sexta-feira, 30 de maio de 2014

Eleições 2014: a procura de um vice


Partidos tem dificuldade de encontrar nomes para formar chapas

O limite para a realização das convenções e definições de composições partidárias que concorrerão nas eleições deste ano é o dia 30 de junho, mas, a pouco mais de um mês do fim do prazo, pouco se definiu em relação a pré-candidatura de vice-governadores na maioria das chapas ao Buriti. Até o momento, apenas duas, de um total de seis colocadas à mesa, anunciaram seus nomes: a do atual governador Agnelo Queiroz (PT), que manterá Tadeu Filippelli (PMDB); e a do ex-governador José Roberto Arruda (PR), que terá Liliane Roriz (PRTB) como aliada.
A indefinição ainda preocupa pré-candidatos como o deputado federal Luiz Pitiman (PSDB), que sofre com a falta de apoio do principal aliado tucano no Distrito Federal, o Democratas (DEM); e o terceiro colocado nas eleições de 2010, Toninho do PSOL, que espera até o final um posicionamento do PSTU sobre a indicação de um nome da esquerda radical.
À espera
Pitiman acredita que até o dia 28 de junho, quando ocorre a convenção do PSDB, a aliança que está sendo formada no âmbito nacional com o DEM e o Solidariedade (SDD) poderá ser repetida em Brasília. 
Toninho do PSOL afirma que manterá a linha que o levou ao terceiro lugar nas eleições de 2010, com 14% dos votos. “Estamos conversando com o PSTU e com o PCB. Com o primeiro, as conversas já estão mais adiantadas e o PSTU reivindica a vaga de vice-governador na nossa chapa, mas ainda não anunciou qual seria o nome. O PCB ainda depende de uma posição da Executiva nacional, que deve decidir até o final desta semana”, anuncia Toninho.
Única certeza
Sem a definição do PSTU, a única garantia sobre o perfil de seu provável vice é que ele será um quadro do movimento sindical. “Eles vão me oferecer um nome não tão conhecido, mas nem tão desconhecido também”, prevê Toninho.
Apesar de ainda negociar com os partidos, o pré-candidato diz que a vaga para concorrer ao Senado deverá ser do próprio PSOL e que estarão em debate apenas as vagas de suplente.
Em relação a composição das demais chapas, Toninho acredita que apenas com a proximidade das convenções é que haverá uma maior nitidez sobre quem vai estar com que para vice-governador e senador.
Um nome assediado
 Também na fila em busca de um vice-governador em sua chapa, o PSB de Rodrigo Rollemberg ainda negocia com outros partidos para definir quem comporá a chapa. A sigla que mais se aproximou dos sonhos socialistas é o PSD, do ex-governador Rogério Rosso. 
Presidente do PSD, Rosso acredita que a definição sobre com que coligará sua legenda sairá no final de semana. “Estamos passando por uma discussão interna para saber se vamos coligar ou lançar candidato próprio. As diretrizes para o DF já estão decididas e estamos abertos a conversar com as chapas que nos procurarem”, afirmou Rosso.
O presidente regional do PSD acredita que seja boa uma aliança com o PSB, mas lembra que sua legenda ainda tem muito assédio. “Existem muitos pontos convergentes entre os dois partidos. O PSD vê com bons olhos a aliança. Vejo como normal o assédio, pois somos um partido grande em relação ao tempo de televisão, que é muito importante para apresentarmos nossas ideias”, declara Rosso, que alerta a quem estiver interessado no seu partido: “O tempo do PSD é apenas para o PSD e não para outros partidos”.
O partido de Rosso é dono do terceiro maior tempo de televisão e rádio. A legenda tem direito a quase dois minutos na propaganda eleitoral. Por isso, o partido do ex-governado está sendo procurado.
Em conversa com PRB
A distrital Eliana Pedrosa foi uma das primeiras a se colocar como postulante ao Palácio do Buriti. Apesar de ainda não ter fechado quem fará parte de sua chapa, o PRB confirma que conversou com ela e que o nome do deputado federal Vitor Paulo chegou a ser sondado. Outro reforço à pré-campanha de Eliana pode ser o ingresso do pré-candidato a senador Alberto Fraga (DEM), que chegou a ser especulado para a vaga. Fraga chegou a se apalavrar com a aliança entre o PR e o PRTB, mas a indecisão sobre quem disputará o Senado, na chapa, não permitiu uma definição.
Saiba mais
O prazo para inscrição das chapas é até o dia 5 de julho, quando se encerra o prazo legal definido em lei.
As convenções que definirão os candidatos a todos os cargos e quais serão as coligações que cada partido fará, para estas eleições, devem ser realizadas entre os dias 10 e 30 de junho, como prevê a Justiça Eleitoral.
O PV ainda não oficializa, mas Eduardo Brandão, que foi candidato ao governo em 2010,  poderá ser anunciado como postulante ao Buriti, como o próprio ex-secretário de Meio Ambiente da gestão de Agnelo Queiroz chegou a anunciar em entrevista ao Jornal de Brasília.
A decisão pela disputa ao governo está condicionada a vaga de candidato ao Senado na chapa PT-PMDB.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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