quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Aécio: Pela campanha que fez, Dilma 'já é uma derrotada'

Candidato do PSDB diz que ex-presidente Lula "sai menor" da campanha "mais sórdida" desde a redemocratização

Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, concede entrevista coletiva em Belo Horizonte
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, concede entrevista coletiva em Belo Horizonte (Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo)
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, reagiu nesta quinta-feira com confiança à divulgação de pesquisa Datafolha em que aparece com 47% dos votos válidos, seis atrás da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT). É o primeiro levantamento em que a petista aparece com vantagem acima da margem de erro. Para o tucano, porém, a presidente “já é uma derrotada pela campanha que se permitiu fazer”. 
“As pesquisas servirão de entusiasmo para os companheiros que achavam que a coisa caminhava com naturalidade. A candidata oficial já é uma derrotada independentemente do resultado eleitoral, pela campanha que se permitiu fazer”, afirmou Aécio em entrevista no comitê de campanha do Rio de Janeiro.
Ao abordar os últimos episódios de baixaria contra a candidatura do PSDB, como as mensagens telefônicas enviadas para aterrorizar beneficiários do Bolsa Família e panfletos apócrifos com acusações injuriosas, Aécio ressaltou que é alvo de uma “campanha sórdida e criminosa” promovida pelo PT. “A responsabilidade vai vencer as informações caluniosas e criminosas que vem sendo disseminadas. Quem age de forma tão sórdida não está preparado para a democracia e teme o resultado das eleições. O Brasil não merece ter uma disputa desse nível”, afirmou.
Aécio lamentou a atuação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passou a promover atos de campanha para proferir as mais baixas apelações contra o candidato tucano. O presidenciável do PSDB avalia que o ex-presidente termina a campanha “como uma figura menor da política brasileira”. 
“O ex-presidente Lula sai dessa campanha como uma figura menor da política brasileira. Pelo que ele dizia de outros adversários, essas acusações são elogios, mas apenas o apequenam. É lamentável ver o ex-presidente da República se sujeitando a cumprir esse papel em uma campanha sórdida e criminosa”, afirmou.
Aécio pediu aos eleitores que se vistam com as cores do Brasil no domingo e disse ter certeza de que o “sentimento de mudança vai ser efetivado”. “Nas próximas 48 horas da reta vamos estar com os companheiros mobilizados. O sentimento de mudança vai ser efetivado no dia 26 de outubro”, afirmou. 
Diante da artilharia petista, Aécio pretende se defender de acusações caluniosas, mas promete ficar concentrado na apresentação de propostas até o fim da campanha. Nesta quinta-feira, ele reiterou compromissos com as mulheres e a educação no país. Prometeu manter creches abertas até 20h e garantir em lei que a licença-maternidade seja contabilizada somente a partir da data de alta de recém-nascidos que tenham de ficar hospitalizados.



FONTE: VEJA

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