#VaiTerManifestação

Vai ter copa sim. E também manifestação. Hoje foi a primeira prova disso.

Não acredito que será igual as de junho do ano passado quando centenas de milhares de brasileiros foram às ruas de forma espontânea protestar contra os altos gastos na copa e serviços públicos de péssima qualidade...

Os protestos de hoje são promovidos por grupos organizados. De esquerda, esquerda radical, direita, movimentos sociais e entidades de classe. Cada um com seu discurso e seu grau maior ou menor de radicalidade. Os protestos só irão surtir efeito se a população mesmo for para a rua. Sem serem conduzidos como rebanhos por movimentos políticos. Como massa de manobra. Vamos torcer pela Seleção Brasileira, como fazemos todos as copas, mas não vamos aceitar calados com o que fazem com o dinheiro público.

Bolsa-manifestante

O bolsa-manifestante dá direito a R$ 50, transporte e um pão com mortadela. É assim que alguns partidos de esquerda estão fazendo para tumultuar e amedrontar o cidadão de bem que busca um país melhor. Pagam jovens pagos para promover o quebra-quebra e o vandalismo.

Política do medo

Esta ação é a mais pura política do medo. Não se pode deixar contaminar e nem ser manobrado. É preciso repudiar. Até o direito de se manifestar querem tirar da gente, com a infiltração dos vândalos pagos, muitas vezes até com dinheiro público, ou de fundos partidários, que dá na mesma.

Instituto Dados

Pesquisa do Instituto Dados mostra que a tática do medo vem dando certo. Pergunta aos entrevistados se ele participaria ou não de manifestações durante a Copa do Mundo de Futebol ou durante as eleições deste ano, a maioria disse que não.

Medo da rua

Os que responderam que ficariam longe das manifestações somam 72,8%. Já 19,9% afirmaram que irão participar dos protestos. Mesmo sendo minoria, ainda é gente a beça e dá para fazer muito barulho. Outros 7,3% estão indecisos.

Mais jovens

Os mais jovens e com maior renda são os que mais querem ir manifestações. 32,8% dos entrevistados entre 16 e 24 anos disseram que vão às ruas, contra 58,1% que querem ficar longe dos protestos. Entre os que tem mais de 60 anos, apenas 8,1% vão protestar.

Levantamento

O Instituto Dados ouviu 3 mil pessoas entre os dias 26 de abril a 2 de maio em todas as regiões do Distrito Federal. A margem de erro é de 1,8%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE) sob o nº 00008/2014 e no TSE nº 00093/2014.

(Coluna Coletivo Político publicada na edição de 15 de maio de 2014, no Jornal Coletivo)

Fonte: Blog do CALLADO