sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Comerciais do medo miram eleitor de 2 a 5 salários mínimos

A campanha petista continuou a atacar Marina Silva, do PSB, na propaganda de rádio e TV para tentar mudar o voto de um segmento do eleitorado que tem renda familiar mensal de dois a cinco salários mínimos. Marina reagiu, dizendo que o PT deixou um diretor assaltar a Petrobras durante 12 anos. Dilma chamou Marina de leviana e lembrou que ela militou no partido por quase 30 anos.

O PT insiste na chamada campanha negativa contra Marina para aproveitar o tempo superior de propaganda que tem agora. No segundo turno, o tempo de propaganda se iguala para as duas candidaturas. É uma estratégia arriscada, pois pode atrair antipatia contra Dilma, mas o PT não vê alternativa.
As propagandas mais agressivas são feitas, principalmente, para tentar convencer a fatia do eleitorado que tem renda familiar entre dois e cinco salários mínimos. Na avaliação do partido, esse é um segmento que já votou em Lula e Dilma, que melhorou de vida, mas quer mais. A campanha do medo tenta dizer a esses eleitores que entende que eles queiram mais, mas que eleger Marina poderia colocar em risco o que já foi conquistado.
Outro tema do comentário no “Jornal da CBN” foi a rejeição do recurso de José Roberto Arruda pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O tribunal manteve indeferida a candidatura dele ao governo do Distrito Federal. A defesa de Arruda diz que vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal). Mas há um debate na campanha para que ele desista da candidatura e indique um substituto.
Caso o recurso no Supremo seja confirmado, deverá haver uma análise antes de 5 de outubro. O presidente do TSE, Dias Toffoli, pediu ao novo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que analise rapidamente um eventual recurso de Arruda. O TSE entende que indeferir a candidatura de Arruda é uma forma de não desmoralizar a Lei da Ficha Limpa.
O argumento da defesa é que Arruda só foi condenado por um órgão colegiado depois de ter pedido o registro da candidatura. Logo, poderia ser candidato. Mas o TSE avalia que a lei vale enquanto se dá a análise do registro da candidatura e que, portanto, Arruda não poderia concorrer. É uma mudança de jurisprudência para sanar uma brecha na Lei da Ficha Limpa. Se for ao STF, o destino provável de Arruda é ser derrotado.


FONTE: BLOG DO KENNEDY

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