quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Governador eleito no DF reforça promessa de cortar 50% dos cargos comissionados

Administrações Regionais serão o principal alvo do governador eleito no DF


Equipe de transição de Rodrigo Rollemberg acredita que a redução de cargos trará "eficiência" para a administração públicaMarcos Oliveira/Agência Senado
O governador eleito no DF Rodrigo Rollemberg (PSB) prometeu durante sua campanha cortar cerca de 5 mil cargos comissionados existentes atualmente no Distrito Federal. Ele ainda não sabe de quais áreas cortará trabalhadores para enxugar a máquina pública, mas garante que o novo quadro trará um melhor funcionamento dos órgãos.
O coordenador-geral da equipe de transição de Rollemberg, Hélio Doyle, declarou ao R7 DF que o desafio será grande, mas que a redução de cargos comissionados será feita a qualquer custo.
— Hoje o Distrito Federal tem 10 mil cargos comissionados, ele [Rollemberg] prometeu reduzir em 50%, pode ser que seja mais ou menos [de cinco mil cargos extintos], mas isso vai ser feito. Contudo, ainda vamos avaliar onde é possível cortar.
O principal alvo de Rollemberg são as administrações regionais que, segundo Hélio Doyle, hoje não passam de “cabides de emprego”.
— A gente sabe que nas Administrações Regionais dá para cortar bastante, mas não o suficiente para chegar a esse número. A gente não tem a clareza do que precisa efetivamente [cortar] nas secretarias, mas é claro que tudo vai ser feito sem prejudicar nosso serviços, que hoje é muito dependente de comissionados.
A equipe de transição de Rollemberg espera economizar, no mínimo, R$ 50 milhões mensais com o corte de servidores comissionados nos órgãos do Governo do DF.  Mas, ressalta que o mais importante é trazer eficiência para a máquina pública.
— Quando você tem funcionários demais, com apadrinhados políticos trabalhando mal, você tem baixa produtividade. Queremos um governo eficiente. Hoje, o cara diz que não vai trabalhar porque é membro de partido e esse tipo de coisa. Então, não é só uma questão de economia, mas também a eficiência da máquina pública.

FONTE: R7

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