quarta-feira, 4 de junho de 2014

O grampo que compromete


A operação Átrio, da Polícia Civil do Distrito Federal, revelou um emaranhado de políticos e empresários com negociatas que levam até a autoridade parlamentar, deputado distrital Chico Vigilante, a ser investigada pela própria polícia que ele diz controlar. O bagre ensaboado desta vez foi fisgado em grampos telefônicos autorizados pela Justiça que fizeram revelar a estreita relação do parlamentar autoridade Chico Vigilante e o empresário construtor Paulo Octávio. O que parece é que Vigilante dormiu em serviço e disparou a falar assuntos de interesse econômico e empresarial que se mistura com escândalo de proprina e corrupção de funcionários públicos. A Gaeco investiga o parlamentar em segredo para não haver ingerência política. Qual seria a relação estreita entre a autoridade parlamentar, deputado distrital Chico Vigilante, e o empresário Paulo Octávio? Na cidade de Ceilândia, reduto eleitoral do Vigilante, foram abertos os portões para os grandes negócios de Paulo Octávio com as digitais dos dez dedos da autoridade parlamentar e as pegadas que deixaram rastros, podendo até levá-lo à cassação. São várias escutas telefônicas em que aparece a autoridade parlamentar Chico Vigilante. O escândalo que envolve bagres e tubarões parece ter se espalhado com a ajuda do ventilador e os grampos vão aparecer, pois os policiais que deixaram suas famílias durante dias e noites para se dedicar ao trabalho não aceitarão a mordaça e o bagre escorregadio desta vez está com a boca no anzol. 


FONTE: http://www.jornaldebrasilia.com.br/coluna/noticias/292/isso-e-mino-pedrosa/

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