DO ALTO DA TORRE

Nova configuração na sopa de letrinhas

Começam a se articular as coligações para as eleições proporcionais. Já se sabe que a base de apoio do Buriti, engrenada na busca de reeleição do governador Agnelo Queiroz, terá ao menos duas chapas para deputados federais, uma com o PT e outra com o PMDB. É provável, inclusive, que sejam três. Repete-se a estratégia da eleição passada, quando também houve divisão administrada nos partidos do palanque de Agnelo. A composição das coligações, porém, deve ser diferente.

Evangélicos formam terceira coligação

O PMDB, que na eleição passada fechou com PRB, PTB e PCdoB, além do nanico PRP, deve agora mudar de sócios. O PTB deverá estar em outro lado e o PRB tem tudo para ficar na nova Frente Cristã, com PSC, Pros, PP e PTN. Isso elevaria para três as coligações da base do governo. 

PMDB já tem parceria desenhada

O PMDB tende a se compor com PEN, PTC e PHS. Na verdade, só dois candidatos peemedebistas a deputado federal já foram testados nas urnas: o distrital Rôney Nemer (foto) e o policial militar Néviton Pereira Júnior, que disputou a eleição passada e ficou na suplência. A eles se soma o atual secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, que nunca disputou eleições e agora tenta abrir espaço na já superlotada bancada da bala. 

Cada um com seu candidato

Os prováveis aliados do PMDB na coligação para a Câmara dos Deputados têm também candidatos preferenciais. São os casos dos atuais distritais Agaciel Maia, no PTC, e Alírio Neto, no PEN. Em ambos os casos, os candidatos deixaram a porta aberta para disputar a reeleição. Por enquanto, porém, o PMDB acredita que concorrerão mesmo a deputado federal. 

PSDB confirma candidatura própria

Aviso do ex-ministro Eduardo Jorge (foto), hoje presidente regional do PSDB: o partido terá, sim, um candidato próprio ao Buriti. A posição já está tomada, diante da sua prioridade, que é garantir um palanque para o presidenciável Aécio Neves no Distrito Federal. De acordo com ele, o PSDB já está nos procedimentos finais para lançar o nome que concorrerá ao governo brasiliense.

Alianças em negociação

Uma vez lançado o nome virá a etapa seguinte do cronograma fixado pelo partido, que é buscar o maior número possível de apoios. Eduardo Jorge já vem negociando com DEM e PPS.

Eles acham que é pura perseguição

Aliados do distrital Chico Leite andam irritadíssimos com a cúpula petista do Distrito Federal. Acham que é pura perseguição a prorrogação do prazo para inscrever candidaturas, que venceu na última sexta-feira, mas foi estendido para a semana que vem. É que só apareceu um inscrito para a vaga de senador, o próprio Chico Leite. O que a turma acredita é que a prorrogação só foi feita para permitir que o secretário Geraldo Magela também coloque seu nome. 

Sem plano B

Por enquanto, Magela só está inscrito como candidato a deputado federal. O mesmo fez o distrital Patrício, que não colocou seu nome para a reeleição. Também está inscrito só para federal o atual secretário de Saúde, Rafael Barbosa.

Quem quer ser

Inscreveram-se no PT 53 candidatos a deputado distrital, 12 candidatos a federal e um a senador, o deputado Chico Leite. Aliás, Chico Leite também colocou seu nome na lista da Câmara dos Deputados e da Câmara Legislativa. 

Rede quer unificar chapas

A seção brasiliense da Rede da ex-senadora Marina Silva fez ontem um apelo para que PSB, PDT e PSOL se “unam em defesa do Distrito Federal”. Só não disse quem deve ser o cabeça de chapa. 

Pesquisa genealógica

O presidente do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, lança hoje, na Embaixada de Portugual, livro em que recupera a trajetória de sua família A obra “Ribeiro Nardes – Uma família do Brasil” aborda a história dos Ribeiro Nardes, por meio, de uma pesquisa genealógica da família desde os anos 1500. É uma narrativa que tem início em 1540, no Brasil Colonial, nos antepassados portugueses dos Ribeiro Nardes, pela saga dos escravos indígenas, dos tropeiros, dos cristãos novos, dos bandeirantes. Além da saga dos Ribeiro Nardes, o livro aborda o entrelaçamento das famílias missioneiras.

FONTE: http://www.jornaldebrasilia.com.br/coluna/noticias/3/do-alto-da-torre/