sábado, 31 de agosto de 2013

Obama envia pedido formal de autorização para atacar Síria ao Congresso


Washington, 31 ago (EFE).- A Casa Branca enviou ao Congresso dos Estados Unidos neste sábado um projeto de resolução para autorizar o uso da força contra a Síria, depois que o presidente Barack Obama anunciou que vai buscar o apoio do Legislativo para realizar uma intervenção militar no país árabe.

O projeto de resolução, elaborado por funcionários da Casa Branca, não estabelece um prazo para essa ação militar.

O documento, dirigido aos presidentes da Câmara dos Representantes e do Senado, estabelece que o "objetivo" do uso da força militar dos EUA contra a Síria é evitar o uso no futuro de "armas de destruição em massa" nesse país.

Além disso, solicita uma autorização para que Obama use a força da forma que considerar "necessária" e "apropriada", em relação ao uso de armas químicas e outros tipos de armamentos de destruição em massa no conflito sírio.

Obama anunciou hoje sua decisão de atacar a Síria em represália ao uso de armas químicas por parte do regime de Bashar al Assad, algo que considerou como provado, mas esclareceu que buscará a autorização do Congresso, o que afasta a perspectiva de uma ação iminente.

De acordo com funcionários da Casa Branca, Obama tinha decidido em princípio realizar a ação militar sem a autorização do Congresso, mas na última hora, na noite da sexta-feira, mudou de opinião após longas discussões com sua equipe desegurança nacional.

"Estamos preparados para atacar quando decidirmos", advertiu Obama, que considera que está comprovado que o regime do presidente Assad foi o responsável pelo ataque com armas químicas do dia 21 de agosto na periferia de Damasco e quer puni-lo por essa ação.

O presidente disse estar disposto a dar a "ordem" de ataque e afirmou que aoperação militar pode acontecer assim que quiser, pois as Forças Armadas estão preparadas.

Mas também declarou: "tenho consciência que sou o presidente da democracia constitucional mais antiga do mundo. Apesar de acreditar que tenho a autoridade para realizar esta ação militar sem uma autorização específica do Congresso, sei que o país será mais forte se tomarmos essa medida e nossas ações serão, inclusive, mais eficazes".

O Congresso está em recesso para as férias de verão e a volta aos trabalhos está prevista para o dia 9 de setembro. 

Ex-assessor da Casa Civil suspeito de estupro é preso em Foz do Iguaçu (PR)


Eduardo Gaievski, ex-assessor da Casa Civil

Denunciado por estupro de menores e favorecimento de prostituição, o ex-assessor da Casa Civil Eduardo Gaievski foi preso por policiais civis na manhã deste sábado (31) em Foz do Iguaçu, na fronteira do Paraná com o Paraguai.
Gaievski, que é ex-prefeito de Realeza (547 km de Curitiba), foi transferido para a capital paranaense na tarde de hoje. Ele era considerado foragido da Justiça.
Gaievski teve mandado de prisão preventiva expedido na sexta-feira (23). Ele é suspeito de obrigar adolescentes a lhe prestar favores sexuais em troca de dinheiro. Na época dos crimes, Gaievski ainda era prefeito de Realeza (2005-2012).
Ao chegar ao 3º Distrito Policial, no bairro Mercês, em Curitiba, Gaievski disse que nunca abusou das jovens e que não pretendia fugir para o Paraguai.
As investigações do MP-PR (Ministério Público do Paraná) começaram há cerca de três anos. O processo corre em segredo de justiça por envolver menores de idade.
Após as acusações virem a público, Gaievski foi exonerado da Casa Civil, cargo que ocupava desde janeiro nomeado pela ministra Gleisi Hoffmann.
Além disso, na última segunda-feira (26), foi suspenso do PT do Paraná, partido que era filiado. 
Em entrevista à revista "Veja", Gaievski negou as acusações e disse que é alvo de retaliação por membros do Ministério Público.

Tempo de serviço no Exército não pode ser computado como atividade policial

Do TJDF

O 2º Juizado da Fazenda Pública do DF julgou improcedente pedido de enquadramento de tempo de serviço prestado junto às Forças Armadas como condição especial de atividade policial. O autor recorreu, mas a decisão foi confirmada pela 1ª Turma Recursal do TJDFT.

O autor narra que ingressou nas Forças Armadas em 21 de julho de 1986, vindo a se desligar em agosto de 1999, para assumir cargo de Delegado da Polícia Civil do Distrito Federal. Entretanto, afirma que tomou conhecimento de que o tempo laborado no Exército Brasileiro foi computado tão-somente para fins de aposentadoria, razão pela qual busca o provimento jurisdicional para computar o tempo de serviço prestado às Forças Armadas como atividade estritamente policial.


Ao decidir, a juíza cita um conjunto de normas, a saber, Lei Orgânica do Distrito Federal, em seus artigos 41, § 3º e 350; art. 103, I, § 3º do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União, Lei n. 8.112/90 - aplicável aos servidores distritais por força da Lei Distrital n. 197/91, em seu art. 5º -; aliado à Lei Complementar n.º 51, de 20 de dezembro de 1985, art. 1º, integralmente recepcionada pelo art. 40, § 4º, da Constituição; além de jurisprudência do TJDFT.

Todo o aparato legislativo corrobora o entendimento de que "não assiste razão ao demandante, pois a legislação não permite a contagem de tempo de serviço prestado a outro ente federativo para outros fins que não contagem - integral - de tempo, para aposentadoria e disponibilidade, não havendo qualquer permissivo legal para a contagem de tempo de serviço prestado no Exército Brasileiro como serviço estritamente policial para fins de contagem de tempo especial".

Assim, alinhado aos precedentes referidos, a magistrada concluiu pela improcedência do pedido, "tendo em vista ausência de permissivo legal para enquadramento de tempo prestado às Forças Armadas à atividade estritamente policial".

Processo:2012.01.1.193460-5

PF pega ex-chefe de fundo da educação em grampo


O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) - ligado ao Ministério da Educação (MEC) -, José Carlos Wanderley Dias de Freitas, pediu exoneração na segunda-feira, sob alegação de que precisa "tratar de assuntos particulares". Freitas estava no cargo desde agosto de 2011.

Servidor de carreira do FNDE havia 22 anos, Freitas caiu no grampo da Operação Sinapse, da Polícia Federal, alertando o reitor do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Irineu Mário Colombo, ex-deputado federal pelo PT, da existência de investigação sobre desvio de R$ 6,6 milhões em repasses supostamente ilícitos para duas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). ...

Homem de confiança do ex-ministro da Educação e prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e mantido no cargo por Aloizio Mercadante, atual chefe da pasta, ele era ordenador de despesas do FNDE, que autoriza celebração de convênios e liberação de recursos. Em depoimento à PF, no último dia 16, admitiu ter informado o reitor "em razão de certa solidariedade pessoal". Dez dias depois, pediu demissão do cargo.

Freitas foi interceptado às 9h44 de 16 de junho de 2012. "Deixa eu te falar, é... tá tendo algum problema mais grave com relação àquela questão que foi iniciada uma auditoria da ONG, lembra?", disse a Colombo. "Tá tendo uma questão complicada, viu. Então você tá todo... Dê uma olhada aí... e... e... assim, observe. Zero movimento, entendeu? Zero movimento. Tá, tá, tá, tá... Chegou já no... no patamar já acima entendeu?", prosseguiu Freitas. Ao concluir o alerta ao então reitor do IFPR, Freitas sugeriu que pudessem estar sendo monitorados.

A investigação da PF teve início em março de 2012. Freitas foi grampeado três meses depois. Ele telefonou para Colombo de um orelhão na Alameda Franca, nos Jardins, zona sul de São Paulo. Ele estava na cidade para participar do Fórum da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.

A reportagem procurou Freitas por dois dias seguidos, mas ele não falou sobre o caso.

Orçamento. Sob a responsabilidade do fundo estão as principais atividades do governo federal na Educação. O FNDE teve orçamento no ano passado de R$ 50,3 bilhões, valorque supera em 20% o orçamento da cidade de São Paulo, por exemplo.
Fonte: Jornal Estado de São Paulo - 31/08/2013

AGU descarta pedir suspeição de Toffoli


Advocacia-Geral da União não vê necessidade de afastamento do ministro do STF de relatoria em ações do banco para o qual ele deve dinheiro

A Advocacia-Geral da União descarta pedir suspeição do ministro do Supremo José Antonio Dias Toffoli nos processos movidos pelo Banco Mercantil do Brasil contra o governo. O órgão alega não ver, "até o momento", "elementos que justifiquem" o afastamento do ministro da relatoria dos casos.

De 2007 a 2009, até ser indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo, Toffoli comandou a AGU, que representa o governo em ações judiciais. O atual chefe do órgão, Luís Inácio Adams, sucedeu ao ministro no cargo. ...

Como o Estado revelou, o ministro relata ações do Mercantil, embora tenha obtido no banco, em 2011, empréstimos de R$ 1,4 milhão. Após decisões nos casos, em abril deste ano, a instituição cortou as taxas de juros de 1,35% ao mês para 1% ao mês, o que assegurou a ele um desconto de R$ 636 mil no total de prestações, a serem pagas até 2028.
De acordo com o Código do Processo Civil e o Regimento do Supremo, cabe arguir a suspeição do magistrado quando alguma das partes for sua credora. Questionada, a AGU não explicou por que não vê elementos para pedir afastamento do ministro dos casos. O Estado enviou ontem questionamentos à assessoria de imprensa do órgão, que não se pronunciou.

Numa das ações, contra o INSS, o Mercantil tenta ser compensado por contribuições previdenciárias que, segundo argumenta, não deveria ter feito. Uma eventual decisão favorável teria impacto sobre toda a sua folha salarial. Três meses antes dos empréstimos, Toffoli negou recurso do banco. Depois de obtê-los, suspendeu o processo até decisão em outros dois casos em que se discute decisão semelhante.

Em outra ação, contra a União, o Mercantil tenta reduzir a alíquota da Cofins de 4% para 3%. O ministro reconheceu a repercussão geral do assunto discutido, o que significa que decisão futura no caso servirá de parâmetro para as demais instâncias do Judiciário em caso parecido. Para advogados do banco, a decisão é favorável.

Toffoli nega relação entre os processos e a concessão dos empréstimos, com abatimento dos juros. As prestações somam R$ 16,7 mil mensais ou 92% da remuneração líquida no Supremo. O ministro sustenta que seus ganhos não se resumem ao salário, mas se nega a detalhá-los.

Investigação. O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) informou ontem que pedirá à instituição que fiscalize os empréstimos ao ministro. A entidade quer que o Departamento de Supervisão Bancária apure se os créditos foram liberados seguindo as normas do sistema bancário e a política interna do banco.

Também quer saber se foram firmadas operações "atípicas", em condições semelhantes, que possam comprometer a saúde financeira do Mercantil. Na próxima terça-feira, o sindicato enviará o pedido para que o BC faça diligências no banco, que tem sede em Minas e atuação discreta em Brasília, com apenas uma agência. "Isso tem a ver com a imagem do BC, pois a responsabilidade de fiscalizar é dele", justifica o presidente do Sinal, Daro Piffer.

Para empréstimos semelhantes, em geral, os bancos privados permitem que as prestações comprometam até 50% da renda comprovada. Quando se trata de operações em valores altos, como no caso das de Toffoli, é preciso enviar comunicação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, especificando se o cliente é pessoa "politicamente exposta".

O Mercantil não fornece detalhes da negociação com o ministro, justificando que a operação é protegida por sigilo bancário. Para Piffer, o ministro deveria dar mais explicações. "É uma pessoa pública, quem paga o salário é o contribuinte, e ele tem de dizer quais são as rendas dele", afirma.

O BC não informou se vai investigar os empréstimos. O Mercantil não respondeu a questionamentos enviados ontem pelo Estado.
 
Por Fábio Fabrini e Andreza Matais
Fonte: Jornal Estado de São Paulo - 31/08/2013

O embaixador da coca


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Fonte: Revista VEJA - edição Nº 2337 - 31/08/2013

Entre o brigadista Battisti e o senador boliviano Roger Pinto


Mais uma vez, o governo petista coloca a ideologia à frente dos interesses do país na política externa

Battisti (esq.) e Roger Pinto. Dois casos que mostram o viés ideológico na política externa brasileira (Foto: EFE/Martín Alipaz e Agência Brasil/José Cruz)
O gancho para este post veio de um comentário do cientista político Bolívar Lamounier em sua página no Facebook. "Não me diga que o Brasil trata a pão-de-ló um fugitivo da Justiça italiana e deixa pairar dúvidas sobre o senador boliviano Roger Pinto Molina, politicamente perseguido por Evo Morales", disse Lamounier.

Seu comentário faz todo o sentido e revela muito a respeito do governo petista, de suas simpatias ideológicas e do aparelhamento da política externa brasileira pelo PT. Embora tenha concedido asilo no país ao brigadista Cesare Battista, condenado à prisão perpétua à revelia na Itália por quatro homicídios cometidos entre 1977 e 1979, o governo brasileiro tem demonstrado uma tremenda má vontade com o senador oposicionista boliviano Roger Pinto Molina, que fugiu para o país com apoio de diplomatas do Itamarati, depois de se abrigar durante 15 meses naEmbaixada do Brasil em La Paz. ...

Pior que tudo, é a vassalagem de Dilma ao bolivariano Evo Morales, inimigo número um de Molina. Além de ter ligado a Morales para pedir desculpas e ter declarado "repúdio completo" ao episódio em encontro com o presidente boliviano, Dilma ainda demitiu o ex-ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, e colocou o encarregado de negócios da embaixada brasileira em La Paz, o diplomata Eduardo Saboia, que acompanhou Molina na fuga, na geladeira.

No caso de Battisti, que gozava da simpatia do ex-presidente Lula e de seus aliados, a decisão de conceder asilo foi anunciada em 2010 pelo então ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e teve o apoio da Advocacia-Geral da União (AGU), que emitiu parecer favorável à permanência do ex-guerrilheiro italiano no Brasil. No caso de Molina, além da demissão do ministro, a AGU tem defendido a tese de que o asilo que lhe foi dado para abrigar-se na Embaixada brasileira era um "asilo diplomático" e "provisório", e que, para que ele obter o asilo definitivo no Brasil será necessário entrar com um novo pedido. É brincadeira!

A julgar pelos antecedentes petistas, o senador Molina deve logo buscar uma alternativa para não ser surpreendido por uma decisão estapafúrdia do governo brasileiro, empenhado em evitar a todo o custo o azedamento das relações com o companheiro Morales. Em 2007, na gestão de Lula, durante os Jogos Panamericanos, o Brasil devolveu um pugilista cubano que queria refugiar-se no Brasil à ditadura de Fidel Castro. Depois, Lula chegou a comparar os presos políticos de Cuba com os presos comuns no Brasil, uma barbaridade. Também defendeu o regime fundamentalista de Mahmoud Ahmadinejad, em 2009, durante a revolta pós-eleitoral que levou milhões de opositores do governo iraniano às ruas. Portanto, se depender dos escrúpulos do governo petista, o senador Molina que se cuide ou vai acabar nas mãos de Morales.

Por José Fucs
Fonte: ÉPOCA.com - 31/08/2013

O preço de fazer o certo


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Fonte: Revista VEJA - edição Nº 2337 - 31/08/2013

O que ele admira é a ditadura


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Fonte: Revista VEJA - edição Nº 2337 - 31/08/2013

A manobra de Raad


Quem pensa que o caso Raad Massouh  está trancado na gaveta com a sua cassação definida, ledo engano. Como já era previsto e antecipado com exclusividade por esta coluna, a manobra de Raad para evitar a cassação parece que está dando certo. O Ministério Público do DF vai pedir a prisão preventiva de Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, de seu sobrinho Rodrigo e do pastor da Igreja de Deus, Eliseu. 

Idalberto disse a um procurador que vai revelar toda a verdade e adianta três cafés da manhã promovidos pela igreja de Eliseu, para um dos políticos envolvidos. Financiado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira na campanha de 2010, Dadá fará outras revelações. O que se tem de concreto até agora são horas de gravações feitas por Raad e entregues no MPDF e na Polícia Civil de Brasília.

Dadá pensou em fugir, mas  foi orientado pelo seu advogado e um procurador a permanecer e falar toda a verdade. Se isso acontecer, essa história ainda terá capítulos que vão ser remetidos a lembranças da operação Monte Carlo. O Palácio do Buriti está temeroso e já se sabe que algumas pessoas citadas na operação Monte Carlo estão tendo pesadelos e perdendo noites de sono.

Como todos sabem, Dadá é considerado um homem bomba e acuado pode explodir a qualquer momento. Vale a pena lembrar que nas gravações de Raad o pastor menciona o nome do bicheiro Carlinhos Cachoeira. E, segundo o deputado Michel, foi procurado pelo radialista Roberto Cavalcante, conhecido por Perdigueiro e também por atuar na Asa Norte no comando do jogo do bicho.

Toffoli mantém sigilo sobre renda para empréstimos

Parcelas pagas pelo ministro de STF comprometem 92% do salário recebido da Corte; ele é relator de processos envolvendo o banco credor

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli: longo voto adia decisão sobre o tempo no horário eleitoral para partidos criados após as eleições de 2010
Toffoli negou relação entre os processos dos quais é relator e os empréstimos (Felipe Sampaio/SCO/STF)
O ministro José Antonio Dias Toffoli se recusou a detalhar seus ganhos além do salário no Supremo Tribunal Federal (STF), usados, segundo ele, para pagar prestações de doisempréstimos que totalizam 1,4 milhão de reais com o Banco Mercantil do Brasil. Em resposta à consulta feita pelo jornal O Estado de S. Paulo, a assessoria de Toffoli alegou, em nota, que "os rendimentos, recursos e o patrimônio do ministro são aqueles anualmente declarados à ReceitaFederal, em seu Imposto de Renda". Mas não divulgou as informações.
As parcelas dos empréstimos, de 16 700 reais mensais, comprometem 92% dos ganhos de Toffoli no Supremo, de 18 200 reais em julho. Segundo o gabinete do ministro, seus rendimentos "não se resumem aos vencimentos no STF".
Toffoli é relator de processos do Mercantil, que lhe concedeu os dois empréstimos em 2011. O primeiro, de 931 000 reais, previa inicialmente pagamento em 180 parcelas de 13 800 mensais; já o segundo, de 463 100 reais, em 204 prestações de 6 600 – totalizando mais de 20 000 reais por mês de prestações.
Na época em que as operações foram contratadas, a soma das parcelas superava o salário líquido de Toffoli (cerca de 17 500 reais). Em abril deste ano, após decisões do ministro nos processos, o banco reduziu os juros dos empréstimos de 1,35% ao mês para 1% ao mês, o que reduziu o total de prestações para 16 700 reais mensais.
O corte das taxas, considerado atípico até por um dos representantes do Mercantil, assegurou uma economia de 636 000 reais no total a ser pago pelo empréstimo. A soma das prestações ultrapassa os 3 milhões.
Parcialidade – Segundo o Código do Processo Civil e o Regimento do Supremo, cabe arguir a suspeição do magistrado, por parcialidade, quando alguma das partes do processo seja sua credora. O ministro relata casos do banco desde 2009, mas, mesmo com os empréstimos, não viu motivos para se afastar. Nesta quinta-feira, Toffoli deixou o Supremo sem dar entrevistas.
"Não sei se é conflito de interesse na prática. Se existe isso, não existe maldade", afirmou o diretor executivo do Mercantil, Paulo Henrique Brant de Araújo. Segundo ele, os empréstimos "não têm nada a ver" com os interesses do banco no Supremo, tampouco a redução das taxas. "Não é a primeira pessoa para a qual o banco poderia emprestar e que tem um cargo público. Não existe esse tipo de restrição. Se houvesse, o próprio ministro deveria se manifestar."
O diretor não quis analisar o caso específico de Toffoli devido ao sigilo bancário da operação, mas observou que é um "bom pagador", com garantia segura, e que merece "condições boas, não atípicas". "Não necessariamente, o banco tem a obrigação de cobrar 4% ao mês", comentou. Segundo dois gerentes da agência do Mercantil em Brasília, para cliente VIP, nas mesmas condições financeiras do ministro, empréstimos são oferecidos com taxas entre 3% e 4% ao mês. 
(Com Estadão Conteúdo)

Wagner Canhedo, ex-proprietário da Vasp, é preso em Brasília


  • Wagner Canhedo, ex-proprietário da Vasp
    Wagner Canhedo, ex-proprietário da Vasp
O empresário Wagner Canhedo, ex-proprietário da Vasp, foi preso na manhã deste sábado (31) em Brasília. Segundo a Globo News, o motivo da prisão foi por sonegação de impostos.
Canhedo foi levado a Delegacia de Capturas e Polícia Interestadual (DCPI), na capital federal, onde o delegado-chefe adjunto, Sérgio Moraes, dará mais informações sobre a prisão ainda nesta manhã.
O empresário assumiu em 1990 o controle acionário da Vasp (Viação Aérea São Paulo), adquirido do governo paulista por um lance mínimo (US$ 44 milhões), em leilão na Bovespa.
Nascido na cidade de Potirendaba (a 443 km a noroeste da capital paulista), na região de São José do Rio Preto (interior de SP),  em 20 de janeiro de 1936, Canhedo começou sua vida de empresário na área de transporte rodoviário de cargas. Ele não chegou a completar o ensino superior.
Com uma pequena frota de caminhões, ele transportava a madeira utilizada pelas construtoras para a construção da cidade de Brasília. Nos anos 60, virou piloto e comprou sua primeira aeronave, um Cessna 210.
Fundou também a Viação Planalto, com mil ônibus, uma concessionária Scania e a transportadora Wadel. Depois, abriu a Condor e Lotáxi e a Brasília Táxi Aéreo, para atuar no setor de coletivos urbanos.

Barroso abre inquérito contra governador do DF

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, abriu inquérito para investigar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e o deputado federal Fábio Ramalho (PV-MG). Segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República), eles são acusados de crime contra a administração pública.

 De acordo com denúncia da PGR enviada ao Supremo, Agnelo Queiroz favoreceu uma indústria farmacêutica de Minas Gerais na época em que ele ocupava o cargo de diretor da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Segundo a procuradoria, o deputado federal Fabio Ramalho (PV-MG) também tem participação nos fatos.

Ao aceitar a abertura do inquérito, o ministro Roberto Barroso entendeu que a acusação apresenta “elementos indiciários mínimos da ocorrência do fato”. O ministro determinou que aPolícia Federal faça a investigação dos crimes e tome o depoimento dos envolvidos em 90 dias. O ministro também determinou que o inquérito fique em segredo de Justiça devido a conversas telefônicas captadas que podem “ferir o direito à intimidade” dos envolvidos.

Em nota divulgada à imprensa, o advogado de Agnelo Queiroz, Luís Carlos Alcoforado, disse que não houve irregularidades durante a gestão do governador no órgão. "Todos os atos, procedimentos e comportamentos de Agnelo Queiroz como diretor da Anvisa foram submetidos aos órgãos internos de controle da Anvisa, pela Controladoria-Geral da União e peloTribunal de Contas da União, com a aprovação de sua conduta sem qualquer ressalva ou censura", diz a nota

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com o gabinete do deputado federal Fábio Ramalho, mas ninguém atendeu às ligações.

Conheça os deputados que não votaram na sessão para cassar Natan Donadon



lista completa com nome, partido e e-mail de cada um dos 104 ausentes

A seguir, a lista completa dos 104 deputados que não votaram na sessão de ontem (28.ago.2013), quando foi analisado (e rejeitado) o pedido de cassação do deputado Natan Donadon (ex-PMDB), de Rondônia.
Muitos desses deputados estavam presentes na Câmara, mas preferiram não votar. Para efeitos práticos, é como se tivessem faltado (aqui, a lista de quem esteve  e não votou).
presente
Para todos os efeitos, portanto, estavam ausentes da sessão de votação. Ou seja, esses 104 deputados foram explicitamente a favor de salvar o mandato de Natan Donadon: ajudaram a reduzir o quórum e tornaram mais difícil atingir os 257 votos, o mínimo necessário para uma cassação.
No post a seguir, uma contabilidade desses gazeteiros mostrando que foram os partidos governistas, alinhados ao Palácio do Planalto, os que mais tiveram deputados ausentes.
A lista com os nomes, telefones do gabinete e e-mails dos 104 deputados foi montada a partir de uma comparação entre a composição completa da Câmara com a relação de quem estava presente ontem (tudo com dados oficiais da Câmara dos Deputados).
Eis a relação completa dos ausentes (os que não votaram) na sessão de 28.ago.2013:
Abelardo Camarinha (PSB-SP) – (61) 3215-5609 –dep.abelardocamarinha@camara.leg.br
Abelardo Lupion (DEM-PR) – (61) 3215-5515 – dep.abelardolupion@camara.leg.br
Afonso Hamm (PP-RS) – (61) 3215-5604 – dep.afonsohamm@camara.leg.br
Alceu Moreira (PMDB-RS) – (61) 3215-5445 – dep.alceumoreira@camara.leg.br
Alexandre Roso (PSB-RS) – (61) 3215-5742 – dep.alexandreroso@camara.leg.br
Alice Portugal (PCdoB-BA) – (61) 3215-5420 – dep.aliceportugal@camara.leg.br
Almeida Lima (PPS-SE) – (61) 3215-5726 – dep.almeidalima@camara.leg.br
André Zacharow (PMDB-PR) – (61) 3215-5238 – dep.andrezacharow@camara.leg.br
Angelo Vanhoni (PT-PR) – (61) 3215-5672 – dep.angelovanhoni@camara.leg.br
Anselmo de Jesus (PT-RO) – (61) 3215-5948 – dep.anselmodejesus@camara.leg.br
Antonio Balhmann (PSB-CE) – (61) 3215-5522 –dep.antoniobalhmann@camara.leg.br
Arnaldo Jardim (PPS-SP) – (61) 3215-5245 – dep.arnaldojardim@camara.leg.br
Arthur Oliveira Maia (PMDB-BA) – (61) 3215-5537 –dep.arthuroliveiramaia@camara.leg.br
Artur Bruno (PT-CE) – (61) 3215-5467 – dep.arturbruno@camara.leg.br
Asdrubal Bentes (PMDB-PA) – (61) 3215-5410 – dep.asdrubalbentes@camara.leg.br
Bernardo Santana De Vasconcellos (PR-MG) – (61) 3215-5854 –dep.bernardosantanadevasconcellos@camara.leg.br
Betinho Rosado (DEM-RN) – (61) 3215-5840 – dep.betinhorosado@camara.leg.br
Beto Albuquerque (PSB-RS) – (61) 3215-5338 –dep.betoalbuquerque@camara.leg.br
Beto Faro (PT-PA) – (61) 3215-5723 – dep.betofaro@camara.leg.br
Beto Mansur (PP-SP) – (61) 3215-5616 – dep.betomansur@camara.leg.br
Biffi (PT-MS) – (61) 3215-5260 – dep.biffi@camara.leg.br
Bohn Gass (PT-RS) – (61) 32155269 – dep.bohngass@camara.leg.br
Carlos Bezerra (PMDB-MT) – (61) 3215-5815 – dep.carlosbezerra@camara.leg.br
Carlos Magno (PP-RO) – (61) 3215-5213 – dep.carlosmagno@camara.leg.br
Carlos Roberto (PSDB-SP) – (61) 3215-5568 – dep.carlosroberto@camara.leg.br
Claudio Cajado (DEM-BA) – (61) 3215-5630 – dep.claudiocajado@camara.leg.br
Darcísio Perondi (PMDB-RS) – (61) 3215-5518 – dep.darcisioperondi@camara.leg.br
Dr. Luiz Fernando (PSD-AM) – (61) 3215-5520 – dep.dr.luizfernando@camara.leg.br
Edson Pimenta (PSD-BA) – (61) 3215-5403 – dep.edsonpimenta@camara.leg.br
Eduardo Sciarra (PSD-PR) – (61) 3215-5433 – dep.eduardosciarra@camara.leg.br
Eli Correa Filho (DEM-SP) – (61) 3215-5519 – dep.elicorreafilho@camara.leg.br
Eliene Lima (PSD-MT) – (61) 3215-5837 – dep.elienelima@camara.leg.br
Eliseu Padilha (PMDB-RS) – (61) 3215-5222 – dep.eliseupadilha@camara.leg.br
Enio Bacci (PDT-RS) – (61) 3215-5930 – dep.eniobacci@camara.leg.br
Eurico Júnior (PV-RJ) – (61) 3215-5375 – dep.euricojunior@camara.leg.br
Fernando Torres (PSD-BA) – (61) 3215-5462 – dep.fernandotorres@camara.leg.br
Gabriel Chalita (PMDB-SP) – (61) 3215-5817 – dep.gabrielchalita@camara.leg.br
Genecias Noronha (PMDB-CE) – (61) 3215-5244 –dep.geneciasnoronha@camara.leg.br
Giovani Cherini (PDT-RS) – (61) 32155468 – dep.giovanicherini@camara.leg.br
Giovanni Queiroz (PDT-PA) – (61) 3215-5618 – dep.giovanniqueiroz@camara.leg.br
Guilherme Mussi (PP-SP) – (61) 3215-5712 – dep.guilhermemussi@camara.leg.br
Heuler Cruvinel (PSD-GO) – (61) 3215-5275 – dep.heulercruvinel@camara.leg.br
Homero Pereira (PSD-MT) – (61) 3215-5960 – dep.homeropereira@camara.leg.br
Inocêncio Oliveira (PR-PE) – (61) 32155963 – dep.inocenciooliveira@camara.leg.br
Iriny Lopes (PT-ES) – (61) 3215-5469 – dep.irinylopes@camara.leg.br
Jandira Feghali (PCdoB-RJ) – (61) 3215-5622 – dep.jandirafeghali@camara.leg.br
Jaqueline Roriz (PMN-DF) – (61) 3215-5408 – dep.jaquelineroriz@camara.leg.br
João Lyra (PSD-AL) – (61) 3215-5720 – dep.joaolyra@camara.leg.br
João Paulo Cunha (PT-SP) – (61) 3215-5965 – dep.joaopaulocunha@camara.leg.br
Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) – (61) 3215-5538 –dep.jorgetadeumudalen@camara.leg.br
José Carlos Araújo (PSD-BA) – (61) 3215-5246 –dep.josecarlosaraujo@camara.leg.br
José Genoíno (PT-SP) – (61) 3215-5967 – dep.josegenoino@camara.leg.br
José Linhares (PP-CE) – (61) 3215-5860 – dep.joselinhares@camara.leg.br
José Otávio Germano (PP-RS) – (61) 3215-5424 –dep.joseotaviogermano@camara.leg.br
José Priante (PMDB-PA) – (61) 3215-5752 – dep.josepriante@camara.leg.br
Josias Gomes (PT-BA) – (61) 3215-5642 – dep.josiasgomes@camara.leg.br
Jovair Arantes (PTB-GO) – (61) 3215-5504 – dep.jovairarantes@camara.leg.br
Júnior Coimbra (PMDB-TO) – (61) 3215-5274 – dep.juniorcoimbra@camara.leg.br
Laercio Oliveira (PR-SE) – (61) 3215-5629 – dep.laerciooliveira@camara.leg.br
Leonardo Quintão (PMDB-MG) – (61) 3215-5914 –dep.leonardoquintao@camara.leg.br
Lira Maia (DEM-PA) – (61) 3215-5516 – dep.liramaia@camara.leg.br
Luiz Alberto (PT-BA) – (61) 3215-5954 – dep.luizalberto@camara.leg.br
Luiz Fernando Faria (PP-MG) – (61) 3215-5339 –dep.luizfernandofaria@camara.leg.br
Manoel Salviano (PSD-CE) – (61) 3215-5506 – dep.manoelsalviano@camara.leg.br
Manuel Rosa Neca (PR-RJ) – (61) 3215-5341 – dep.manuelrosaneca@camara.leg.br
Marco Tebaldi (PSDB-SC) – (61) 3215-5483 – dep.marcotebaldi@camara.leg.br
Marcon (PT-RS) – (61) 3215-5569 – dep.marcon@camara.leg.br
Marcos Montes (PSD-MG) – (61) 3215-5334 – dep.marcosmontes@camara.leg.br
Marcus Pestana (PSDB-MG) – (61) 3215-5715 – dep.marcuspestana@camara.leg.br
Marina Santanna (PT-GO) – (61) 3215-5279 – dep.marinasantanna@camara.leg.br
Mário Feitoza (PMDB-CE) – (61) 3215-5371 – dep.mariofeitoza@camara.leg.br
Miguel Corrêa (PT-MG) – (61) 3215-5627 – dep.miguelcorrea@camara.leg.br
Nelson Padovani (PSC-PR) – (61) 3215-5513 – dep.nelsonpadovani@camara.leg.br
Newton Cardoso (PMDB-MG) – (61) 3215-5932 – dep.newtoncardoso@camara.leg.br
Odair Cunha (PT-MG) – (61) 3215-5556 – dep.odaircunha@camara.leg.br
Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) – (61) 3215-5254 –dep.pastormarcofeliciano@camara.leg.br
Paulo Foletto (PSB-ES) – (61) 3215-5839 – dep.paulofoletto@camara.leg.br
Paulo Maluf (PP-SP) – (61) 3215-5512 – dep.paulomaluf@camara.leg.br
Pedro Eugênio (PT-PE) – (61) 3215-5902 – dep.pedroeugenio@camara.leg.br
Pedro Henry (PP-MT) – (61) 3215-5829 – dep.pedrohenry@camara.leg.br
Pedro Uczai (PT-SC) – (61) 3215-5229 – dep.pedrouczai@camara.leg.br
Pinto Itamaraty (PSDB-MA) – (61) 3215-5933 – dep.pintoitamaraty@camara.leg.br
Renan Filho (PMDB-AL) – (61) 3215-5907 – dep.renanfilho@camara.leg.br
Renato Molling (PP-RS) – (61) 3215-5337 – dep.renatomolling@camara.leg.br
Renzo Braz (PP-MG) – (61) 3215-5373 – dep.renzobraz@camara.leg.br
Rogério Carvalho (PT-SE) – (61) 3215-5641 – dep.rogeriocarvalho@camara.leg.br
Romário (sem partido-RJ) – (61) 3215-5411 – dep.romario@camara.leg.br
Ronaldo Zulke (PT-RS) – (61) 3215-5858 – dep.ronaldozulke@camara.leg.br
Rosinha da Adefal (PTdoB-AL) – (61) 3215-5230 –dep.rosinhadaadefal@camara.leg.br
Sabino Castelo Branco (PTB-AM) – (61) 3215-5911 –dep.sabinocastelobranco@camara.leg.br
Sandra Rosado (PSB-RN) – (61) 3215-5650 – dep.sandrarosado@camara.leg.br
Sérgio Brito (PSD-BA) – (61) 3215-5638 – dep.sergiobrito@camara.leg.br
Sergio Guerra (PSDB-PE) – (61) 3215-5754 – dep.sergioguerra@camara.leg.br
Toninho Pinheiro (PP-MG) – (61) 3215-5584 – dep.toninhopinheiro@camara.leg.br
Valdemar Costa Neto (PR-SP) – (61) 3215-5542 –dep.valdemarcostaneto@camara.leg.br
Vanderlei Macris (PSDB-SP) – (61) 3215-5348 – dep.vanderleimacris@camara.leg.br
Vicente Arruda (PR-CE) – (61) 3215-5603 – dep.vicentearruda@camara.leg.br
Vicentinho (PT-SP) – (61) 3215-5740 – dep.vicentinho@camara.leg.br
Vilalba (PRB-PE) – (61) 3215-5915 – dep.vilalba@camara.leg.br
Vilson Covatti (PP-RS) – (61) 3215-5228 – dep.vilsoncovatti@camara.leg.br
Waldir Maranhão (PP-MA) – (61) 3215-5541 – dep.waldirmaranhao@camara.leg.br
Weliton Prado (PT-MG) – (61) 3215-5862 – dep.welitonprado@camara.leg.br
Zé Vieira (PR-MA) – (61) 3215-5405 – dep.zevieira@camara.leg.br
Zoinho (PR-RJ) – (61) 3215-5619 – dep.zoinho@camara.leg.br
Fernando Rodrigues