quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Cientistas captam pela 1ª vez imagens de "diabo negro do mar"


  • Divulgação/MBARI
    Um exemplar de peixe-diabo negro, o Melanocetus johnsonii, de aproximadamente nove centímetros foi filmado a uma profundidade de 600 metros no cânion submarino de Monterrey, na Califórnia
    Um exemplar de peixe-diabo negro, o Melanocetus johnsonii, de aproximadamente nove centímetros foi filmado a uma profundidade de 600 metros no cânion submarino de Monterrey, na Califórnia
Cientistas do Instituto de Pesquisa do Aquário da Baía de Monterrey, na Califórnia, conseguiram filmar um exemplar do misterioso "diabo negro do mar", uma espécie de peixe abissal conhecida pelo nome científico Melanocetus johnsonii.

Segundo os pesquisadores da instituição, esta foi a primeira vez que este estranho e pequeno animal foi filmado em seu habitat natural. O peixe pode chegar a viver em uma profundidade de até 3 mil metros.

O exemplar filmado é uma fêmea de 9 centímetros que se encontrava a cerca de 600 metros da profundidade no cânion submarino de Monterrey, na costa californiana.

As imagens foram gravadas por um veículo operado remotamente batizado de Don Ricketts.

O "diabo negro do mar" tem uma antena que se ilumina graças a bactérias bioluminescentes, o que o ajuda a atrair suas presas. Elas acabam atraídas para suas temidas mandíbulas, repletas de dentes afiados.

As fêmeas podem medir até 20 centímetros, enquanto o macho é bem menor (pode ter cerca de 10% do tamanho de uma fêmea) e não pode sobreviver sozinho - ele se acopla à companheira como um parasita.

Para os que assistiram ao filme Procurando Nemo, da Disney/Pixar, este peixe é conhecido: ele aparece em uma cena perseguindo os protagonistas do desenho animado.
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Cientistas identificam mais de 180 espécies de peixes fluorescentes12 fotos

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Em estudo publicado na Plos One, cientista John Sparks do Museu de História Natural Americana em Nova york e seus colegas explicam que descobriram quase duzentos peixes biofluorescentes por acaso, quando estudavam corais. Usando câmeras especiais, que capturam luzes fluorescentes (que não são vistas a olho nu), em quatro experimentos, eles perceberam que vários peixes no fundo do mar brilhavam, e não só com a cor verde, a mais conhecida. A pesquisa foi feita nas Bahamas e ilhas Salomão. "Nós descobrimos que a luz biofluorescente é muito mais dispersa em termos de cores e padrões de fluorescência do que pensávamos", disse Sparks Plos One


FONTE: UOL

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