Foi aberto na tarde desta quarta (20), na Câmara Legislativa, processo de quebra de decoro parlamentar contra o distrital Aylton Gomes (PR).
Com três votos a favor, uma abstenção e uma ausência, os integrantes da Comissão de Ética da Casa decidiram investigar o colega.
Aylton já foi condenado na Justiça em segunda instância por improbidade administrativa. Ele é acusado pelo Ministério Público do Distrito Federal de participar do esquema de compra de apoio político desvendado na Operação Caixa de Pandora.
O deputado teve os direitos políticos cassados e deverá devolver quase dois milhões de reais aos cofres públicos a título de danos morais e de enriquecimento ilícito...
Depois da punição judicial, Aylton agora vai enfrentar um julgamento político que pode resultar em sua cassação de mandato. Essa penalidade, no entanto, dependerá do comportamento de seus pares. Aylton só será expurgado da Câmara se os colegas se sentirem pressionados a dar satisfação para a sociedade.
Se por um lado o contexto de eleições pressiona os distritais a serem eticamente mais austeros, por outro, os mantêm mais afastados do que nunca de seus postos de serviço. A maioria está em campanha, circunstância que pode dar sobrevida política a Aylton e a Benedito Domingos (PP), que também enfrenta uma ação por quebra de decoro.
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