quinta-feira, 5 de junho de 2014

Decisões de última hora vão definir chapas para eleições no DF


As convenções partidárias que vão sacramentar as alianças começam na próxima semana. Mas o cenário indefinido para a maioria dos candidatos faz com que nomes de vice-governadores e de concorrentes a vagas ao Senado sejam escolhidos no fim de junho


O PT, legenda de Agnelo Queiroz, escolheu a chapa, mas falta definir os suplentes para o Senado (Antonio Cunha/CB/D.A Press - 11/4/14)
O PT, legenda de Agnelo Queiroz, escolheu a chapa, mas falta definir os suplentes para o Senado


Os partidos realizarão as convenções para escolher os candidatos entre 10 e 30 de junho. Esse é o prazo legal para os encontros políticos mas, diante do cenário intrincado da capital federal, a maioria das legendas marcou as reuniões regionais para o fim do prazo. A ideia é ver como rivais e possíveis aliados vão se posicionar antes de definir alianças e coligações. Os presidentes das siglas não querem tomar nenhuma decisão sem saber o destino dos outros partidos e, por isso, a maioria das convenções acontecerá entre 28 e 29 de junho, na reta final dos prazos eleitorais. Os líderes partidários reconhecem que a estratégia é adiar ao máximo os encontros, mas sabem que isso traz um risco. Afinal, em caso de impasses, haverá pouco tempo hábil para resolver questões pendentes.

Dos seis pré-candidatos ao Governo do Distrito Federal, só a chapa de Agnelo Queiroz (PT) está definida. Ele repetirá a dobradinha com Tadeu Filippelli (PMDB) e, no mês passado, os petistas escolheram o deputado federal Geraldo Magela como concorrente ao Senado. No grupo, faltam apenas os nomes dos dois suplentes de senador, o que devem ser definidos para o fim do mês. Já a formação das chapas majoritárias das outras cinco chapas ainda é um mistério e alguns dos pré-candidatos negociam para fundir os grupos e se fortalecer para a corrida eleitoral.

Arruda tem reunido aliados para discutir o nome do vice, depois que Liliane Roriz desistiu (Breno Fortes/CB/D.A Press - 6/3/09)
Arruda tem reunido aliados para discutir o nome do vice, depois que Liliane Roriz desistiu


Luiz Pitiman (PSDB), José Roberto Arruda (PR), Rodrigo Rollemberg (PSB), Toninho do PSol e Eliana Pedrosa (PPS) querem concorrer ao Palácio do Buriti, mas nenhum deles escolheu o candidato a vice-governador. A tendência é de que a definição dos nomes ocorra em cima da hora das convenções, para as decisões serem apenas referendadas durante os encontros partidários. Desses pré-candidatos, apenas Rollemberg e Arruda já fecharam os nomes para a disputa ao Senado. O PSB vai apoiar a candidatura de Reguffe (PDT) e Arruda estará com Gim Argello, que tentará a reeleição.

Rodrigo Rollemberg trabalha pelo apoio do PSD para ampliar tempo de televisão na campanha (Geraldo Magela/Agência Senado - 23/10/13)
Rodrigo Rollemberg trabalha pelo apoio do PSD para ampliar tempo de televisão na campanha


Cada partido tem liberdade para definir as regras gerais das convenções. As normas dessas reuniões políticas estão nos estatutos das agremiações. A Constituição Federal e a Lei nº 9.096/1995, conhecida como lei dos partidos políticos, garantem aos siglas plena autonomia para definir suas estruturas e regras de funcionamento. A maioria das convenções regionais será realizada depois dos encontros nacionais. Essa ordem natural é importante para que os partidos sigam nos estados as diretrizes definidas pelos comandos nacionais.


FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/06/05/interna_cidadesdf,430997/decisoes-de-ultima-hora-vao-definir-chapas-chapas-para-eleicoes-no-df.shtml

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