Detalhamento da votação revela ainda triunfo de Frejat (PR) em Planaltina e mostra Agnelo (PT) fora da liderança em todas as cidades
A liderança de Rodrigo Rollemberg (PSB) no primeiro turno da corrida ao Palácio do Buriti foi incontestável. O socialista obteve a maior parte dos votos em 20 das 21 zonas eleitorais espalhadas pelo Distrito Federal. Na única em que ficou em segundo lugar, em Planaltina, perdeu por apenas 64 votos para Jofran Frejat (PR), seu adversário no próximo dia 26. O governador Agnelo Queiroz (PT), que tentava a reeleição, não venceu em zona nenhuma.
Rollemberg teve melhor desempenho na área central do DF: nas zonas que abrangem as asas Sul e Norte e a Vila Planalto, por exemplo, o ex-senador abocanhou quase 60% dos votos. Ele também contou com o apoio de maioria significativa dos eleitores do Cruzeiro, do Sudoeste, da Octogonal, do Lago Sul, do Jardim Botânico e de São Sebastião, segundo levantamento feito pelo Correio na base de dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Em Taguatinga, importante colégio eleitoral, o resultado surpreendeu a própria coordenação da campanha de Rollemberg, que não esperava votação tão expressiva e, por isso, tinha investido em ofensivas na localidade nos últimos dias de propaganda. Os 51,52% conquistados na cidade de maior atividade econômica do DF acabaram sendo encarados como uma boa surpresa, sobretudo porque Frejat parou nos 22,94% da preferência dos moradores.
Frejat, que entrou na disputa a 20 dias das eleições, deu-se melhor em áreas de maior influência do ex-governador José Roberto Arruda, de quem herdou parte dos votos. Além de vencer, por muito pouco, em Planaltina, o candidato do PR que desbancou Agnelo se aproximou do principal adversário em Ceilândia, em Samambaia, no Gama e em Brazlândia.
O máximo que o atual governador conseguiu foram 25,16% dos votos em uma das duas zonas do Gama. Ainda assim, ficou em terceiro no resultado. Somente em três zonas, ele chegou ao segundo lugar: na Asa Norte e na Vila Planalto (com 17,95% da preferência do eleitorado), na região do Cruzeiro e do Sudoeste (17,51% dos votos) e na Asa Sul e no Lago Sul (15,83%).
O melhor desempenho de Rollemberg no Plano Piloto, segundo o coordenador da campanha do candidato, Hélio Doyle, não surpreende. Pesquisas internas, acrescentou ele, indicavam esse cenário, inclusive o menor fôlego em cidades como Samambaia e Ceilândia. “No segundo turno, tentaremos aumentar a diferença onde ela foi menor”, diz Doyle.
Potencialidades
Nas próximas três semanas, Frejat não vai mirar em localidades específicas, segundo o coordenador da campanha dele, Ugo Braga. “Segundo turno é a hora do vamos ver. Cada candidato tem suas potencialidades em determinadas regiões, mas falaremos com o DF inteiro. Onde tiver voto, iremos”, afirma Braga, reforçando não ser momento de restringir a campanha a zonas específicas.
Atento às pesquisas de intenção de voto desde o início da campanha no DF, o cientista político Leonardo Barreto observa que a renda, a escolaridade e, consequentemente, o local de moradia influenciam a escolha do eleitor. “Quando Arruda estava no jogo, as regiões de maior renda e escolaridade registravam uma clara preferência por Rollemberg. Com a saída dele, prevaleceu o fator anti-PT e, assim, o voto no candidato do PSB se espalhou”, analisa.
Em Taguatinga, importante colégio eleitoral, o resultado surpreendeu a própria coordenação da campanha de Rollemberg, que não esperava votação tão expressiva e, por isso, tinha investido em ofensivas na localidade nos últimos dias de propaganda. Os 51,52% conquistados na cidade de maior atividade econômica do DF acabaram sendo encarados como uma boa surpresa, sobretudo porque Frejat parou nos 22,94% da preferência dos moradores.
Frejat, que entrou na disputa a 20 dias das eleições, deu-se melhor em áreas de maior influência do ex-governador José Roberto Arruda, de quem herdou parte dos votos. Além de vencer, por muito pouco, em Planaltina, o candidato do PR que desbancou Agnelo se aproximou do principal adversário em Ceilândia, em Samambaia, no Gama e em Brazlândia.
O máximo que o atual governador conseguiu foram 25,16% dos votos em uma das duas zonas do Gama. Ainda assim, ficou em terceiro no resultado. Somente em três zonas, ele chegou ao segundo lugar: na Asa Norte e na Vila Planalto (com 17,95% da preferência do eleitorado), na região do Cruzeiro e do Sudoeste (17,51% dos votos) e na Asa Sul e no Lago Sul (15,83%).
O melhor desempenho de Rollemberg no Plano Piloto, segundo o coordenador da campanha do candidato, Hélio Doyle, não surpreende. Pesquisas internas, acrescentou ele, indicavam esse cenário, inclusive o menor fôlego em cidades como Samambaia e Ceilândia. “No segundo turno, tentaremos aumentar a diferença onde ela foi menor”, diz Doyle.
Potencialidades
Nas próximas três semanas, Frejat não vai mirar em localidades específicas, segundo o coordenador da campanha dele, Ugo Braga. “Segundo turno é a hora do vamos ver. Cada candidato tem suas potencialidades em determinadas regiões, mas falaremos com o DF inteiro. Onde tiver voto, iremos”, afirma Braga, reforçando não ser momento de restringir a campanha a zonas específicas.
Atento às pesquisas de intenção de voto desde o início da campanha no DF, o cientista político Leonardo Barreto observa que a renda, a escolaridade e, consequentemente, o local de moradia influenciam a escolha do eleitor. “Quando Arruda estava no jogo, as regiões de maior renda e escolaridade registravam uma clara preferência por Rollemberg. Com a saída dele, prevaleceu o fator anti-PT e, assim, o voto no candidato do PSB se espalhou”, analisa.
FONTE: CORREIOWEB
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