Menino de 1 ano e 11 meses teria sofrido espancamento e abuso sexual.
Professor de jiu-jítsu foi detido no dia 1º de abril, mas nega acusações.
O Tribunal do Júri de Taguatinga, no Distrito Federal, decretou a prisão preventiva do professor de jiu-jítsu Daryell Dickson Menezes Xavier, acusado de matar o enteado de 1 ano e 11 meses. O órgão acatou denúncia do Ministério Público, que diz que o homem teria espancado e abusado da criança. Até então, ele estava detido por causa de um mandado de prisão preventiva.
A morte ocorreu no final de março. A criança foi internada no dia 27 no Hospital Anchieta, em Taguatinga, e morreu dois dias depois. Médicos haviam sido informados que a vítima teria sofrido uma queda. Servidores da unidade de saúde, no entanto, acionaram a polícia após constatarem que os ferimentos não eram compatíveis com os de uma queda.
“A ação de traumatismo foi contundente e a força exercida foi muito grande. Só uma pessoa com porte grande e conhecimento de técnicas, como o padrasto, que era lutador de jiu-jitsu, saberia dar”, disse a delegada da 38ª DP Tânia Soares. “A criança também tinha uma fissura no ânus, não se sabe se proveniente de abuso sexual, já que constipação também dá fissura”.
Xavier se apresentou à polícia dois dias após a morte, quando já era considerado foragido. Ele se recusou a falar durante o depoimento. Depois, foi levado para o Departamento de Polícia Especializada (DPE) no Plano Piloto.
Segundo a delegada, no sábado, a mãe deixou o bebê com o lutador e saiu. Pouco depois, ele ligou dizendo que o menino estava tendo convulsões e alegou que ele havia caído. Os dois levaram o bebê ao hospital.
A delegada afirmou que o homem não compareceu ao velório. “O padrasto passou a ser o principal suspeito pelas contradições e pela versão dos familiares. Fomos juntando e verificamos que ele foi a única pessoa que esteve em contato com a criança. Não houve queda da própria altura, ele não caiu em casa, na escola”, disse a delegada. “Já tem um mandado de prisão e estamos à captura dele. Ele se encontra foragido.”
Em um protesto ocorrido em abril em frente ao tribunal, a avó materna do menino, Márcia Valéria, pediu que que o acusado seja condenado à pena máxima pelo crime. "A gente quer Justiça, pena máxima, que ele fique o máximo de tempo possível na cadeia. Queremos que as leis sejam mais rígidas", declarou.
FONTE: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/04/tjdf-decreta-prisao-preventiva-de-padrasto-acusado-de-matar-bebe.html
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