O ex-governador José Roberto Arruda (foto) chega mais perto de seu principal objetivo em termos de imagem: desconstruir o impacto do vídeo em que aparece recebendo dinheiro vivo do então secretário Durval Barbosa. Arruda quer concentrar fogo em três pontos principais. Primeiro: o vídeo não é de 2009, ano em que foi divulgado, mas de 2005, quando Arruda não era governador, nem ocupava qualquer cargo no executivo. Segundo: como não estava no governo, o dinheiro não podia significar propina — e tanto não era que estava devidamente registrado na Justiça Eleitoral como receita de campanha. Era, portanto, lícito. Terceiro, enfim: laudo da Polícia Federal prova que o vídeo foi editado, o que não apenas o desqualifica como lança descrédito sobre todos os demais.
Para fechar o círculo
A manipulação do vídeo abre caminho para uma nova discussão, empreendida por Arruda antes mesmo da campanha eleitoral: os objetivos dos seus autores. É a tese de que os adversários políticos conspiraram para derrubar um governo que vinha obtendo altos índices de popularidade. Para fechar o círculo, Arruda conta com uma reportagem da revista Veja — foi capa — ligando Durval Barbosa ao PT.
FONTE: DO ALTO DA TORRE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.