sábado, 6 de setembro de 2014

Marina se queixa da ofensiva dos adversários e acusa PT de perseguição

Candidata do PSB ao Planalto, Marina se queixa da ofensiva dos adversários
Marina Silva (PSB) voltou a adotar uma postura defensiva contra as críticas recebidas dos principais oponentes. “Os nossos adversários fazem uma campanha de difamação, de destruição do processo político legítimo que os brasileiros estão fazendo para realizar a mudança”, lamentou. A candidata à Presidência inaugurou na tarde de ontem um comitê de campanha em Guarulhos (SP). Mais cedo, em entrevista à rádio CBN, a socialista se queixou da revelação de suposto R$ 1,6 milhão que teria recebido ao dar palestras nos últimos três anos. “Isso é um factoide que o PT está criando, uma atitude lamentável, uma verdadeira perseguição em todos os níveis”, queixou-se.

Marina se disse investigada por “CPIs paralelas e informais, que vasculham a minha vida”, e tachou os adversários de desesperados. “Eles são tão grandes e poderosos que conseguem ocupar todos os espaços para dizer inverdades a meu respeito. Eu não tenho a mesma estrutura que eles têm”, completou. Na quinta-feira, Marina já se queixara “de uma mentira que está se espalhando pelo Brasil”: a de que, caso eleita, acabaria com o Bolsa Família.

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves (MG), participou de uma caminhada pelo centro de São Leopoldo (RS); depois, foi à feira agropecuária Expointer, uma das maiores da América Latina. “O setor precisa da parcerias com o governo para aumentar a competitividade”, analisou, antes de anunciar medidas como a simplificação tributária e um “choque de infraestrutura”, com investimentos em portos, ferrovias e hidrovias. Apesar das safras recordes dos últimos anos, o tucano não poupou os governo petista: “Os problemas começam da porteira para fora”.


Economia

Aécio criticou ainda o legado do PT para a economia do Brasil: “Uma inflação ultrapassando o teto da meta, uma recessão no país e uma perda da nossa credibilidade para os investidores”. Ele também não poupou o indicativo dado por Dilma Rousseff (PT) de que não manterá o ministro da Fazenda, Guido Mantega, caso seja reeleita (leia mais na página 4). “A partir de hoje, o Brasil não tem mais ministro da Fazenda.” A queda de Mantega também havia sido abordada por Marina, mais cedo: “Talvez seja tarde para o movimento que ela (Dilma) está fazendo”, criticou. Aécio não deixou de falar da candidata do PSB. “Precisamos saber qual Marina é candidata hoje: a que lá atrás votava contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e contra o Plano Real? Ou a de hoje, que apoia estes pilares da macroeconomia do PSDB?”, cutucou.

FONTE: CORREIOWEB

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