Chefe do Executivo não está obrigado a atender a reivindicação da categoria
Na última troca de comando na Polícia Civil, em 2012, muitos blogues cravaram Éric Seba como novo diretor da corporação. O cargo, contudo, acabou nas mãos de Jorge Xavier. Dois anos depois, Seba aparece novamente como o mais cotado para assumir o posto. Na noite da última quarta-feira, a Associação dos Delegados de Polícia Civil e o Sindicato dos Delegados da PCDF fizeram uma eleição e elaboraram uma lista dos três preferidos da instituição, a fim de encaminhá-la ao governador eleito, Rodrigo Rollemberg (PSB). Os delegados Maurílio de Moura Rocha e João Lóssio são as outras duas sugestões da categoria.
O socialista não tem obrigação legal de nomear nenhum deles. Na última escolha, no entanto, o chefe da Polícia Civil saiu de uma lista entregue a Agnelo Queiroz (PT) e abriu um precedente que, caso não seja seguido por Rollemberg, deixaria a tropa insatisfeita. Lóssio, o terceiro mais votado, foi candidato pelo PSDB a distrital no último pleito. Como o PSB estava com um discurso ensaiado durante a campanha de que não aceitaria ingerência política nas escolhas relativas à segurança pública, ele perde força na disputa. Maurílio é ligado ao titular da Câmara Legislativa e ex-delegado Dr. Michel (PP), mas tem um perfil mais técnico, o que agradaria o futuro ocupante do Palácio do Buriti.
O favorito, Éric Seba, mantém relação próxima com políticos importantes do PDT, partido da base de Rollemberg, como José Antônio Reguffe e Critovam Buarque — ambos com bom trânsito diante do futuro chefe do Executivo local. Apesar disso, ele foi agente na corporação e é coordenador da Região Metropolitana e, assim, é visto como um técnico. Tem a favor o fato de ter sido o mais votado e ser um nome capaz de unir a Polícia Civil. “É o mais respeitado e agrada tanto aos agentes como aos delegados”, revela um delegado, que preferiu não se identificar.
FONTE: CORREIOWEB
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