Brasília comemorou neste 21 de abril, 54 anos de fundação com muita festa na Esplanada dos Ministérios e o governo gastando cerca R$ 12 milhões de reais, para pagamento da estrutura e artistas dos mais variados gostos. Entretanto, a festa que foi regada de muita animação e atrativos, faltou um pouco de alegria em face da violência que tomou conta desta cidade, que já foi chamada de Capital da Esperança, sem que o Governo do Distrito Federal, encontre uma solução para eliminar esse mal, que preocupa todos os segmentos da sociedade da Capital da República.
O presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires, em conversa com este repórter, disse que já foram mobilizadas todas as autoridades da área de segurança e parlamentares, e que foram feitas audiências com empresários, onde foi elaborado um documento com sugestões entregues ao Secretário de Segurança Pública, ao Ministério da Justiça e à Presidência da República, mas até o momento não receberam resposta positiva frente as sugestões. Mesmo com as ações e o esforço da Secretaria de Segurança Pública, o que está sendo feito não tem tido a eficácia esperada, pois a situação se agrava e se torna insuportável a cada dia.
Para o presidente da ACDF, são centenas de lojas fechadas por falta de segurança e que segundo ele, muito em breve, os empresários irão se mobilizar para que Brasília pare e chame a atenção do Governo Federal, com a mídia mostrando a situação em que se encontra a Capital Federal, sede do Poder Central e das Embaixadas de países acreditadas no Brasil.
Eu particularmente, não vejo a curto prazo qualquer solução para o problema, pois além de ser incompetente, o governador Agnelo Queiroz, está mais preocupado com a sua reeleição, difícil de acontecer, já que nada fez neste três anos e meio para acabar com esse câncer que assusta todos nós, que é a violência desenfreada na Capital da República.
A festa dos 54 anos teria sido bem melhor, se esse problema da violência tivesse sido extirpado do nosso meio, mas este governo nada fez para que isso acontecesse.
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