quinta-feira, 15 de maio de 2014

Bandeira passada


Na reeleição de Lula, por exemplo, o país explodia em escândalos de corrupção, mas vivia a era dos avanços sociais e de melhoria na ascensão social. A corrupção era algo secundário pela opinião pública. Hoje, não. Há inflação, existe corrupção e o boom social já não encanta. Quem comprou carro zero tem quase sempre um oficial de justiça no seu encalço com mandado de busca e apreensão.  E, por fim, há uma enorme corrente dentro do PT que acha que é hora de se passar o bastão afim de que o partido se recicle e volte a ser a esperança de um país livre da corrupção. Na verdade, a presidente Dilma Rousseff está encantada com os prazeres do Poder que diz  sim ao seu projeto político de continuar presidente. Porém, dorme o tempo todo com fogo amigo batendo à sua porta e tem terríveis pesadelos à sua frente quando sonha com a ganância de Lula, que gosta de um tapete vermelhos estendido no chão para lhe dar passagem como chefe de Estado.

Desafios
Dilma tem pela frente três bombas-relógios em contagem regressiva e capazes de ejetá-la da cadeira presidencial que são: a Copa do Mundo, afinal um desastre em casa da seleção será fatal;  o desgaste natural de 12 anos de poder do PT; e um movimento sindical descrente do que vê com uma inflação que provoca arrepios no povo. E um fator importante: a corrupção, detectada pela primeira vez por todos os institutos de pesquisa como um fundamental para definir a eleição presidencial de outubro. 


FONTE: http://www.jornaldebrasilia.com.br/coluna/noticias/292/isso-e-mino-pedrosa/

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