domingo, 10 de agosto de 2014

POLÍCIA FEDERAL ABRE INQUÉRITO PARA INVESTIGAR GRAÇA FOSTER


PRESIDENTE DA PETROBRAS TERIA OMITIDO CONTRATOS COM EMPRESA DO MARIDO
Presidente Graça Foster, em depoimento na CPI da Petrobras
Presidente Graça Foster, em depoimento na CPI da Petrobras
A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar se a presidente da Petrobras, Graça Foster, omitiu do Senado informações relacionadas à compra da refinaria de Pasadena (EUA) e sobre a existência de contratos celebrados pela empresa de seu marido, Colin Foster, com a estatal.
O inquérito foi aberto após pedido do Ministério Público Federal encaminhado em junho, conforme informou a assessoria de imprensa da instituição. Antes disso, Graça Foster havia prestado depoimento à Comissão de Infraestrutura do Senado.
A presidente da Petrobras ainda pode responder a outro inquérito, que deve ser aberto na próxima semana, para investigar a denúncia de que teria combinado com senadores da base aliada na CPI da Petrobras as perguntas que lhe seriam feitas na comissão investigativa.
O MPF no Distrito Federal já abriu inquérito nas áreas cível e criminal para apurar essa suspeita – esse caso tem outros ex-diretores da estatal como alvo.
A assessoria da PF informou que este caso está em análise. A corporação não quis comentar o inquérito já aberto sobre o depoimento de Graça no Senado.
Nesta sexta-feira, ao defender a permanência de Graça Foster no comando da Petrobras, a presidente Dilma Rousseff afirmou que “não há qualquer processo que pese contra” a presidente da estatal.
O Ministério Público e a Superintendência da PF no Distrito Federal vão investigar se Graça Foster prestou informações falsas aos senadores, o que poderia configurar crime de falso testemunho. O alvo dessa apuração é o depoimento dela prestado em maio à Comissão de Infraestrutura do Senado.
Na audiência, Graça afirmou que o Conselho de Administração da Petrobras não teve responsabilidade na compra de Pasadena. Em 2006, o colegiado aprovou a compra de 50% da refinaria por US$ 360 milhões. Após litígio, a Petrobras adquiriu a segunda metade por US$ 889 milhões. O custo total do negócio foi de US$ 1,2 bilhão. (O Estado de S. Paulo)

FONTE: http://www.diariodopoder.com.br/noticias/policia-federal-abre-inquerito-para-investigar-graca-foster/

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