quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Raad vai à direção da Polícia Civil e garante ser vítima de extorsão para evitar cassação



Crédito: Ronaldo de Oliveira
O deputado distrital Raad Massouh (PPL) esteve nesta manhã (21) na direção-geral da Polícia Civil do DF para registrar uma queixa de extorsão. 

Raad foi recebido pelo diretor-geral, Jorge Xavier. O distrital entregou quatro gravações de encontros com um pastor de Sobradinho II que teria lhe pedido uma quantia de R$ 2,7 milhões em troca do voto de três deputados pela absolvição dele na Comissão de Ética. 

O relatório do deputado Joe Valle (PSB), relator do processo na Comissão de Ética, será lido nesta tarde (21), com a provável recomendação da cassação do mandato de Raad. 

A expectativa é de que o relatório seja aprovado com o voto de Joe, Patrício (PT) e Dr. Michel (PSL). 

Raad entregou as gravações também ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em 13 de agosto. Neste momento, o distrital está sendo ouvido pelo delegado Luís Alexandre Gratão, diretor da Delegacia de Polícia Especializada (DPE). 

Antes de abrir uma investigação formal, Jorge Xavier vai conversar com integrantes do Ministério Público para saber quais procedimentos foram adotados no caso. 
  
O suposto pastor que conversa com Raad teria mantido vários encontros com o distrital. Essas tratativas foram gravadas pelo parlamentar. No começo, ele pedia R$ 1,3 milhão, segundo o relato de Raad. 

Depois dos depoimentos dos delegados Flamarion Vidal e Henry Peres, que confirmaram na semana passada as suspeitas contra Raad, o valor da extorsão teria subido para R$ 2,7 milhões. 

Raad é acusado de participar do desvio de uma emenda no valor de R$ 100 mil destinada a um evento em Sobradinho. Ele também é suspeito de ingerências para afastar o delegado Flamarion Vidal das investigações sobre os desvios da referida emenda de sua autoria. 

Nas conversas, o suposto pastor cita o nome dos deputados Agaciel Maia (PTC), Michel e Joe Valle. E afirmou que não adiantaria pagar pelo voto do corregedor, Patrício (PT), porque o parlamentar já estaria fechado pela cassação de Raad.

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