terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Balanço da criminalidade no Distrito Federal é divulgado

Ceilândia, Taguatinga e Plano Piloto foram consideradas as regiões mais violentas

O novo secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Arthur Trindade divulgou na manhã desta terça-feira (13) o balanço da criminalidade no DF, isto comparando os anos de 2013 e 2014. De acordo com o secretário, as ocorrências que mais cresceram foram os crimes contra o patrimônio como roubo de veículos e roubo a pedestres. No ano de 2014 houve aumento de 15% em ocorrências policias, em contrapartida, os crimes violentos e contra a vida diminuíram. Ceilândia, Taguatinga e Plano Piloto foram consideradas as regiões mais violentas. 

Não foram só os roubos a patrimônios que aumentaram. Roubos e furtos dentro de transportes coletivos tiveram, também, um aumento significativo. Samambaia, Ceilândia e Recanto das Emas foram os mais afetados. O roubo de veículos aumentou quase 70% e as prisões por tráfico de drogas cresceram 11%. De acordo com Trindade, o foco dos assaltantes no roubo a pedestres são os telefones celulares, que podem ser vendidos ou trocados facilmente por drogas. 

Ainda foram anunciadas a criação da Subsecretaria de Gestão da Informação e a expansão da Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade). "A Ciade trabalha com o número básico de operadores. Nós não podemos nos contentar com o básico. O número de atendentes irá aumentar para atendermos melhor a população", explica o secretário. 

O comandante geral da Polícia Militar, Florisvaldo F. César, informou que o plano de carreira aprovado pela corporação, que está em trâmite no Congresso, e deve ser liberado ainda este ano. Nela estão inclusas as medidas para valorização do profissional. O militar irá avaliar a efetividade de cada posto policial e os que estiverem ajudando a combater efetivamente a criminalidade irão permanecer.

Dados
Roubo a veículos: De 4.214 em 2013 para 7.124 em 2014.  2,9 mil ocorrências a mais.
Roubo a transeuntes: De 19.533 em 2013 para 31.615 em 2014. 12 mil ocorrências a mais.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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