quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A sindicalistas, Marina volta a prometer fim do fator previdenciário

Durante encontro com sindicalistas, em São Paulo, a candidata do PSB prometeu rever mecanismo que inibe aposentadorias precoces

Mariana Zylberkan
Marina Silva durante campanha em São Paulo - 24/09/2014
Marina Silva durante campanha em São Paulo - 24/09/2014 (Reuters)
Para rebater boatos da campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT), segundo quem Marina Silva pretende mudar a legislação trabalhista se for eleita, a ex-senadora reuniu-se com lideranças sindicais em São Paulo nesta quarta-feira. No encontro, voltou a prometer o fim do fator previdenciário – mecanismo criado no governo Fernando Henrique Cardoso que inibe aposentadorias precoces –, antiga reivindicação dos sindicatos.
"Sem demagogia, estamos dizendo que vamos revisitar o fator previdenciário para fazer justiça com o trabalhador. A corda sempre rompe pelo lado mais fraco, que nem sempre é a maioria. Dessa vez é a minoria", disse Marina, que na sequência alfinetou Dilma: "Essa campanha não apresenta programa de governo, quer que o povo assine um cheque em branco".
A candidata do PSB reafirmou o compromisso com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). "Queremos estabelecer um tripé para assegurar os direitos dos trabalhadores. Promover educação de qualidade por meio de programas como o Pronatec e permitir que recursos sejam aplicados adequadamente para o trabalhador se requalificar rapidamente após perder o emprego."
Estiveram presentes representantes da Força Sindical e da União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Ataque - Marina voltou a citar o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatásticas (IBGE) para atacar o governo de Dilma. Na última sexta-feira, o instituto afirmou que a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) referente ao ano de 2013 foi publicada com erro grave. A retificação alterou resultados antes divulgados sobre a evolução da desigualdade social no país. "Até o IBGE, que tem técnicos renomados, teve que passar por esse vexame."

FONTE: VEJA

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