quinta-feira, 14 de novembro de 2013

RAZÕES PARA A CRIAÇÃO DE UM PARTIDO POLÍTICO LIGADO A SEGURANÇA


 
RAZÕES PARA A CRIAÇÃO DE UM PARTIDO POLÍTICO LIGADO A SEGURANÇA
 
CARTA ABERTA AO CIDADÃO BRASILEIRO

Caro Cidadão Brasileiro,

O Brasil, hoje, é um país de grandes contradições, é grande e ao mesmo tempo pequeno! É verdade! O Brasil é grande em riquezas e em recursos naturais, e muito pequeno na qualidade de vida da maior parte de sua população.

Ao falarmos em qualidade de vida, devemos logo pensar na garantia da própria vida e no direito de ir e vir, de forma livre e segura.

Entre os direitos que devem ser tutelados pelo Estado, a proteção à vida é, por definição, o mais relevante. Por isso, a segurança pública deveria ocupar um lugar central nos debates políticos. Mas não é o que acontece hoje no Brasil. 

Ao contrário que diz os atuais governos, o Brasil possui números estatísticos superiores a Países que estão submetidos à guerra civil. A taxa de homicídios brasileira em 2012 ficou em 25,8 assassinatos por 100.000 habitantes a cada ano. O índice é três vezes maior do que o do Haiti e superior a países em situação calamitosa, devastados por conflitos internos, como Ruanda e Sudão.

Dois terços das vítimas são jovens de até 30 anos, o que torna o custo da violência ainda mais devastador: são milhares de famílias desfiguradas e milhares de pessoas que perdem a vida no auge da força produtiva. 

E o que vemos no cenário político? Políticos entram em nossas corporações, fazem 13 ou mais promessas – e não cumprem nenhuma - levam os nossos votos e de nossas famílias a cada eleição, e nada muda, mandato após mandato, gestão após gestão!

Percebemos que os políticos pouco entendem de segurança! Digo que fazem sempre a política de segurança “polícia e ladrão”. Isto mesmo! Aquela brincadeira de criança, que brincávamos! Era só um dizer: “eu sou polícia e você é ladrão.... corre, corre, corre... pois já, já, vou atrás de você”.

Para alguns políticos e governos, a segurança é tratada com a política “polícia e ladrão”. Acham que é só nomear um grupo de pessoas de um lado, para figurarem como policiais, pagam seus baixos salários e dão alguns equipamentos, e deixa-os a cargo de perseguirem os infratores da lei, simplesmente assim!

A segurança é tratada como política de governo e não Política de Estado! Entra o governo vermelho e diz que vai implantar a “polícia cidadã”. Vem o governo azul e diz que vai implantar a “tolerância zero”. E por aí vai... Os governos são especialistas em criar “slogans”, como se o problema da segurança, se resolvesse apenas com marketing!

Não temos no Brasil órgãos nacionais, com autonomia regulatória e executiva, ligado à Segurança Pública e à Proteção Civil. Estamos subordinados a um ministério – o Ministério da Justiça! Pasmem os Senhores! Este, geralmente chefiado por um político ou um burocrata, com formação jurídica, ligado aos direitos humanos. Ora, a segurança pública em nosso país, em nível nacional, é chefiada por uma pessoa que não faz parte da segurança pública?!!! Isto mesmo! Pasmem todos!!! Seria o mesmo que colocar um jogador de futebol, a frente da pasta da saúde, por exemplo.

E o Estado, os governos, os políticos, a imprensa, a sociedade civil organizada e todos nós cidadãos, assistimos o crescimento da violência e da criminalidade, de forma impotente, passivos, sem nenhuma reação!

O cidadão é a maior vítima da ineficiência das péssimas políticas públicas de Segurança em nosso País!

Não podemos e nem poderíamos ficar omissos diante de tanta falta de habilidade nesta área!

Por esta razão, nós, da área da Segurança, nos reunimos e propomos mudanças! Nós cansamos de levar políticos para dentro de nossas corporações e de tentar sensibilizar os governos, para as questões que afligem nossas instituições e nós, agentes da segurança, que executamos as nossas atribuições constitucionais.

Vemos que a política levada para dentro da segurança não resolve! Os números não mentem!

Estamos propostos a fazer o processo inverso. Queremos que a segurança entre de frente no sistema político brasileiro. Não podemos admitir mais que pessoas que nunca correram atrás de um bandido ou nunca socorreram uma pessoa num determinado incêndio, venha ditar os “seus achismos” em uma área tão sensível, que exige antes de tudo, vivência e experiência profissional.

A história política brasileira nos ensina o que uma ação de segurança, feita por pessoas sem a experiência técnica na área, pode resultar sérios prejuízos. No governo militar, os presos políticos eram colocados na mesma cela prisional, ao lado dos presos comuns. E o que isso resultou? A convivência destes dois grupos distintos, um intelectual e o outro operacional, fez com que surgisse, o crime organizado brasileiro, mas especificamente, os Comandos Vermelhos, Falanges Vermelhas, Amigos dos Amigos e PCCs da vida.

Portanto, vemos que a Segurança deve ser feita por quem entende de segurança. E isto inclui, não apenas a execução da segurança, como também, primordialmente, o planejamento das políticas públicas necessárias para a sua operacionalização. 

Estamos dizendo não aos teóricos, aos burocratas e aos demais políticos de plantão! Estes, apenas tiram proveito, da nossa triste realidade.

Estamos dizendo sim, para que o agente de segurança possa se tornar um vereador, um deputado estadual ou distrital, um deputado federal, um senador, um prefeito, um governador, e até quem sabe, um presidente da república. Só assim, teremos um exército de pessoas no mundo político, engajados com esta causa tão importante para a nossa sociedade.

A União Para a Defesa Nacional, não será mais um partido político. A UNIÃO se propõe a entrar no sistema político, não apenas para defender os direitos e garantias corporativistas de nossas instituições, mas sim, influir na qualidade das políticas públicas ligadas a segurança do cidadão.

Por esta razão, a UNIÃO, não será apenas o partido daqueles que fazem segurança, mas será, o de toda a população brasileira.

Este dia 20 de novembro de 2013, é sim um dia histórico para todos os brasileiros. É o dia em que a política nacional começa a perceber a Segurança como uma área vital em nosso País.
 

TENENTE RAJÃO – Membro Fundador e integrante da Executiva Nacional do Partido em Formação UNIÃO PARA A DEFESA NACIONAL

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