Majid al-Majid estava internado sob custódia da polícia e morreu de insuficiência renal
O saudita Majid bin Muhammad al-Majid, um dos homens mais procurados da Arábia Saudita, morreu neste sábado (04/01), em um hospital militar de Beirute. Ele sofria de insuficiência renal e estava em coma desde sexta-feira (03/01). Majid al-Majid era líder do grupo Abdullah Azzam Brigades, responsável pelo ataque a embaixada do Irã, no Líbano, em novembro, que deixou 23 mortos. Na época o grupo alertou que, se o Irã continuasse apoiando o governo Sírio, haveriam mais atentados.
Ele foi preso nesta semana pelo exército do Líbano e estava em local desconhecido antes de ser internado. Nesta sexta-feira (03/01), por meio de um exame de DNA a polícia do Líbano confirmou a identidade de al-Majid. As autoridades não deram detalhes de quando e onde al-Maji foi preso e apenas afirmaram que ele estava sendo interrogado em local secreto.
Agência Efe
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Reduto do Hezbolla é atingido por ataque à bomba na quinta-feira (02/01)
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Reduto do Hezbolla é atingido por ataque à bomba na quinta-feira (02/01)
O grupo liderado pelo saudita tinha fortes ligações com a Al-Qaeda e, em 2013, foi classificado como “terrorita” pelo Departamento de Segurança do Estados Unidos.
Novo atentado
Neste sábado (04/01), outro grupo ligado a Al-Qaeda assumiu a responsabilidade pelo atentado de quinta-feira (02/01), em um reduto do Hezbollah, em Beirute. O ataque matou a brasileira Malak Zahwe, de 17 anos e outras 4 pessoas.
A motivação dos ataques recentes que atingem o Líbano é o apoio dado por xiitas do Hezbollah ao governo da Síria.
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