terça-feira, 22 de abril de 2014

Frequentadores do Taguaparque se preocupam com riscos de choques elétricos

Usuários da área de lazer reclamam da falta de alertas nas proximidades das torres de distribuição de energia. CEB trabalha no local para substituir as estruturas metálicas pelas de concreto

Novas estruturas de concreto instaladas pela Companhia Energética de Brasília no Taguaparque: falta de sinalização na parte interna (Lula Lopes/Esp. CB/D.A Press)
Novas estruturas de concreto instaladas pela Companhia Energética de Brasília no Taguaparque: falta de sinalização na parte interna


A falta de sinalização de alerta contra choques elétricos no Taguaparque, no Pistão Norte, faz com que frequentadores evitem determinadas áreas. Os usuários do local reclamam que postes de concreto, instalados desde maio pela Companhia Energética de Brasília (CEB), oferecem riscos. Insatisfeitos, pedestres e ciclistas perdem espaço para o canteiro de obras da empresa responsável pela retirada das antigas torres metálicas de distribuição de energia. As enormes estruturas de aço são substituídas por outras com a base feita de concreto.

O servidor público Francisco Bernardo, 58 anos, desconfia dos riscos. “Esses cabeamentos podem trazer problemas para quem usa o espaço. Eu, que gosto de correr, não sinto segurança alguma em passar próximo a esses postes. Em períodos de chuva, então, o risco pode ser ainda maior”, avalia o servidor Francisco Bernardo, 58 anos.

As adjacências do Taguaparque também acumulam reclamações por causa das torres. Ao contrário do que acontece dentro do complexo, apenas as estruturas localizadas fora da área de lazer recebem faixas com avisos de cautela. “Ninguém precisa ser técnico para imaginar o tamanho do risco que a gente corre”, reclama o administrador de empresas Charles Guerreiro, 45 anos. “Falta sinalização e fitas isolando a área para que as pessoas não ultrapassem ou se aproximem dessas estruturas”, queixa-se.

Em uma calçada próxima ao parque, máquinas e operários tomaram o espaço destinado ao lazer. No canteiro, as torres de concreto ficam empilhadas e preocupam a comunidade. Sem muitas alternativas, ciclistas se arriscam no acostamento do Pistão Norte. “Costumava pedalar por ali, mas isso se tornou inviável. Com essas torres sendo erguidas, fica perigoso percorrer a trilha”, afirma o servidor José Bonifácio, 46 anos. Mesmo passar por debaixo dos cabos de condução de energia deixa pedestres receosos. “Não tenho muita alternativa. Ou passo por aqui ou fico em casa”, lamenta o autônomo Alessandro Lopes, 22.


FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/04/22/interna_cidadesdf,424056/frequentadores-do-taguaparque-se-preocupam-com-riscos-de-choques-eletricos.shtml

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