Quem pensa que o caso Raad Massouh está trancado na gaveta com a sua cassação definida, ledo engano. Como já era previsto e antecipado com exclusividade por esta coluna, a manobra de Raad para evitar a cassação parece que está dando certo. O Ministério Público do DF vai pedir a prisão preventiva de Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, de seu sobrinho Rodrigo e do pastor da Igreja de Deus, Eliseu.
Idalberto disse a um procurador que vai revelar toda a verdade e adianta três cafés da manhã promovidos pela igreja de Eliseu, para um dos políticos envolvidos. Financiado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira na campanha de 2010, Dadá fará outras revelações. O que se tem de concreto até agora são horas de gravações feitas por Raad e entregues no MPDF e na Polícia Civil de Brasília.
Dadá pensou em fugir, mas foi orientado pelo seu advogado e um procurador a permanecer e falar toda a verdade. Se isso acontecer, essa história ainda terá capítulos que vão ser remetidos a lembranças da operação Monte Carlo. O Palácio do Buriti está temeroso e já se sabe que algumas pessoas citadas na operação Monte Carlo estão tendo pesadelos e perdendo noites de sono.
Como todos sabem, Dadá é considerado um homem bomba e acuado pode explodir a qualquer momento. Vale a pena lembrar que nas gravações de Raad o pastor menciona o nome do bicheiro Carlinhos Cachoeira. E, segundo o deputado Michel, foi procurado pelo radialista Roberto Cavalcante, conhecido por Perdigueiro e também por atuar na Asa Norte no comando do jogo do bicho.
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