terça-feira, 11 de novembro de 2014

Como ser um péssimo governador


AgneloPor Esdras Messias
O sentimento de cada cidadão que mora na capital de uma nação, além de ser absolutamente patriota, deveria ser a demonstração de amor incondicional à sua cidade e por ela externar seus cuidados zelando pelo patrimônio público e humano.
O orgulho de dizer que mora no centro das decisões do país que afetam milhões de vidas, está muito longe de acontecer no Distrito Federal. Alguns inescrupulosos egoístas defendem em seus viciosos círculos, que Brasília deveria ser desligada do DF, justamente para não vincular e veicular ao resto do país e mundo, os altos índices de criminalidade e o pior de todos, a desigualdade social que muda drasticamente de uma cidade para outras.
Ser governador da capital do país, significa carregar sob seus ombros a responsabilidade de tornar esta cidade um ícone de referência em qualidade de vida para todas as demais cidades Brasil afora. É trabalhar arduamente para que cada peça do quebra-cabeça seja encaixada com o mínimo de erros.
A receita para ser um péssimo governador vai contrária a toda demonstração de amor que a cidade merece. O primeiro aspecto é pensar equivocadamente que terá governabilidade se tiver dos 24 deputados distritais, 21 na sua base. E para isso abrir mão de avaliar histórico de seus comandados e fatiar o bolo gigante, inclusive, colocando mais fermento, aumentando o número de cargos em comissão em troca de apoio.
Soma-se ao primeiro aspecto, o fato de remanejar o recurso financeiro para setores que fogem das necessidades básicas de qualquer pessoa: saúde, segurança e educação. O gargalo que transforma o caixa positivo em negativo, está no interesse obscuro ou dependendo da ótica, explícito, em aplicar o dinheiro público em centenas de contratos emergenciais com empresas que foram doadoras em campanhas eleitorais, portanto, inexiste preocupação ao erário em virtude de compromissos que enojam àqueles que anseiam pelo respeito mútuo ao cidadão brasiliense e brasileiro.
Para ser um péssimo governador, basta rejeitar a aproximação com o povo que o elegeu, mostrar que o novo caminho vai do nada a lugar algum, apontar o dinheiro público para outros locais longe da realidade das cidades, fatiar o governo com parlamentares em troca de apoio na aprovação dos projetos que beneficiam agentes externos e por fim, encerrar seu governo com a demonstração explícita e vexatória de que não ama sinceramente a cidade que é espelho para o resto do país, não ama Brasília e sua gente.
Fonte: Politicando DF

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