TRE considerou que a inelegibilidade de Maria de Lourdes Abadia valerá até 3 de outubro. Ela é candidata a deputada federal
Em sessão extraordinária na noite de ontem, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) considerou que a inelegibilidade de oito anos da ex-governadora Maria de Lourdes Abadia (PSDB), alegada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), só teria validade no período entre 3 de outubro de 2006 — quando ocorreu o 1º turno — e a mesma data de 2014. Como as eleições este ano são no dia 5 de outubro, para o TRE, Abadia está apta a concorrer no pleito ao cargo de deputada federal. A decisão ocorreu por unanimidade. O MPE antecipou que vai recorrer ao TSE.
Vice de Joaquim Roriz (hoje no PRTB), Abadia assumiu o governo quando o colega se afastou para disputar o Senado. Concorrendo à reeleição, ela foi acusada e considerada culpada pelo mesmo TRE por abuso do poder econômico e captação ilícita de votos em 2006. Na disputa, ela foi derrotada por José Roberto Arruda (hoje no PR). Nas eleições seguintes, a ex-governadora tentou concorrer ao Senado, mas teve o registro impugnado pelo MPE e indeferido posteriormente. Ela chegou a participar de parte da campanha, mas desistiu.
Este ano, a tucana registrou pedido de candidatura à Câmara dos Deputados e entrou na lista de 22 impugnações da Procuradoria Regional Eleitoral. A tese do Ministério Público Eleitoral é a de que a Lei da Ficha Limpa traz nova leitura ao caso e que Abadia deveria ser considerada inelegível por oito anos — período de uma legislatura no Senado, que serve de referência legal para as inelegibilidades). O procurador-regional Elton Ghersel defende que deveria ser considerado o fim do mandato e ela estaria inelegível até o fim de 2014.
Vice de Joaquim Roriz (hoje no PRTB), Abadia assumiu o governo quando o colega se afastou para disputar o Senado. Concorrendo à reeleição, ela foi acusada e considerada culpada pelo mesmo TRE por abuso do poder econômico e captação ilícita de votos em 2006. Na disputa, ela foi derrotada por José Roberto Arruda (hoje no PR). Nas eleições seguintes, a ex-governadora tentou concorrer ao Senado, mas teve o registro impugnado pelo MPE e indeferido posteriormente. Ela chegou a participar de parte da campanha, mas desistiu.
Este ano, a tucana registrou pedido de candidatura à Câmara dos Deputados e entrou na lista de 22 impugnações da Procuradoria Regional Eleitoral. A tese do Ministério Público Eleitoral é a de que a Lei da Ficha Limpa traz nova leitura ao caso e que Abadia deveria ser considerada inelegível por oito anos — período de uma legislatura no Senado, que serve de referência legal para as inelegibilidades). O procurador-regional Elton Ghersel defende que deveria ser considerado o fim do mandato e ela estaria inelegível até o fim de 2014.
FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/08/05/interna_cidadesdf,440719/ex-governadora-ficara-elegivel-dois-dias-antes-do-pleito-e-podera-concorrer.shtml
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.