quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

PASQUIM DA SEGURANÇA: A MÃO 'INVISÍVEL' QUE ACENDEU O ROJÃO


A mão que acendeu o 'rojão' não foi apenas a dos dois jovens que estavam na manifestação violenta no Rio, mas principalmente, daquelas pessoas e grupos que estão por trás dos anarquistas - Black Blocs.


A VÍTIMA


repórter cinematográfico da Rede Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade, de 49 anos.


O FATO

 
 

Santiago ficou gravemente ferido na cabeça na quinta-feira (6 de fevereiro) durante um protesto no centro do Rio. Foi atingido por um artefato, que lhe causou afundamento de crânio.

Inicialmente, e como sempre, a imprensa e determinados setores simpáticos a estes grupos semi-organizados - Black Blocs, disseram que o artefato que atingiu o cinegrafista era uma bomba de efeito moral lançada pela Polícia Militar. 



A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou nota repudiando . A Abraji informou que ainda não se sabia quem disparou o artefato – se policiais ou manifestantes. 




Logo depois, a tese de que os responsáveis eram os PMs caiu por terra, pois as imagens indicavam que era um artefato pirotécnico, e não uma bomba de efeito moral de uso exclusivo da Polícia Militar.








Posteriormente, Santiago teve morte cerebral anunciada na segunda-feira (10 de fevereiro) . Foi o primeiro caso de morte entre jornalistas atacados durante os protestos que, desde junho de 2013, acontecem no Rio e em outras cidades do país.



O INSTRUMENTO



O rojão é um artefato pirotécnico, de "Classe C", isto é, conta com estampido propiciado por uma quantidade de pólvora,  podendo ainda apresentar vara ou flecha.


EFEITOS DE UM ROJÃO NO CORPO DE UMA PESSOA









Este artefato pirotécnico tem sido utilizado pelos Black Blocs como "instrumento de guerra" contra os policiais que restabelecem à ordem pública nas diversas manifestações violentas ocorridas no Brasil.

OS ACUSADOS








FÁBIO RAPOSO BARBOSA




CAIO SILVA DE SOUZA



 A MÃO 'INVISÍVEL' QUE ACENDEU O ROJÃO



Os dois jovens são coautores do homicídio do cinegrafista Santiago Andrade, mas na verdade, os verdadeiros homicidas são aqueles que estão por trás desta organização criminosa denominada Black Blocs. 

A mão que verdadeiramente acendeu o 'rojão' não foi a de Caio de Souza!!!

Quem são os mandantes ou os verdadeiros autores deste homicídioSão aqueles que fomentam estas organizações, que pagam cento e cinquenta reais para cada manifestante violento. São aqueles que alocam os transportes para os manifestantes de periferia. São aqueles que distribuem máscaras e rojões nas praças. São aqueles que dizem que defendem os "direitos humanos" em seus gabinetes - mas mantém relações proibidas com estes grupos. São aqueles que querem acabar com a Polícia Militar, etc.



BLACK BLOCS




Taxados de vândalos e baderneiros por parte da grande mídia, presos e processados pelo Estado durante os protestos, os ativistas do Black Bloc são quase na totalidade militantes anarquistas das mais variadas classes sociais, níveis de escolaridade e faixas etárias. Entre eles estão professores, profissionais liberais, estudantes e trabalhadores em geral.

Black bloc (do inglês black, negro; bloc, agrupamento de pessoas para uma ação conjunta ou propósito comum) é o nome dado a uma tática de ação direta, de corte anarquista, empreendida por grupos de afinidade que se reúnem, mascarados e vestidos de preto, para protestar em manifestações de rua, utilizando-se da propaganda pela ação para desafiar o establishment e as forças da ordem

Black bloc é basicamente uma estrutura efêmera, informal, não hierárquica e descentralizada. Unidos, seus adeptos adquirem força suficiente para confrontar a polícia, bem como atacar e destruir propriedades privadas que representem a opressão gerada pelo capital.

O sítio black bloc 1. Sem sinal de animais ou lavoura, dois dos três casebres  usados pelos ativistas são encobertos pela vegetação 2. Fachada da única casa habitável. Lá, tudo precisa de reparos  3. A mesa comprida chega até a cozinha.  É usada para reun (Foto: Leonel Rocha/ÉPOCA)



























Os Black Blocs brasileiros seguem uma onda mundial. São uma manifestação tardia de um fenômeno que tem origem na Alemanha dos anos 1980 e, gradualmente, começou a aparecer nas manifestações de ruas pelo mundo. Primeiro, nos protestos antiglobalização dos anos 1990. Depois, como parte das mobilizações que se seguiram à crise econômica de 2008. Agora, quebram vitrines e enfrentam a polícia no Brasil. 

O cientista político canadense e ativista Francis Dupuis-Déri, da Universidade de Québec, afirma que os Black Blocs são mais uma tática que um movimento político, mais uma demonstração de rua que uma ideologia. Envolveram-se em protestos no Canadá, na Grécia, na Espanha e no Egito. “Estão se convertendo num fenômeno global, como a crise econômica”, diz Dupuis-Déri, autor de Who’s afraid of the Black Blocs? Anarchy in action around the world (Quem tem medo dos Black Blocs? Anarquia em ação através do mundo), livro que sairá nos Estados Unidos pela editora Between the Lines. 


TEMAS DAS MANIFESTAÇÕES DOS BLACK BLOCS NO RIO

“Não vai ter copa”, “Fora Cabral”, “PM assassina”, “Cadê Amarildo?”.






Reafirmam bordões do radicalismo e culpam a polícia por todo tumulto. Não importa se um policial ardia nas chamas de um coquetel molotov. O culpado era um PM, um infiltrado.


A pergunta que se faz é "a quem interessa desestabilizar o Governo do Rio? Ou a quem interessa desestabilizar a política de Segurança Pública do Rio? Ou a quem interessa desacreditar a Polícia Militar como instituição?"

Basta unir os temas acima, como bandeiras ou interesses políticos, que se chegará aos verdadeiros fomentadores das manifestações violentas no Rio de Janeiro.



APOIADORES
Os black blocs receberam apoio de instituições e partidos políticos. 




O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), que tem em seu gabinete um assessor que comanda uma ONG que se dedica a prestar assistência jurídica a manifestantes detidos - e não importa o que tenham feito, de vandalismo a ataques ao patrimônio público e privado - está agora às voltas para explicar sua relação com os mascarados. Ele próprio já reconheceu: as manifestações estão "fora de controle".


A MÃO QUE ACENDEU O ROJÃO NÃO FOI A DO JOVEM, MAS A DOS MANDANTES !!!






A morte do cinegrafista Santiago Andrade não pode ser em vão!



Estamos de olho!!!




POR Tenente Rajão

Um comentário:

  1. Lei nº 7.524, de 17 de julho de 1986
    Dispõe sobre a manifestação, por militar inativo, de pensamento e opinião políticos ou filosóficos.
    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,
    faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
    Art 1º Respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público.
    Parágrafo único. A faculdade assegurada neste artigo não se aplica aos assuntos de natureza militar de caráter sigiloso e independe de filiação político-partidária.
    Art 2º O disposto nesta lei aplica-se ao militar agregado a que se refere a alínea b do § 1º do art. 150 da Constituição Federal.
    Art 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
    Art 4º Revogam-se as disposições em contrário.
    Brasília, 17 de julho de 1986; 165º da Independência e 98º da República.
    JOSÉ SARNEY
    Henrique Saboia
    Leônidas Pires Gonçalves
    Octávio Júlio Moreira Lima

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