao Governo do Distrito Federal

Concorrentes ao Buriti cumprem agenda frenética nos últimos dias de campanha antes do primeiro turno, a ser realizado no domingo. Programação privilegia o contato com eleitores indecisos e a preparação para debates televisivos

Preparação para debates, gravação dos últimos programas da propaganda eleitoral gratuita e muito corpo a corpo com os brasilienses. A cinco dias do primeiro turno, essas três atividades dividem o tempo dos candidatos ao governo do Distrito Federal. A corrida por um lugar no segundo turno segue forte, e os três políticos mais bem-posicionados nas pesquisas de intenção de voto — Rodrigo Rollemberg (PSB), Agnelo Queiroz (PT) e Jofran Frejat (PR) — voltam a atenção para os eleitores indecisos, sem deixarem de criticar os concorrentes.

Cada candidato ao Palácio do Buriti usa as armas que julga ter para se mostrar como o político mais preparado. Em busca da reeleição, o governador Agnelo Queiroz (PT) aposta nos anos à frente do governo do Distrito Federal como virtude e critica oponentes que têm menos experiência no Executivo. A artilharia do petista, nesse caso, está voltada para o líder nas pesquisas, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB).

O senador do PSB, por sua vez, não se cansa de criticar a gestão do adversário. Jofran Frejat (PR) lembra dos hospitais que construiu quando foi secretário de Saúde e também bate na tecla da gestão dos recursos ao criticar o atual governo. Frejat está na disputa por um lugar no segundo turno e mira Agnelo como o candidato a combater.

Além do corpo a corpo, os concorrentes investem em reuniões com segmentos específicos da sociedade. Agnelo começou o dia de ontem em um encontro com empresários do Sindicato da Indústria de Informação (Sinfor), na Asa Norte. Além de ouvir reclamações e sugestões, o petista anunciou melhorias para o setor. Entre elas, o investimento na formação de profissionais da área de tecnologia e a implementação de um polo, destinado a abrigar indústrias do ramo.

“Precisamos de profissionais para o crescimento da área de tecnologia. Faremos isso ampliando os cursos técnicos, as escolas, os financiamentos”, defendeu Agnelo. O governador afirmou ainda que grandes eventos, como o Congresso Mundial de Tecnologia, que ocorrerá em Brasília em 2016, darão mais visibilidade ao setor.

Tributos
Uma das reclamações dos empresários foram os altos impostos, e Agnelo disse que pretende dar atenção ao tema. “Precisamos manter as empresas aqui para termos um mercado competitivo e atrairmos mais empreendimentos. Faremos alguns ajustes nos impostos, pois há variações que têm de ser mais claras”, sustentou. No discurso, o petista acrescentou que quer continuar à frente do GDF. Declarou estar confiante na vitória e criticou adversários ao falar que Brasília não pode ser governada por pessoas inexperientes.

Logo depois da reunião, o governador assinou um decreto para regularização de 8 mil residências de São Sebastião. Entre os bairros legalizados, estão o Residencial Oeste, algumas quadras do Morro Azul, São Bartolomeu, Bairro Tradicional, Bairro Centro, Bonsucesso e os loteamentos Bora Manso e Morro do Preá. Cerca de 36 mil pessoas moram nas regiões beneficiadas pelo decreto.


FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/09/30/interna_cidadesdf,449627/cada-minuto-e-um-voto-para-os-candidatos-ao-governo-do-distrito-federal.shtml

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

AGENDA DO CANDIDATO AO GDF RODRIGO ROLLEMBERG, TERÇA, 30 DE SETEMBRO




Debate com os candidatos ao GDF promovido pela TV Globo 
Horário de chegada: 21h20
Inicio do debate22h20


Agenda Rollemberg 40

Dilma chega à reta final da eleição sem plano de governo


A presidente Dilma Rousseff chega à reta final da corrida pelo Palácio do Planalto rompendo, pela segunda vez, a tradição do PT de apresentar longos programas de governo, com detalhamento de futuras ações em áreas específicas. Até agora, a seis dias do 1.º turno, o comitê eleitoral apresentou apenas um texto genérico à Justiça Eleitoral, uma exigência legal de todo início de campanha. E os compromissos por escrito da petista, dizem seus auxiliares, não devem passar disso neste ano.
Na campanha de 2010, a então candidata também se esquivou de apresentar suas propostas detalhadas e só lançou um panfleto com 13 compromissos cinco dias antes do 2.º turno.
Ontem, questionada sobre o assunto em São Paulo, Dilma tentou se justificar. "Você sabe o que é modernidade? Modernidade não é um calhamaço feito de papel. São várias formas de comunicação. A mim interessa comunicar ao povo brasileiro, que é quem vai votar nessas eleições e quem vai decidir que caminho quer percorrer. Eu não vou inventar", afirmou a presidente, segundo quem seu programa é "um composto do alicerce do governo, das diretrizes (entregues à Justiça Eleitoral) e de todas as novas propostas (ditas na TV)".
Oficialmente, a campanha do PT alega que, por se tratar de uma candidatura à reeleição, não há necessidade de um programa detalhado, pois o eleitorado já conhece as propostas de Dilma. No entanto, em conversas reservadas, integrantes da cúpula petista admitem que houve uma mudança de direção no início de setembro, quando, diante da avalanche de críticas ao programa da adversária do PSB, Marina Silva, o comitê de Dilma decidiu arquivar as propostas formuladas para evitar que o plano de governo se transformasse em um tiro no pé.
O comitê da reeleição, porém, não se limitou a suspender o programa de Dilma temendo o revés sofrido pela candidata do PSB. Passou a usar as falhas do plano da adversária - que teve duas erratas - como arma política. Também explorou propostas, como a de autonomia do Banco Central, para associá-la aos ricos. Ex-petista e ex-ministra do governo Luiz Inácio Lula da Silva, Marina lançou seu programa com mais de 200 páginas em 29 de agosto. É a única entre os principais candidatos a fazer isso até agora. O tucano Aécio Neves promete seu plano de governo detalhado para hoje.
Inicialmente, a campanha de Dilma planejava lançar uma série de cadernos elaborados ao longo deste ano por 30 grupos temáticos, que fizeram centenas de reuniões por todo o Brasil coletando e sistematizando sugestões de especialistas, acadêmicos e militantes de diversos setores como saúde, educação e economia. Segundo o coordenador do trabalho, Alessandro Teixeira, algumas propostas foram apresentadas no programa de televisão e no site de campanha. Um exemplo é a proposta de transformar o caixa 2 em crime. O setorial de mulheres chegou a distribuir um texto, mas recolheu o documento por ordem do comando da campanha.
O comitê ainda não sabe o que fazer com o material produzido e os responsáveis pelas áreas temáticas não foram nem sequer informados sobre qual será o destino do trabalho. Vinte pessoas formaram um grupo coordenado pelo ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo Haroldo Lima, para elaboração de uma proposta de programa de governo para a área de energia. O resultado do trabalho foi entregue a Dilma há cerca de três meses. "Ela passou as vistas, já estava no clima de campanha, mas a notícia é que ela agradeceu e ficou muito satisfeita com a proposta", disse.
De acordo com o sociólogo Francisco Oliveira, que colaborou na formulação de diversos programas do PT antes da chegada do partido ao poder - atualmente ele está rompido com os petistas -, a elaboração de programas consistentes é uma tradição dos partidos de esquerda e a falta de propostas detalhadas de Dilma mostra o viés conservador do governo. "Quando você está na oposição, tenta subverter a ordem, e quando chega ao poder, tenta manter a ordem estabelecida. Os partidos de esquerda não conseguiram resolver bem essa contradição, e o PT, menos ainda", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadao Conteudo

UM URUBÚ ME CONTOU: QUEM BATER NA MARINA SILVA O 'HULK ESMAGA'




O Urubuzinho sabe tudo mesmo.... Ele descobriu que o PSB possui um aliado prá lá de bombado.... E ele é verde também.... O mais novo aliado de Marina Silva é o 'Incrível Hulk'. Este reforço chegou na hora certa. Depois que a delicadíssima 'Presidenta' e sua 'tchurmaaa' (Aloprados) começaram a dar umas porradas em Marina, em horário eleitoral gratuito, não teve jeito.... Foi necessário chamar os Vingadores, ou pelo menos o Hulk, para tentar equilibrar esta parada.... Não deixe de assistir este vídeo.... 

Eita Urubú que sabe das coisas.....













Com Petrobras arrombada, Dilma posa de xerife

Josias de Souza

“Uma coisa tem que ficar clara”, disse Dilma Rousseff, no debate presidencial veiculado pela Record, ao tentar distanciar-se do escândalo de corrupção da Petrobras. “Quem demitiu o Paulo Roberto fui eu. A Polícia Federal do meu governo investigou todos esses malfeitos, esses crimes, esses ilícitos. E eu sou a única candidata que apresentei propostas concretas de combate à corrupção, principalmente à impunidade. Como, por exemplo, tornar o crime de caixa dois um crime eleitoral…”
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Debates entre os presidenciáveis 144 fotos

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28.set.2014 - Candidatos à Presidência participam de debate promovido pela TV Record, neste domingo. Da esquerda para direita, participam os candidatos Levy Fidelix (PRTB), Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT), Pastor Everaldo (PSC), Eduardo Jorge (PV), Marina Silva (PSB), e Luciana Genro (PSOL) Leia mais Gabriela Biló/Futura Press/Estadão Conteúdo
Dilma tentava responder a ataques feitos pelo tucano Aécio Neves e pelo Pastor Everaldo. Faltou-lhe, porém, um mínimo de nexo. Nomeado diretor de Abastecimento da Petrobras em 2004, sob Lula, Paulo Roberto Costa, o delator da petroroubalheira, deixou a estatal em 2012, segundo ano da gestão Dilma. Mas saiu sob rasgados elogios pelos “bons serviços” prestados.
A Polícia Federal atua no caso sob convocação da Procuradoria da República, avalizada pela Justiça Federal. Quanto às “propostas concretas de combate à corrupção”, foram anunciadas por Dilma na última sexta-feira, 12 anos depois da chegada do PT ao poder federal. Redigidas em cima da perna, tais propostas ganharam a propaganha eleitoral no sábado, véspera do debate.
A despeito da fragilidade de suas posições, Dilma animou-se a endereçar uma pergunta sobre Petrobras ao rival tucano Aécio Neves. “Em discurso proferido na Câmara em março de 1997, o senhor declarou que pode ser que chegue o momento de discutirmos a privatização da Petrobras… Recentemente, o senhor voltou ao tema, dizendo que a Petrobras não está no radar da privatização do PSDB. Queria dois esclarecimentos: assumiria aqui o compromisso de nunca colocar a privatização da Petrobras no radar? Quais as privatizações que estão no radar?''
Surpreendido com a inusitada levantada de bola, Aécio cortou com gosto: “Tenho sido absolutamente claro sobre a Petrobras. Não vamos privatizá-la. Inclusive, um projeto de lei que proíbe a sua privatização é de autoria do PSDB. Mas eu vou reestatizá-la. Vou tirá-la das mãos desse grupo político que tomou conta dessa empresa e está fazendo aquilo que nenhum brasileiro poderia imaginar: negócios! Há 12 anos.”
Aécio puxou Dilma para perto da encrenca: “A senhora era presidente do Conselho de Administração dessa empresa. É vergonhoso. As denuúcias não cessam. A última, dessa semana, é que o coordenador da sua campanha [de 2010, Antonio Palocci], …buscou desse esquema de propinas recursos para financiá-la. Eu prefiro não acreditar nisso, mas não há, senhora candidata, e vou falar de forma franca, não há um sentimento de indignação” de sua parte.
O tucano prosseguiu: “Não vejo em momento algum a senhora dizendo: ‘não é possível que fizeram isso nas minhas barbas, sem eu saber o que estava acontecendo. Essa indignação está faltando.”
Dilma não se deu por achada: “Candidato, eu combato a corrupção para fortalecer a Petrobras. Tem gente que combate para usar as denúncais de corrupção para enfraquecer a Petrobras. Eu registro que os senhores foram sempre favoráveis a uma relação com a petrobras de privatização. É eleitoreiro falar que o senhor vai reestatizar. Aliás, o senhor vendeu uma parte das ações a preço de banana. E tentaram tirar o ‘bras’ do nome Petrobras. Bras, de Brasil. Por quê? Para vender mais fácil no exterior.”
Aécio trocou o escândalo em miúdos: “Eu não vendi nada, candidata. Mas vou votar ao tema, que é central. Apenas a denúncia do diretor nomeado pelo governo do PT e mantido no seu governo, apenas aquilo que ele assume que foi desviado da Petrobras, permitiria que 450 mil crianças estivessem numa creche. Possibilitaria que 50 mil casas do Minha Casa, Minha Vida tivessem sido construídas. Aí é que está o dolo, aí é que a corrupção impacta na vida das pessoas.”
Coube ao nanico Levy Fidelix, numa “conversa de compadres'' com Pastor Everaldo, injetar no debate o fantasma do doleiro Alberto Youssef, que também decidiu suar o dedo indicador ao propor um acordo de delação premiada à Procuradoria da República. “Everaldo, já tivemos alguns escândalos bem recentes: mensalão e outros que ainda estão por surgir. Creio que, até o final dessa eleição, ao que tudo indica, vem o tal do Youssef com as suas denúncias. Acho que essa eleição não vai terminar bem.”
Em vez de fazer pose de xerife diante da estatal arrombada, Dilma deveria considerar a hipótese de passar a vassoura no setor energético do seu governo enquanto há tempo. Convém cuidar dos minutos, que as horas passam. Está cada dia mais complicado sustentar a pantomima do ‘eu não sabia’.



FONTE:http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2014/09/29/com-petrobras-arrombada-dilma-posa-de-xerife/