sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Goela abaixo


A dificuldade que a equipe do novo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, está encontrando para dar início a um projeto chamado “Brasília nos Trilhos” não está só apenas na questão financeira. O mais grave é a política de oposição, que está aproveitando a fragilidade econômica para pressionar o governo em busca de cargos estratégicos que alimentem os lobos famintos nas “tetas” do Palácio do Buriti. Nos bastidores, foi forte a pressão sobre a presidente da Casa, Celina Leão (foto), na escolha do primeiro secretário. Um cargo estratégico, responsável pela administração que cuida de todos os contratos privados e contratações de servidores. Celina Leão, com toda a cortesia, negou, disse que o cargo não estava à altura dos pretendentes. Em seguida, foi indicado para o cargo Valério Neves, fiel escudeiro do ex-governador Joaquim Roriz e parceiro da administração do cemitério do Campo da Boa Esperança. A deputada Celina Leão, em saia-justa, foi forçada a nomear Valério. 


O guardião dos túmulos 

Conhecedor profundo dos porões do Palácio do Buriti, Valério Neves, novo primeiro secretário da Câmara Legislativa, sempre atuou como braço direito do ex-governador Joaquim Roriz, fazendo a ponte com o “presidente” do PRTB, Luiz Estêvão. Valério é considerado a alma na administração do Cemitério Campo da Boa Esperança, em Brasília, apesar de não ter o nome figurando em contratos públicos. Também figura como uma espécie de guarda-chuva para políticos em negócios com a iniciativa privada. Recentemente, teria se unido ao advogado Eri Varela na armadilha em que o candidato ao GDF José Roberto Arruda dizia ter o controle do Judiciário que julgava seu processo de impugnação a candidatura. O encontro foi gravado e Valério era um dos coordenadores da campanha de Arruda. A armadilha culminou com a derrota do ex-governador no TSE, tornando-o inelegível. 

FONTE: MINO PEDROSA

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